O Conatus em Espinosa e a Todestrieb de Freud: uma antinomia ontológica ou puramente imaginativa?

Autores

  • Lucas Carpinelli Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2012.89460

Palavras-chave:

Espinosa, Freud, Conatus, Pulsão, Morte.

Resumo

Das muitas aproximações perpetradas nas últimas nove décadas entre Sigmund Freud e Espinosa, talvez nenhuma seja tão problemática quanto o cotejamento entre o conatus – esforço de perseveração no ser que, na Ética de Espinosa, constitui a essência atual das coisas – e aquela força autodestrutiva a que Freud, em Além do Princípio do Prazer, dá o nome de Todestrieb, ou pulsão de morte. De que forma, à luz de uma ontologia absolutamente positiva como a de Espinosa – uma na qual a destruição de uma coisa será sempre extrínseca à mesma –, devemos receber a asserção de Freud de que há algo na constituição do sujeito que o destrói? Partindo desta questão, o intento do presente trabalho é realizar uma apresentação detida dos conceitos, a fim de determinar em que registro se dá a contradição, e até que ponto a mesma nos constrange a suprimir nossa aquiescência a um ou outro dos mesmos.

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Biografia do Autor

  • Lucas Carpinelli, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
    Graduando em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

2012-06-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Carpinelli, L. (2012). O Conatus em Espinosa e a Todestrieb de Freud: uma antinomia ontológica ou puramente imaginativa?. Cadernos Espinosanos, 26, 129-153. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2012.89460