“O ceticismo não é irrefutável, mas manifestamente um contrassenso”

Antonio Ianni Segatto

Resumo


O objetivo deste artigo é elucidar a declaração de Wittgenstein no Tractatus logico-philosophicus segundo a qual “o ceticismo não é irrefutável, mas manifestamente um contrassenso, se pretende duvidar onde não se pode perguntar”. Para tanto, pretendo reconsiderar a interpretação apresentada por P. M. S. Hacker, mostrando como ela está vinculada a alguns pressupostos de sua interpretação geral da filosofia de Wittgenstein. Uma vez que a interpretação de Hacker foi rejeitada a meu ver de forma convincente pela chamada leitura resoluta, proponho uma interpretação alternativa à luz da concepção austera de contrassenso. Apontar o equívoco de Hacker pode auxiliar a compreensão da crítica de Wittgenstein ao ceticismo, uma vez que esse equívoco é uma expressão da própria confusão que Wittgenstein deseja revelar.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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