TRADUÇOES DE FILOSOFIA MEDIEVAL EM PORTUGAL: boletim de publicações recentes

Autores

  • J. F. Meirinhos Universidade do Porto, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1998.3.35434

Palavras-chave:

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Resumo

A tradução de textos filosóficos constitui um elemento central, embora geralmente negligenciado, da constituição do campo filosófico em cada época e dentro de uma determinada tradição lingüística. As traduções, antes de tudo, contribuem para a formação e a renovação do corpo de conceitos sem os quais não há pensamento articulado, nem especulação, nem a emergência do novo. A Idade Média, especialmente com as traduções arabo-latinas e greco-latinas dos séculos XII-XIII, fornece-nos uma poderosa ilustração do contributo das traduções para. a formação do léxico filosófico e sobretudo para a renovação literária e científica da filosofia. Nesses séculos não assistimos apenas à recepção de uma biblioteca até aí desconhecida em latim, mas sobretudo à constituição de uma rica e dinâmica reserva de conceitos. É sob o impulso das traduções que se abre e se constitui no final da Idade Média outra tradição filosófica, no interior da qual germinarão, também por via de tradução para as novas línguas latinas e anglo-saxónicas, as múltiplas linhagens filosóficas modernas e contemporâneas.

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Publicado

1998-12-30

Como Citar

Meirinhos, J. F. (1998). TRADUÇOES DE FILOSOFIA MEDIEVAL EM PORTUGAL: boletim de publicações recentes. Veritas (Porto Alegre), 43(3), 725–731. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1998.3.35434