“Conflito” e “humanidade”: as antropologias históricas de Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen

  • Gustavo Castanheira Borges de Oliveira
Palavras-chave: Koselleck, Rüsen, antropologia histórica.

Resumo

O foco deste artigo é analisar as antropologias históricas dos historiadores Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen, com o objetivo de pontuar as similaridades e as diferenças entre elas. Para tal, partimos do significado que Koselleck atribui à teoria da história, entendida por ele como teoria das “condições de possibilidade da história”, tendo como objeto de estudo aquilo que é comum a toda experiência histórica, que a estrutura e a torna possível. Assim, Koselleck trabalhou a partir de pares de categorias antropológicas, ou universais, tais como ter de morrer/poder matar e interno/externo. Rüsen também fez algumas análises a partir do uso de pares antropológicos. A partir da análise e comparação das teorias destes dois historiadores chegamos à tese de que Koselleck constrói uma antropologia histórica baseada no “conflito”, enquanto a de Rüsen é calcada na noção de “humanidade”, sendo esta uma grande diferença epistemológica entre os autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gustavo Castanheira Borges de Oliveira
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto
Publicado
2018-12-21
Como Citar
Oliveira, G. C. B. de. (2018). “Conflito” e “humanidade”: as antropologias históricas de Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen. Dialogos, 22(3), 166-185. https://doi.org/10.4025/dialogos.v22i3.42131