ESCRAVAGINA: CORPO TRANSEXUAL COMO CORPO PARRESIÁSTICO

Autores

  • Neumar Michaliszyn

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v15i41.18932

Resumo

O presente artigo trata da história da transição de gênero da atriz Maite Schneider, contada na peça Escravagina, de Cesar Almeida. O texto conta o desenvolvimento psicossocial do menino Alexandre até o momento em que este se torna Maite Schneider, a atriz consagrada da companhia teatral A Rainha de 2 Cabeças, grupo independente de Cesar Almeida. O texto é analisado a partir das transições presentes na Performance de Gênero, propostas por BENTO (2017), para a seguir propor uma análise da transexualidade que toma o corpo trans como sendo um corpo parresiástico (FOUCAULT, 2013). A noção de performance que sustenta a análise, está inextricavelmente ligada à Teoria da Performance Teatral, que delineia a dramaturgia da peça Escravagina. Ambas, tanto a Performance de Gênero, quanto a Performance Teatral, por serem noções fundamentadas na verdade psíquica dos sujeitos, ligam-se às noções de parresia, veridicção e poder, presentes na obra foucaultiana.

 

PALAVRAS-CHAVE: Parresía; Corpo; Transexualidade; Escravagina.

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Publicado

2023-03-23

Como Citar

Michaliszyn, N. (2023). ESCRAVAGINA: CORPO TRANSEXUAL COMO CORPO PARRESIÁSTICO. Prometeus Filosofia, 15(41). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v15i41.18932

Edição

Seção

Dossiê Foucault e a Parresía - Horizontes Discursivos