Graduada em Letras: Estudos Literários pela Universidade Federal de Ouro Preto. Mestranda em Letras na linha de pesquisa Linguagem e Memória Cultural do Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Ouro Preto.
Na leitura dos textos de Nabokov e Auerbach acerca de Madame Bovary, obra escrita por Gustave Flaubert, surgem as classificações do romance como pseudossubjetivo e objetivo, respectivamente. Partindo dessas leituras, o presente trabalho questiona sobre o romance ser, de fato, objetivo, com a hipótese de que o que se tem, na verdade, é uma subjetividade, visto que o ponto de vista da protagonista é predominante. Em seguida, são apresentadas pinturas que mais se aproximam do estilo do romance, pelas características de riqueza de detalhes, desierarquização dos acontecimentos e posicionamento do leitor com uma visão parcial das cenas.