Abstract
This article examines Bernard Lonergan's account of the meaning, functions, and importance of art, focusing on the chapter on art in his Topics in Education (volume 10 of The Collected Works of Bernard Lonergan), the text derived from his 1959 Cincinnati lectures on philosophy of education. The essay begins by identifying important parallels between Lonergan s analysis of art and selected elements in the philosophies of Aristotle, Saint Augustine, Kant, Hegel, Tolstoy, Collingwood, and Heidegger. It then focuses upon Lonergan's particular emphasis on artistic creation and appreciation as an exercise of human liberty, and as a testimony to the freedom of human consciousness. Developing this theme, it explores how Lonergan's analysis answers three critical questions: 1) what does art liberate us from? 2) what does art liberate us for? and, 3) why is art always about freedom? /// O presente artigo constitui uma análise da posição de Bernard Lonergan acerca do sentido, das funções, e da importância da arte, análise esta centrada no capítulo sobre a arte que se encontra na obra Topics in Education (volume 10 das Collected Works of Bernard Lonergan), texto este derivado das conferências pronunciadas pelo filósofo canadiano, em 1959, em Cincinnati, sobre Filosofia da Educação. O artigo começa com o estabelecimento de importantes paralelos entre as análises de Lonergan acerca da arte e alguns elementos escolhidos nas filosofias de Aristóteles, Santo Agostinho, Kant, Hegel, Tolstoi, Collingwood, e Martin Heidegger. Seguidamente, o artigo concentra-se na ênfase dada por Lonergan à criatividade e avaliação artísticas, mostrando de que modo uma e outra constituem exercícios maiores da liberdade humana, e, nessa medida, devem ser vistas como testemunhas privilegiadas da liberdade da consciência humana. Assim, ao desenvolver este tema, o artigo explora o modo como a análise de Lonergan responde às seguintes três questões críticas fundamentais: 1) de que coisas nos liberta a arte? 2) para que coisas nos liberta a arte? e 3) por que razão tem a arte sempre a ver com a liberdade?