Miguel de Unamuno's Reception and Use of the Kierkegaardian Claim That "Truth Is Subjectivity"

Revista Portuguesa de Filosofia 64 (2/4):1113 - 1126 (2008)
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Abstract

That "truth is subjectivity" is a claim made by one of Kierkegaard's pseudonyms, Johannes Climacus, and not Kierkegaard himself. Nevertheless, the view is associated with Kierkegaard and has been widely accepted as meaning that "truth is subjective." This paper first clarifies Climacus' claim that "truth is subjectivity" in Concluding Unscientific Postscript, and then it explores Unamuno's reception and use of the concept. The two main aspects of "truth is subjectivity" that Unamuno gleans from Climacus are that in order for truth to matter, it must be lived, and that in order for the truth to be lived, it must be appropriated in passion. There are significant differences between the two authors concerning the existence of objective truth and the use of doubt, but both Climacus and Unamuno recognize the need for truth to be lived passionately for a person truly to be a human being. /// A declaração de que "a verdade é subjectividade" foi feita por um dos pseudónimos de Kierkegaard, Johannes Climacus, e não pelo próprio Kierkegaard. Apesar disso, esta posição tern sido associada com Kierkegaard e tern sido amplamente difundida no sentido de significar que a "verdade é subjectiva". Objectivo do presente artigo é, por isso, antes de mais, clarificar o sentido da expressão de Climacus de que "a verdade é subjectividade" na obra Postscript, para depois explorar a recepção e o uso que Miguel de Unamuno faz do conceito. Os dois aspectos associados com a afirmação de que a "verdade é subjectividade" que Unamuno recebe de Climacus são os de que em ordem a que a questão da verdade seja realmente importante é necessário que ela seja vivida, e que em ordem a que a verdade seja vivida é necessário que ela seja apropriada com paixão. O artigo mostra, assim, que existem diferenças significativas entre os dois autores a propósito da existência de uma verdade objectiva e do uso da dúvida, mas também que tanto Climacus como Unamuno reconhecem a necessidade de que a verdade seja vivida apaixonadamente para que uma pessoa viva a plenitude da sua condição humana.

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