Contratualismo e disposições morais: uma crítica à tese da inseparabilidade do direito e da moral e à tese sobre a existência de leis naturais

Autores

  • Marcelo de Araújo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2009.1.5073

Palavras-chave:

Contratualismo. Direito. Jusnaturalismo. Moral. Obrigação.

Resumo

Discuto aqui duas diferentes interpretações acerca do que seria uma teoria do direito natural (ou jusnaturalismo). A primeira interpretação se caracteriza pela tese da “inseparabilidade” do direito e da moral, ao passo que a segunda se caracteriza pela tese segundo a qual existiriam “leis naturais”, i.e. leis cuja existência independeria da existência de instituições humanas. Tento mostrar que as duas teses são falsas. Procuro mostrar inicialmente que a confusão entre as duas teses se deve a uma má compreensão da distinção entre frases do tipo “estar obrigado a”, e “ter a obrigação de”. Em seguida, mostro como a teoria moral contratualista nos permite resolver de modo satisfatório algumas questões que não são resolvidas adequadamente em nenhuma das duas versões do jusnaturalismo que apresento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcelo de Araújo

Professor da UERJ / UFRJ e Pesquisador do CNPq. Esta pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Humboldt na Universidade de Konstanz (2007-08).

Downloads

Publicado

2009-04-30

Como Citar

Araújo, M. de. (2009). Contratualismo e disposições morais: uma crítica à tese da inseparabilidade do direito e da moral e à tese sobre a existência de leis naturais. Veritas (Porto Alegre), 54(1). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2009.1.5073