Esquematismo e temporalidade: um esboço da interpretação heideggeriana da Crítica da Razão Pura na segunda metade dos anos vinte

Inquietude 2 (1):110-125 (2011)
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Abstract

Este trabalho reconstrói a interpretação da Crítica da Razão Pura de Kant elaborada por Martin Heidegger em dois textos da segunda metade da década de vinte - Interpretação fenomenológica da Crítica da Razão Pura de Kant e Kant e o problema da metafísica. Nestes textos, Heidegger desenvolve a tese de que a principal obra de Kant consiste em um empreendimento de fundamentação da metafísica. Tomada como fundamentação da metafísica, a Crítica investiga o conhecimento ontológico que subjaz à possibilidade do acesso ao ente enquanto tal pela razão humana finita. Este conhecimento ontológico é a unidade originária entre intuição e pensamento puros, tornada possível pelo esquematismo da imaginação transcendental, raiz comum que subjaz aos “dois troncos” do conhecimento. A imaginação transcendental, por sua vez, funda-se no tempo originário, entendido por Heidegger como o fundamento da metafísica.

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