A estética de Peirce como uma ciência dos fins ideais

Autores

  • James Jakób Liszka State University of New York – College at Plattsburgh

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2017v18i2p205-229

Palavras-chave:

Peirce, Estética, Ideais, Ciência normativa,

Resumo

Argumenta-se aqui que a melhor interpretação da estética de Peirce é como uma ciência normativa de fins ideais. As influências de Peirce neste particular incluem a noção de kalos de Platão, A educação estética do homem de Friedrich Schiller, e a arquitetônica kantiana. Baseada principalmente nos rascunhos de Minute Logic em 1902 e as Palestras de Harvard em 1903, as características essenciais de uma ciência normativa são discutidas e a relação da estética às outras duas ciências normativas da lógica e da ética é analisada. O conceito de Peirce de bondade estética é desenvolvido, e os critérios para o que ele considera como um summum bonum são examinados. As próprias formulações de Peirce do summum bonum são examinados, inclusive sua noção de razoabilidade concreta, como também uma explicação interessante dos ideais fundamentais encontrada em um fragmento de manuscrito de 1903. O artigo conclui com uma discussão entre o que é chamado de estética positiva e negativa de Peirce, entendido como duas abordagens diferentes à formulação de fins ideais.

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Publicado

2018-02-03

Como Citar

Liszka, J. J. (2018). A estética de Peirce como uma ciência dos fins ideais. Cognitio: Revista De Filosofia, 18(2), 205–229. https://doi.org/10.23925/2316-5278.2017v18i2p205-229

Edição

Seção

Artigos