A Linguagem Originária e o Silêncio

Autores

  • Acylene Maria Cabral Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1999.38029

Palavras-chave:

Heidegger, silêncio, linguagem, origem, liberdade, criação

Resumo

O objetivo deste trabalho é explicitar a concepção heideggeriana de linguagem originária e sua correlação com o silêncio. Para realizar tal tarefa é necessário retomar uma das questões inerentes à própria história da filosofia: o que é origem? E a partir desta pergunta intercalar uma outra: qual a relação da linguagem com a origem? Esta necessidade decorre do próprio pensamento de Heidegger, já que para ele a linguagem é origem e fundamento de significação do mundo. Nesta perspectiva, pretende-se esclarecer como a significabilidade do mundo para o homem encontra-se atrelada à noção de originariedade da linguagem e ainda às noções de silêncio, tempo e liberdade. A linguagem como origem - linguagem originária - é a própria liberdade de ser, é o tempo de criação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

1999-08-09

Edição

Seção

Nao definda

Como Citar

Ferreira, A. M. C. (1999). A Linguagem Originária e o Silêncio. Discurso, 30, 101-130. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1999.38029