Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 2, n. 1 (2020)

“Sobre essa grande esteira rolante que são as páginas de Flaubert”: procurando os motivosnos quadrosde Madame Bovary

DOI
https://doi.org/10.22456/2596-0911.100301
Enviado
February 5, 2020
Publicado
2020-06-13

Resumo

Na leitura dos textos de Nabokov e Auerbach acerca de Madame Bovary, obra escrita por Gustave Flaubert, surgem as classificações do romance como pseudossubjetivo e objetivo, respectivamente. Partindo dessas leituras, o presente trabalho questiona sobre o romance ser, de fato, objetivo, com a hipótese de que o que se tem, na verdade, é uma subjetividade, visto que o ponto de vista da protagonista é predominante. Em seguida, são apresentadas pinturas que mais se aproximam do estilo do romance, pelas características de riqueza de detalhes, desierarquização dos acontecimentos e posicionamento do leitor com uma visão parcial das cenas.

Palavras-chave: Flaubert. Objetividade. Subjetividade. Quadros.

Referências

  1. AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1987.
  2. BOCKEMÜHL, Michael. Rembrandt 1606-1669: o mistério da aparição. Lisboa: Taschen, 1993.
  3. BROWN, Christopher. Obras-primas de Brueghel.Lisboa: Verbo, 1975.
  4. FLAUBERT, Gustave. Cartas Exemplares. Rio de Janeiro: Imago, 2005.
  5. FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary.São Paulo: PenguinClassics Companhia das Letras, 2011.
  6. FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. São Paulo: Nova Alexandria, 2009.
  7. FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary.São Paulo: Abril Cultural, 1979.
  8. FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary.Paris: Flammarion, 2006.
  9. FOOTE, Timothy. The World of Bruegel: 1525-1569. New York: Time Life Books, 1971.
  10. GENETTE, Gérard. Figuras.São Paulo: Perspectiva,1972.
  11. GOMBRICH, Ernst Hans. Arte e Ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  12. KONINGSBERGER, Hans. The World of Wermeer. New York: Time Life Books, 1979.
  13. KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
  14. KRANZFELDER, Ivo. Edward Hopper:visão da realidade. Hohenzollernring: Taschen. 1996.
  15. LEVIN, Gail. Edward Hopper. Flammarion: Paris, 1985.
  16. LUBBOCK, Percy. A Técnica da Ficção. São Paulo: Cultrix, 1976.
  17. NABOKOV, Vladimir. Lições de literatura. São Paulo: Três Estrelas, 2015.
  18. PROUST, Marcel. Contra Sainte-Beuve.Belo Horizonte: Âyné, 2017.
  19. PROUST, Marcel. Nas Trilhas da Crítica. São Paulo: EDUSP, 1994.
  20. RANCIÈRE, Jacques. O Fio Perdido: ensaios sobre a ficção moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
  21. WISNIK, José Miguel. Drummond e o mundo. In: NOVAES, Adauto (Org.). Poetas que pensaram o mundo.São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
  22. WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da História da Arte.São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)