Comentários sobre a concepção objetiva do intelecto em Schopenhauer a partir da leitura dos Complementos ao Mundo como vontade e representação

Autores

  • André Luiz Simões Pedreira Universidade do Estado da Bahia, Salvador, BA

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633991

Palavras-chave:

Intelecto, Fisiológico, Instrumental

Resumo

Nosso artigo pretendeu comentar as teses da concepção de intelecto em Schopenhauer a partir da leitura dos Complementos a O mundo como vontade e representação. Esta concepção, portanto, toma o intelecto como um elemento fenomênico e fisiológico, opondo-se, portanto, à concepção contida no primeiro livro de O mundo como vontade e representação, que toma o intelecto como transcendental. Porém, não se constituiu como objetivo deste artigo analisar os aspectos peculiares desse duplo ponto de vista acerca do intelecto, que não são contraditórios, mas complementares, pois independentemente do ponto de vista que seja pensado, o intelecto não ultrapassa sua natureza física, isto é, fenomênica, estando, por conseguinte, submetido às condições temporais.

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Biografia do Autor

André Luiz Simões Pedreira, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, BA

Mestre em Filosofia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA/FACED). Professor Assistente de Epistemologia e Filosofia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

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Publicado

2013-07-01

Como Citar

Pedreira, A. L. S. (2013). Comentários sobre a concepção objetiva do intelecto em Schopenhauer a partir da leitura dos Complementos ao Mundo como vontade e representação. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 4(1), 98–113. https://doi.org/10.5902/2179378633991

Edição

Seção

Estudos Schopenhauerianos