Princípios

ISSNs: 1415-7888, 0104-8694

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  1. O mundo-fronteira.Paulo Eduardo Arantes - 2022 - Princípios 29 (60):10-32.
    Paulo Arantes explora a imagem original de fronteira que nasce com a modernidade e reflete sobre seus desdobramentos na atualidade geopolítica. O ponto de partida é a tese do sociólogo polonês Zygmunt Bauman de que os atentados de 11 de setembro de 2001 teriam marcado o fim simbólico da “era do espaço” e inaugurado uma era de vulnerabilidade permanente que ele denomina “terra de fronteira global”. Arantes recupera a teoria schmittiana de “nomos da terra” para explicar a transformação em curso. (...)
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  2. A palavra de Carl Schmitt.João Arrosi - 2022 - Princípios 29 (60):84-102.
    Este ensaio tem como tema principal a figura do nómos em Carl Schmitt, seu aparecimento a partir da noção de ordenamento concreto, sua evolução e sua estrutura. Essa figura surge discretamente em meio a um momento de inflexão no pensamento do jurista alemão, desdobra-se como ordenação do espaço territorial e, por fim, se conforma numa estrutura modal triádica (tomar – dividir – pastorear) que expressa a origem e o fundamento do direito. Ao final do ensaio, uma questão de fundo – (...)
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  3. Representação e identidade em Carl Schmitt.Cássio Benjamin - 2022 - Princípios 29 (60):131-147.
    A questão da representação é central para Carl Schmitt. Em mais de um escrito, tal questão é analisada com detalhes. Além disso, é um tópico recorrente em intérpretes da obra schmittiana. Nosso propósito nesse artigo é voltar à elaboração da noção de representação em Schmitt. Veremos como ele apresenta tal noção, principalmente em sua Teoria da Constituição. A partir da exposição da análise schmittiana, realizaremos uma crítica ao modo como ele elabora tal ideia, apresentando uma maneira distinta de ver a (...)
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  4.  2
    O cosmopolitismo em questão: Habermas versus Schmitt.Roan Costa Cordeiro - 2022 - Princípios 29 (60):235-253.
    Este artigo propõe investigar o confronto de Jürgen Habermas com Immanuel Kant e Carl Schmitt sobre os fundamentos de um projeto jurídico-político cosmopolita. Para isso, percorrendo o trajeto de Habermas entre A inclusão do outro (1996) e Sobre a constituição da Europa (2011), explora-se como ocorre esse enfrentamento e qual seu papel estratégico na conformação de um modelo jurídico-político pós-nacional. Diante disso, nota-se que Habermas, ao reivindicar o legado kantiano, tem de enfrentar os contrapontos teóricos levantados pelo pensamento de Carl (...)
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  5. À sombra de Weimar: Sobre o conceito de Estado Total em Carl Schmitt.Felipe Alves da Silva - 2022 - Princípios 29 (60):64-83.
    O artigo examina o conceito schmittiano de Estado total, usado para descrever o Estado social weimariano que intervém em todas as esferas da vida humana, superando a divisão entre Estado e sociedade. Trata-se para Schmitt de um Estado total por fraqueza – pois não consegue frear as demandas sociais e fazer frente ao pluralismo de interesses partidários –, daí sua aposta em um Estado total de qualidade e energia, capaz de despolitizar a sociedade e de sobrepor-se aos interesses de grupos (...)
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  6. The End of Law: Carl Schmitt in the Twenty-First Century.Felipe Alves da Silva - 2022 - Princípios 29 (60):437-446.
    Resenha de Scheuerman, William E. The End of Law: Carl Schmitt in the Twenty-First Century. 2. ed.. London/New York: Rowman & Littlefield, 2020. 343 p.
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  7.  2
    Adorno et l’improvisation du jazz : entre travail et utopie.Frederico Lyra de Carvalho - 2022 - Princípios 29 (60):416-435.
    Comme toute manifestation ou objet soumis à la critique de la dialectique négative, l’improvisation dans le jazz oscille, selon le point de vue d’Adorno, entre deux extrêmes. D’un côté, elle est tournée vers un mimétisme du mode de travail du monde capitaliste, de l’autre, elle porte une puissance utopique. Le philosophe a identifié la contradiction entre travail et utopie dans le matériau musical, mais il n’est pas allé jusqu’au bout de ses analyses. Dans cet article, nous tenterons de poursuivre l’examen (...)
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  8. O caráter político da jurisdição constitucional: uma abordagem a partir de Carl Schmitt.Cláudio Ladeira de Oliveira - 2022 - Princípios 29 (60):163-189.
    Neste artigo, analiso o modo como Carl Schmitt define a natureza política da jurisdição constitucional a partir de seus trabalhos redigidos nos anos derradeiros da República de Weimar: “O Conceito do Político” e “O Guardião da Constituição”. Tento contrastar suas respostas com abordagens algumas contemporâneas. Em especial, sua tese sobre a diferença entre a “alta política” e “política secundária” são imprescindíveis para compreender sua defesa de uma concepção de Estado de Direito respeitosa à “separação de poderes” e sua posição quanto (...)
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  9.  2
    O enigma do corpo e o delírio da visão em Merleau-Ponty.João Carlos Neves de Souza E. Nunes Dias - 2022 - Princípios 29 (60):323-338.
    O artigo investiga a noção de corporeidade apresentada por Merleau-Ponty em O olho e o espírito. Na crítica aos modelos filosóficos constituídos pela filosofia reflexivas e seu modo de compreensão do corpo, Merleau-Ponty evidencia, ao longo de O olho e o espírito, a reflexividade corporal a partir da noção de estesiologia e suas consequências filosóficas. Enfatiza, no contexto de sua nova ontologia, o enigma do corpo e o delírio da visão, a partir da duplicidade do sentir. Aproximando-se da arte e (...)
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  10.  2
    Reflective Equilibrium and the Principles of Logical Analysis: Understanding the Laws of Logic.Acácio Ferreira & Marcos Silva - 2022 - Princípios 29 (60):447-455.
    Resenha do livro Reflective Equilibrium and the Principles of Logical Analysis de Jaroslav Peregrin e Vladimir Svoboda publicado em 2017.
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  11.  1
    Sartre sob a mira do estruturalismo: antropologia filosófica versus antropologia estrutural.Gustavo Fujiwara - 2022 - Princípios 29 (60):255-282.
    O artigo em tela busca apresentar o embate entre, de um lado, a antropologia filosófica de Sartre e, de outro, a antropologia estrutural de Lévi-Strauss. Para esta lida, trazemos à baila o díptico Sartreano Questions de Méthode (1957) e Critique de la Raison dialectique (1960) e a obra levistraussiana La pensée sauvage (1962). Através deste confronto, objetivamos especificar a referida antropologia de Sartre e o modo ela, em pleno “vórtice estrutural”, responde à questão da estrutura.
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  12.  2
    Carl Schmitt e o pós-marxismo: O caso Chantal Mouffe.Deyvison Lima & José Maria Arruda - 2022 - Princípios 29 (60):213-234.
    O artigo investiga a proposta de releitura da teoria da democracia e do conceito do político feita pela filosofia belga pós-marxista Chantal Mouffe. O objetivo é analisar os argumentos da autora e a reabilitação do tema do conflito como constitutivo da democracia. Após a virada consensualista, procedimentos e princípios racionais passaram a reger a instituição do politico através de concepções deliberativas acerca da democracia, marcadas pela neutralização do conflito e identificação entre política e moral. Na contramão desse movimento, Mouffe promove (...)
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  13. Método Dialético, História e Transcendência, no Sistema Filosófico de Henrique de Lima Vaz.João Augusto Anchieta Mac-Dowell - 2022 - Princípios 29 (60):358-380.
    O artigo apresenta uma visão de conjunto do pensamento de Lima Vaz, a partir de seu método original, caracterizado por seu cunho rememorativo, dialético e sistemático. Ele é aplicado particularmente na Antropologia Filosófica e na Ética, sintetizando a categoria de história com a de transcendência, superando assim a crise do pensamento moderno à luz da práxis ética.
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  14. Teologia Política e Constituição da Ordem: Carl Schmitt e a Filosofia de Estado da Contrarrevolução.Argemiro Cardoso Moreira Martins & Caio Henrique Lopes Ramiro - 2022 - Princípios 29 (60):103-130.
    O objetivo deste trabalho é desenvolver uma reflexão a respeito da leitura feita por Carl Schmitt dos intelectuais católicos como filósofos de Estado da contrarrevolução. Pontualmente, o trabalho concentra-se na relação estabelecida por Carl Schmitt entre Teologia Política e Constituição, a partir da análise das reflexões De Maistre e De Bonald, em especial no que diz respeito a leitura teológico-política de categorias centrais da teoria da constituição, como, por exemplo, a questão do poder constituinte e da constituição da ordem, uma (...)
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  15. Mais do que a união das partes: a unidade do Estado e o problema do pluralismo em Carl Schmitt.Eduardo Passos & Cássio Benjamin - 2022 - Princípios 29 (60):148-162.
    Este artigo tem como objetivo explicitar a complexa relação entre unidade e pluralismo no pensamento político de Carl Schmitt. Tal discussão será feita a partir dos textos O Conceito do Político (Der Begriff des Politischen) e Staatsethik und pluralistischer Staat. Se por um lado, Schmitt confronta-se com a realidade pluralista das sociedades contemporâneas e com o perigo do deslocamento do político para fora da dimensão do Estado, por outro lado, o jurista insiste na procura por uma unidade substancial que transcenda (...)
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  16. Fenomenologia e formalismo em Francis Ponge.Cristiano Perius - 2022 - Princípios 29 (60):283-295.
    Este ensaio considera a obra poética de Francis Ponge a partir do debate entre dois movimentos teóricos: a fenomenologia e o formalismo. A partir de certa chave de interpretação proveniente da linguística estrutural, a fenomenologia não constitui um referencial teórico válido para a obra de Francis Ponge. Considerando o teor das críticas à fenomenologia provenientes do estruturalismo, este ensaio explora algumas iniciativas de respostas motivadas pela fenomenologia de Merleau-Ponty. A partir do nó górdio ou elo intrínseco entre as palavras e (...)
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  17.  1
    Inferências e subdeterminações na filosofia da ciência.Félix Flores Pinheiro & Raoni Wohnrath Arroyo - 2022 - Princípios 29 (60):339-357.
    Este artigo discute a relação entre a questão das inferências nos contextos de justificação em ciência, nomeadamente o que ficou conhecido por “problema da indução” após Hume, em vista de esclarecer diferentes versões dos problemas de subdeterminação na filosofia da ciência.
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  18.  1
    Alienação: nominalismo e ambiguidade referencial no "jovem Marx".Felipe Taufer - 2022 - Princípios 29 (60):381-415.
    A tese principal deste artigo é que se nos perguntarmos pela referência do conceito “alienação”, nos encontraremos na posição de ter que admitir que ela é ambígua. Faço uso do termo ambiguidade referencial para apontar duas fontes de ambiguidade: (i) pode se referir ao trabalho como objeto ou sujeito da alienação; (ii) pode designar ou não uma referência. Argumento a literatura marxista de apoio não explicitou essa ambiguidade, pois está presa no paradigma de uma “leitura genitivo-subjetiva”. Não se trata, porém, (...)
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  19. A questão da guerra: Entre Carl Schmitt e Hannah Arendt.Mário Sérgio de Oliveira Vaz & Maria Fernanda dos Santos - 2022 - Princípios 29 (60):190-212.
    O artigo apresenta uma reflexão sobre a guerra a partir de Carl Schmitt e Hannah Arendt. Para tanto, realiza-se um recorte na obra de cada autor. De Carl Schmitt, discute-se o livro O conceito do político (2009) que contém ainda A teoria do Partisan. De Hannah Arendt, restringe-se a Sobre a violência (2001), A promessa da política (2020), e alguns ensaios contidos em Entre o passado e o futuro (2009). Neste sentido, Carl Schmitt permite discutir o papel da inimizade para (...)
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  20. Freud e o mal-estar como destino da subjetividade.Diego Luiz Warmling & Diego Rodstein Rodrigues - 2022 - Princípios 29 (60):296-322.
    Partindo de O Mal-Estar na Civilização (1930), advogaremos que, se não há nada na cultura que não garanta nossa ruina, nosso destino reside num indefinível e persistente mal-estar. Problematizando incógnitas como a felicidade, a inibição pulsional, a destrutividade como variante da pulsão de morte, o sentimento de culpa, a hegemonia do Super-Eu e o triunfo de Thanatos, veremos que Freud não vislumbra possibilidades de anular a situação de desamparo em que nos encontramos. Sendo a agressividade uma de nossas fontes propulsoras, (...)
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  21.  49
    Aprimoramento das práticas punitivas e prevenção distal do crime: uma alternativa ao ceticismo sobre a responsabilidade moral.Marcelo Fischborn - 2022 - Princípios 29 (59).
    Resumo: Em décadas recentes, a investigação filosófica sobre a responsabilidade moral e o livre-arbítrio, que por muito tempo foi vista como um empreendimento principalmente teórico, passou a também incluir preocupações de tipo mais prático. Essa mudança é bem ilustrada pela proposta cética desenvolvida por autores como Derk Pereboom e Gregg Caruso. Seus trabalhos não apenas negam que sejamos agentes livres e moralmente responsáveis (em um sentido específico dos termos em questão), mas também defendem reformas na maneira como a responsabilização é (...)
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