Franklin Leopoldo e Silva intérprete de Bergson. A inefabilidade da duração e a tensão imanente ao discurso filosófico

Autores

  • Débora Morato Pinto Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2024.224529

Palavras-chave:

Intuição, Discursividade, Ontologia, Tensão significativa, Conceito, Duração

Resumo

Intencionamos aqui examinar pontos nodais da interpretação de Bergson apresentada na obra Bergson: Intuição e discurso filosófico, de Franklin Leopoldo e Silva, a fim de explicitar a originalidade de sua circunscrição do problema da linguagem nessa filosofia que se quer intuitiva. Defendemos que as noções de limite e tensão são mobilizadas pelo autor para demonstrar a relação indissociável entre crítica da discursividade e acesso intuitivo ao absoluto que é duração. Buscaremos ainda mostrar como esse viés interpretativo nos oferece um novo olhar sobre modo particular pelo qual Bergson vincula filosofia e história da filosofia já em sua primeira obra.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Bergson, Henri (2007). L’Évolution créatrice. Paris: PUF, Édition Critique.

Bergson, Henri (2008). Matière et mémoire. Paris: PUF, Édition Critique.

Bergson, Henri (2009). L’Énergie Spirituelle. Paris: PUF.

Bergson, Henri (2019). La pensée et le mouvant. Paris: PUF, Édition Critique.

Bergson, Henri (2020). Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. Tradução de Maria Adriana Cappello. São Paulo: Edipro.

Deleuze, Gilles (1999). Bergsonismo. Tradução de Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Editora 34.

Kant, Immanuel (2015). Crítica da Razão Pura. Tradução e Notas de Fernando Costa Mattos. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Ed. São Francisco.

Lapoujade, David (2010). Puissances du temps. Versions de Bergson. Paris: Les Éditions de Minuit.

Leopoldo e Silva, Franklin (1994). Bergson. Intuição e discurso filosófico. São Paulo: Loyola.

Leopoldo e Silva, Franklin (1996). Bergson e Jankélévitch. IN Estudos Avançados, São Paulo, v. 28, p. 333-346.

Marquet, J-F (2004). Durée bergsonienne et temporalité. IN Bergson, la durée et la nature. Paris: PUF, pp. 77-97.

Montebello, P.; Miravete, S. (2014). Présentation à La pensée et mouvant, Paris: Falmmarion.

Prado Jr., Bento (1989). Presença e Campo Transcendental. Consciência e negatividade na filosofia de Bergson. São Paulo: EDUSP.

Pinto, Débora C. M. (1998). Espaço, extensão e número: suas relações e seu significado na filosofia de Bergson. IN Discurso - Departamento de Filosofia da USP, São Paulo, v. 29, p. 133-173.

Riquier, Camille (2009). Archéologie de Bergson. Temps et Métaphysique. Paris: PUF.

Worms, Frédéric (2001). L’intelligence gagnée par l'intuition ? La relation entre Bergson et Kant. IN Les Etudes Philosophiques 4 (4):453-464.

Worms, Frédéric (1992). Introduction à “L´âme et le corps” de Bergson. Paris: Hatier.

Zanfi, Caterina (2022). Présentation de L’Introduction à La pensée et le mouvant, Paris: Desclée de Bouer.

Downloads

Publicado

2024-05-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pinto, D. M. . (2024). Franklin Leopoldo e Silva intérprete de Bergson. A inefabilidade da duração e a tensão imanente ao discurso filosófico. Discurso, 54(1), 160-189. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2024.224529