Franklin Leopoldo e Silva intérprete de Bergson. A inefabilidade da duração e a tensão imanente ao discurso filosófico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2024.224529Palavras-chave:
Intuição, Discursividade, Ontologia, Tensão significativa, Conceito, DuraçãoResumo
Intencionamos aqui examinar pontos nodais da interpretação de Bergson apresentada na obra Bergson: Intuição e discurso filosófico, de Franklin Leopoldo e Silva, a fim de explicitar a originalidade de sua circunscrição do problema da linguagem nessa filosofia que se quer intuitiva. Defendemos que as noções de limite e tensão são mobilizadas pelo autor para demonstrar a relação indissociável entre crítica da discursividade e acesso intuitivo ao absoluto que é duração. Buscaremos ainda mostrar como esse viés interpretativo nos oferece um novo olhar sobre modo particular pelo qual Bergson vincula filosofia e história da filosofia já em sua primeira obra.
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