Fusão de horizontes: um caminho para a universalidade?

Philósophos - Revista de Filosofia 24 (2) (2020)
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Abstract

O trabalho se propõe a analisar em que medida a fusão de horizontes desenvolvida por Charles Taylor pode abrir espaço para uma universalização de princípios normativos nos debates multiculturais. Nas sociedades contemporâneas se impõe a discussão em torno do multiculturalismo e, consequentemente, de que forma seria possível reconhecer as mais diversas culturas sem abrir mão de princípios normativos que serviriam como critério de avaliação das próprias práticas culturais. Uma resposta possível apresentada por Taylor afirma que uma verdadeira fusão de horizontes permitiria uma compreensão adequada entre as culturas possibilitando que houvesse reconhecimento mútuo, além do estabelecimento de princípios mínimos aceitos e respeitados por todos os membros do processo de fusão. O grande questionamento que emerge nesse ínterim é: como garantir que, de fato, ocorra uma fusão de horizontes? Nesse sentido, quais as condições de possibilidade para que todas as culturas efetivamente alcancem uma compreensão mútua? Caminhamos na direção de defender que a fusão de horizontes é dependente de uma série de condições ideais que dificilmente poderão se efetivar.

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