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O Papel do Hábito na Constituição da Cognição: Bergson leitor de Hume

Paulo Cesar Rodrigues

Resumo


Pretende-se explorar, neste artigo, um possível parentesco teórico entre filósofos muito diferentes: David Hume e Henri Bergson. Haveria em Bergson, mais exatamente em sua concepção do hábito, uma explícita influência do pensador escocês? Esta é a questão que anima o presente estudo. Para abordá-la adequadamente, será preciso enfatizar uma certa leitura da obra de Hume (a intepretação naturalista), bem como uma certa perspectiva diante da filosofia de Bergson (a que ressalta seu “biologismo”). Paradoxalmente, a teoria do hábito de ambos redundará numa “metafísica”, a despeito do ponto de partida naturalista

Palavras-chave


Bergson; Hábito; Hume; Metafísica; Naturalismo.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v14i2.54604