Abstract
A filosofia de Sartre é reconhecida pela defesa irrestrita da liberdade: a purificação absoluta do campo transcendental fundamenta O Ser e o Nada. Mas essa obra gerou uma série de críticas devidas à dificuldade para passar ao plano concreto e descrever a sociedade e a história. Esse artigo tem por objetivo colocar em relevo a situação, contrapartida da liberdade e, desse modo, mostrar que nos anos 40 Sartre amplia a noção de situação, ou engaja a liberdade, permitindo a passagem da ontologia à história