This text through the direct use to Foucault’s work and using the concepts of ‘care of the self’ and biopolitics is questioning and analyzing resistance and practices of freedom. Mainly, from the Foucault’s courses at the College de France and the methodological tools found there, here I present a discussion about Gilles Deleuze’s contributions to Foucault’s thought and I develop a dialog where I try to explain the concepts of domination, power, ethics, esthetics and the relationship of the self with (...) himself. (shrink)

Este artigo homenageia a atualidade do curso A hermenêutica do sujeito, proferido por Foucault no Collège de France em 1982. Sabe-se que o tema central do curso é o cuidado de si como tekhné tou biou, examinado pelo filósofo nos momentos socrático-platônico, helenístico e cristão. Porém, tomaremos a questão da amizade, que atravessa as técnicas de si antigas analisadas por Foucault, para problematizar nosso presente. Após discutir a recepção que fazemos do curso quarenta anos depois, discutimos o atual momento do (...) neoliberalismo e as políticas de inimizade por ele engendradas, de modo a pensar a prática da amizade como contraconduta, como prática de resistência. A amizade anarquista como forma de associação é tomada como máquina de guerra possível contra as atuais políticas de inimizade neoliberais. Palavras-chave: amizade; técnicas de si; ética; política; anarquismo. In defense of friendship: life’s proofs in the subjecvity wars of the contemporary enmity policies Abstract: This article pays homage to the actuality of the course The hermeneutics of the subject, given by Foucault at the Collège de France in 1982. It is known that the central theme of the course is the care of the self as tekhné tou biou, examined by the philosopher in three moments: Socratic-Platonic, Hellenistic, and Christian. However, we will take the question of friendship, which crosses the ancient techniques of the self analyzed by Foucault, to problematize our present. After discussing our reception of the course forty years later, we discuss the current moment of neoliberalism and the enmity policies engendered by it, in order to think about the practice of friendship as a counter-conduct, as a practice of resistance. Anarchist friendship as a form of association is taken as a possible war machine against current neoliberal policies of enmity. Key words: friendship; techniques of the self; ethics; politics; anarchism. En defensa de la amistad: pruebas de vida en las guerras de subjetividad de las políticas de enemistad contemporáneas Resumen: En este artículo prestamos homenaje a la actualidad del curso La hermenéutica del sujeto, presentado por Foucault en 1982 en el Collège de France. Se sabe que el tema que es el centro del curso ha sido la inquietud de sí como tekhné tou biou, examinada por el filósofo en tres momentos de la antigüedad: el socrático-platónico, el helenístico y el cristiano. Aún así, tomamos la cuestión de la amistad, que es transversal a las técnicas de sí antiguas analizadas por Foucault, para problematizar nuestro tiempo presente. Después de discutir la recepción que nosotros hacemos del curso cuarenta años más tarde, ponemos en debate el momento actual del neoliberalismo y sus políticas de enemistad, de manera a pensar la práctica de la amistad como contra conducta, como práctica de resistencia. Tomamos la amistad anarquista como como forma de asociación como posible maquina de guerra contra las políticas de enemistad neoliberales actuales. Palabras clave: amistad; técnicas de sí; ética; política; anarquismo Data de registro: 10/07/2022 Data de aceite: 26/10/2022. (shrink)

O debate em torno do ensino de Filosofia no Brasil, especialmente na educação média, não é novo. Estudos esparsos e pontuais, embora em número bastante reduzido, podem ser encontrados ao longo da história da educaçãono país, notadamente no século XX, depois da criação da Universidade de São Paulo e de seu Departamento de Filosofia. É, porém, no final da década de 1970 e, sobretudo, durante a década de 1980, que a discussão ganha vulto, mediante a articulação dos Departamentos de Filosofia (...) das universidades brasileiras em torno de uma mobilização para exigir do governo militar a “volta” da disciplina aos currículos da educação média, então denominada segundo grau. Como sabemos, a reforma educacional levada a cabo pelo regime militar por meio da Lei no 5.692/71 tirou do segundo grau essa disciplina, a qual deixou de figurar tanto na chamada “parte comum” quanto na “parte diversificada” dos currículos desse nível de ensino. (shrink)

Este articulo tiene el objetivo de cuestionar los sentidos del aula de filosofia, sobre todo en la educaciön secundaria. Para eso, parte de la definiciön de filosofia expuesta por Deleuze y Guattari en Qu'est-ce que la philosophie?, donde la senala como una actividad de creaciön de conceptos, hace critica a las concepciones del aula de filosofia como momentos de reflexion, de contemplaciön o incluso de diälogos, una vez que ninguna de estas tareas se hace especfficamente filosöfica. Para garantizar esa especificidad, (...) intenta caracterizar el aula de filosofia como un "taller de conceptos", un espacio donde el maestro y los alumnos se hacen creadores de conceptos, alrededor de problemas vividos, tomando como herramientas los conceptos histöricamente producidos. (shrink)

Este articulo tiene el objetivo de cuestionar los sentidos del aula de filosofia, sobre todo en la educaciön secundaria. Para eso, parte de la definiciön de filosofia expuesta por Deleuze y Guattari en Qu'est-ce que la philosophie?, donde la senala como una actividad de creaciön de conceptos, hace critica a las concepciones del aula de filosofia como momentos de reflexion, de contemplaciön o incluso de diälogos, una vez que ninguna de estas tareas se hace especfficamente filosöfica. Para garantizar esa especificidad, (...) intenta caracterizar el aula de filosofia como un "taller de conceptos", un espacio donde el maestro y los alumnos se hacen creadores de conceptos, alrededor de problemas vividos, tomando como herramientas los conceptos histöricamente producidos. (shrink)

EM TORNO DE UMA POÉTICA DO/NO PENSAMENTO.

*Doutor pela Universidade Estadual de Campinas. Professor da Universidade Estadual de Campinas. ** Docteur à la Université de Paris 8. Professeur de philosophie de l'éducation, Université de Rouen. Apoio: CAPES-COFECUB. A noção de diferença ganhou o mundo, no final do século vinte, e chegou ao campo teórico da educação e às escolas. Educar a diferença; educar na diferença; educar para a diferença passaram a ser palavras de ordem em planos de educação de órgãos governamentais, em projetos políticos pedagógicos de escolas, (...) em projetos de organizações não governamentais. Projetos multiculturais proliferam, culturas de paz, tolerância e convivência consensual são afirmadas nos mais diversos âmbitos. No caso específico do Brasil, a diferença passou a ser palavra-chave das políticas públicas, seja para embasar a pluralidade, seja para embasar a educação inclusiva. Mas uma pergunta se impõe: compreendemos, de fato, a diferença? Vivemos a diferença, ou ela está apenas em nossos discursos? Enfim: como nos relacionamos com as diferenças? A problemática tem ganhado diferentes contornos nos dois países nos últimos anos. No Brasil, as últimas duas décadas foram momento de desenvolvimento de políticas públicas de cunho afirmativo, centrados na perspectiva de uma educação inclusiva. Partia-se do princípio de que uma educação democrática deve estar aberta para todos, sem exceção, de modo que a escola deve ser o lugar da manifestação das diferenças, mas tratadas todas de modo igualitário. Diferenças sociais, de gênero, de cor, de cultura, de níveis e condições de aprendizagem devem conviver, num ato solidário de construção de uma cultura democrática comum. Mais recentemente, a emergência de uma onda neoconservadora tem colocado em questão alguns destes princípios e práticas, em reação contrária àquilo que vinha sendo produzido. Um exemplo são os esforços em diversas regiões do País para impedir que questões relativas ao gênero sejam trabalhadas nas escolas; e mesmo os debates colocados em pauta pelo movimento que se autodenomina “Escola sem partido”, que defende a prática de uma suposta “neutralidade” que, sabemos, é impossível no ato educativo. No contexto francês, a problemática assume outros contornos, mas também se reveste de especial importância. País com larga tradição republicana, que se traduz também no campo da educação, vive-se ali de forma intensa a problemática do convívio com imigrantes de diferentes culturas. Lembremos, por exemplo, da proibição do uso de véu islâmico pelas meninas nas escolas públicas, alguns anos atrás, sob a alegação de que a escola é laica e não pode admitir a ostentação de símbolos religiosos. É uma questão de desrespeito ao outro? De desrespeito à liberdade de crença? De desrespeito a uma cultura? Ou afirmação de uma pluralidade em que condições singulares não podem prevalecer sobre o global? Questões certamente polêmicas. E hoje, com a intensificação do movimento de refugiados pela Europa, a questão se vê acirrada. Forças nacionalistas defendem que se limite o acesso ao estrangeiro, ou que este se submeta aos princípios da cultura francesa; mas, anos atrás, filósofos como René Schérer e Jacques Derrida defendiam o princípio da hospitalidade, do acolhimento do outro como sendo um dos mais fundamentais de uma política republicana. Enfim, com histórias diferentes e com contextos muito diferenciados entre si, os dois países se veem confrontados com o dilema de como lidar com as diferenças, de como tratá-las no contexto escolar. O propósito deste dossiê é o de oferecer distintas abordagens conceituais do tema, evidenciando as contribuições que a Filosofia da Educação pode oferecer para pensar os problemas contemporâneos. Ele é fruto das ações de um projeto de cooperação internacional entre universidades brasileiras e universidades francesas financiado pelo acordo CAPES-COFECUB. O projeto se intitula Diferença, Pluralismo e Confiança em Educação e Formação, com vigência entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018, e tem como objetivo central pensar conceitualmente estes temas, como forma de oferecer subsídios teóricos para o campo educativo, na interface Brasil-França. Data de registro: 17/05/2017 Data de aceite: 04/12/2016. (shrink)

Apresentação do Dossiê "Contribuições formativas da Filosofia".

O objetivo desse trabalho é refletir sobre a prática do Ensino de Filosofia levando em conta a chave metodológica sugerida por Silvio Gallo em “Metodologia do ensino da filosofia: uma didática para o ensino médio”, a partir da qual se estimula a experiência de ensino-aprendizagem centrada sobre a dinâmica entre conceitos e problemas. A proposta consiste em enfatizar que a pergunta conceitual “o que é?”, característica da filosofia, é movida, em geral, por problemas que provocam o filosofante a enveredar (...) pela reflexão filosófica. Nesse caso, surge-nos o convite para revisar a prática do ensino de filosofia que toma por base a transmissão de modelos teóricos da história da filosofia, muito presentes na cultura da educação básica voltada aos vestibulares. A ideia é perceber a centralidade do papel desempenhado pelo problema no contexto de uma aprendizagem significativa de filosofia. (shrink)

A escola: problema filosófico é uma coletânea oriunda do III Congresso da Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação, realizado em 2018 na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Organizado por Samuel Mendonça e Silvio Gallo, o livro foi publicado em 2020 pela Parábola Editorial (São Paulo). Junto à obra A escola: uma questão pública – publicada no mesmo ano e pela mesma Editora –, forma um díptico que interroga, com o instrumental teórico próprio da Filosofia da Educação, a instituição escolar.

Die jüngst publizierten "Schwarzen Hefte" Heideggers und auch der Neufund des Heftes von 1945/46 machen deutlich: Heidegger entwickelt hier eine Theorie der Globalisierung. Diese führt er nicht auf eine jüdische Weltverschwörung zurück -- da wäre nur eine "Machenschaft" auf eine andere reduziert -- sondern auf die abendländische Kulturgeschichte selbst. Insbesondere der neuzeitliche Siegeszug des "rechnenden Denkens" habe eine Geschichte des Herrschaftsdenkens und des Expansionismus in Gang gesetzt. Darin sieht Heidegger ab 1934 das Dritte Reich wie auch den Bolschewismus und den (...) Kolonialismus Englands und der USA involviert. Heidegger setzt dem entfesselten Herrschaftsdenken auch nach dem Zweiten Weltkrieg -- ihrer "Vernutzung der Erde" und "Verrechnung der Welt" -- die Lehre vom "andren Anfang" der Geschichte entgegen: eine Kulturpraxis der Schonung und Nachhaltigkeit. (shrink)

This article suggests developing the concept of spiritual ecology into that of balanced spiritual ecosystems. Philosophies, theologies, education systems, political parties, and gender-based and ethnic identity politics need to be critiqued both from within and without so that they can finally contribute to the creation, maintenance and flourishing of balanced spiritual ecosystems.Contribution: Spiritual ecology is a concept on which converge different worldviews. This article recommends using balanced spiritual ecosystems, instead. The new concept could provoke further reflection on how our -ontologies (...) and communities co-exist and whether they do it organically and spiritually. This article befits HTS’s interest in ‘theology and nature’. (shrink)

Vision is the main entrance for environmental input to the human brain. Even if vision is our most used sensory modality, its importance is not limited to environmental exploration. Rather it has strong links to motor competences, further extending to cognitive and social aspects of human life. These multifaceted relationships are particularly important in developmental age and become dramatically evident in presence of complex deficits originating from visual aberrancies. The present review summarizes the available neuropsychological evidence on the development of (...) visual competences, with a particular focus on the associated visuo-motor integration skills in health and disease. With the aim of supporting future research and interventional settings, the goal of the present review is to constitute a solid base to help the translation of neuropsychological hypotheses into straightforward empirical investigations and rehabilitation/training protocols. This approach will further increase the impact, ameliorate the acceptance, and ease the use and implementation of lab-derived intervention protocols in real-life situations. (shrink)

Does Wittgenstein have a coherent philosophy of mathematics? Here, I will be concerned with showing that the answer is positive. However, given that his life-long philosophical perspective on mathematics tends to be misleading, I focus on the specific problem posed by Paul Benacerraf in ‘Mathematical Truth’, that is: the puzzle about how to reconcile the metaphysics with the epistemology for mathematics. My aim is to show that there is an adequate anti-platonistic solution to that puzzle in the mature writings of (...) the Austrian philosopher. (shrink)

Die Entwicklung der Rationalität ist eine Erfolgsgeschichte. Denn die Rationalität war und ist der Motor der abendländischen Kultur und der Grund dafür, dass sie in der Neuzeit allen anderen Weltkulturen machtpolitisch überlegen ist. Zwischen dem 8. und 6. Jahrhundert v. Chr. formierte sich das logische Denken gleich auf mehreren Feldern: Durch die Erfindung der philosophischen Wissenschaft, die Geometrisierung des Raumes und der Schlachtordnung, die Berechnung der Zeit, durch die Geldwirtschaft und die neuen Organisationsformen des Politischen wurde Rationalität zum Synonym für (...) Fortschritt. Auch die Begriffe Freiheit und Demokratie gehören in diesen Zusammenhang. Silvio Vietta zeichnet diese Erfolgsgeschichte nach, beschreibt aber auch ihre Gefahren und Kurzschlüsse. In der Konsequenz entwickelt er eine : ndere9 aisthetisch rückgebundene und reflexive Rationalität, die uns aus den gegenwärtigen Krisen herausführen könnte. (shrink)

La dicotomia tra sapere e sapienza, presente fin dai primordi nella speculazione, ritorna prepotentemente alla ribalta nell’attuale contesto, assumendo spesso una connotazione fortemente interdisciplinare. I contributi accolti nel volume rappresentano, nella loro eterogeneità (che spazia dall’ambito filosofico a quello giuridico, a quello sociologico e a quello del linguaggio espressivo) un momento di riflessione odierna sulla dicotomia sopra indicata, in cui l’approccio sincronico si alterna a quello diacronico e in cui alla prospettiva analitico-ricognitiva si accompagna quella ermenuetico-interpretativa.