The Aristotle-Kant tradition requires that autonomous activity must originate within the self and points toward a new type of causation (different from natural efficient causation) associated with teleology. Notoriously, it has so far proven impossible to uncover a workable model of causation satisfying these requirements without an increasingly unsatisfying appeal to extra-physical elements tailor-made for the purpose. In this paper we first provide the essential reason why the standard linear model of efficient causation cannot support the required model of agency: (...) its causal thread model of efficient causation cannot support the core requirement that an action is determined by, and thus an expression of, the agent’s nature. We then provide a model that corrects these deficiencies, constructed naturalistically from within contemporary biology, and argue that it provides an appropriate foundation for all the features of genuine agency. Further, we provide general characterisations of freedom and reason suitable to this bio-context (but that also capture the core classical conceptions) and show how this model reconciles them. (shrink)

The role of interaction in learning is essential and profound: it must provide the means to solve open problems (those only vaguely specified in advance), but cannot be captured using our familiar formal cognitive tools. This presents an impasse to those confined to present formalisms; but interaction is fundamentally dynamical, not formal, and with its importance thus underlined it invites the development of a distinctively interactivist account of life and mind. This account is provided, from its roots in the interactivist (...) biological constitution of life, through the evolution of the dual internal regulatory capacities expressed as intentionality and intelligence, to its expression in self-directed anticipative learning in persons and in science. (shrink)

The concept of natural kind is center stage in the debates about scientific realism. Champions of scientific realism such as Richard Boyd hold that our most developed scientific theories allow us to “cut the world at its joints” (Boyd, 1981, 1984, 1991). In the long run we can disclose natural kinds as nature made them, though as science progresses improvements in theory allow us to revise the extension of natural kind terms.

Neste trabalho, avaliamos as implicações que o debate filosófico acerca das explicações em termos de função e objetivo podem ter no contexto educacional, particularmente no ensino e aprendizagem de biologia. Para alcançar este objetivo, investigamos como três obras didáticas de biologia do Brasil utilizam a linguagem teleológica na formulação de explicações para os assuntos que são objeto de estudo dessa ciência. Na análise das obras, exploramos os enunciados teleológicos e funcionais a partir de dois projetos explanatórios discutidos na filosofia da (...) biologia contemporânea, a saber: (i) etiológico, que fornece uma abordagem essencialmente histórica de explicação biológica; e (ii) organizacional, que orienta o estudo acerca das capacidades de sistemas complexos mediante o apelo às funções de seus componentes, ou seja, a contribuição das partes para a realização de uma capacidade global. Nossos resultados mostram que poucas explicações podem ser qualificadas como etiológicas, em razão de que os autores preterem a discussão de temas segundo um tratamento evolutivo. Associado a esse resultado, a maioria dos enunciados foi localizada no contexto do projeto organizacional de explicação científica. Na análise das explicações, destacamos os principais problemas que elas apresentam, como a falta de clareza na identificação do explanandum e explanans, situação que pode prejudicar a compreensão dos assuntos pelos estudantes. Por fim, colocamos que a recontextualização das duas abordagens centrais sobre as explicações funcionais na filosofia da biologia, a perspectiva etiológica e a organizacional, podem fornecer um embasamento epistemológico consistente para as explicações biológicas no ensino médio. (shrink)