O frentismo cultural e a resistência à ditadura militar brasileira. Os exemplos-limite do Correio da Manhã e de Otto Maria Carpeaux

  • Eduardo Gomes Silva Grupo de Pesquisa Historiografia, Linguagens e Memória - GPHLM/UFFS
Palavras-chave: Frentismo cultural, Ditadura Militar Brasileira, Correio da Manhã, Otto Maria Carpeaux

Resumo

Este artigo busca dialogar com o conceito de ‘frentismo cultural’, aliança de resistência à última ditadura militar brasileira a unir grande parte dos integrantes do PCB, intelectuais e artistas nos primeiros anos daquele regime (1964-1968). Dialogaremos, também, com uma dada construção social da memória sobre a ditadura, especificamente aquela forjada pela imprensa escrita, em seu duplo papel de fomentadora do Golpe e veículo de resistência à ditadura. O matutino fluminense Correio da Manhã e um dos seus principais editorialistas à época, Otto Maria Carpeaux, são aqui apresentados como representantes daquela frente, capazes tanto de ratificá-la quanto indicar os seus limites.

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Biografia do Autor

Eduardo Gomes Silva, Grupo de Pesquisa Historiografia, Linguagens e Memória - GPHLM/UFFS
Doutor em História Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), instituição pela qual graduou-se, também em História. Possui mestrado pelo PPGH/UFF (Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal Fluminense) e, entre 2006 e 2008, foi pesquisador-bolsista da Fundação Biblioteca Nacional (FBN - Rio de Janeiro/RJ). Foi Professor Adjunto colaborador da Universidade Estadual de Maringá (UEM), vinculado ao Departamento de História, ministrando disciplinas de História e História da Arte para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Moda e História. Nesta instituição desenvolveu e orientou pesquisas no campo da História da Arte e da História do Tempo Presente. Também foi Professor Assistente colaborador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) entre 2013 e 2015, coordenando e participando de projetos de pesquisas, organizando e participando de eventos, integrando colegiados e ministrando disciplinas junto aos departamentos de História, Comunicação Social, Geografia e Biblioteconomia Ainda na UEL, foi membro do conselho técnico-científico e deliberativo do CDPH (Centro de Documentação e Pesquisa Histórica) entre 2014 e 2015. Possui histórico de pesquisa, ensino e publicação subsidiados pelos seguintes temas: História da Arte; História e Arte; História do Tempo Presente; Biografia Histórica; História e Literatura; Intelectuais; Revisionismo Historiográfico; Ditadura militar brasileira (1964-1985); História e Mídia.
Publicado
2019-02-06
Como Citar
Silva, E. G. (2019). O frentismo cultural e a resistência à ditadura militar brasileira. Os exemplos-limite do Correio da Manhã e de Otto Maria Carpeaux. Dialogos, 23(1), 213-239. https://doi.org/10.4025/dialogos.v23i1.43053