Arqueologia do officium: eichmann, o funcionário e a banalidade da catástrofe: intersecções de G. Agamben e H. Arendt

Philósophos - Revista de Filosofia 23 (1):197-242 (2018)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Este ensaio desenvolve um estudo, a partir da obra de G. Agamben, sobre a arqueologia do ofício e as implicações ético-políticas do modo de subjetivação do funcionário. O funcionário age a partir do dever de oficio, separando, nessa ação, a responsabilidade pessoal da eficiência da ação. Ao agir como funcionário não atua em nome próprio, mas age em nome de outro, para o qual se transfere toda responsabilidade ética da ação funcional. Eichmann apresenta-se como o modelo de funcionário que cumpriu o dever de sua função, independentemente de suas convicções pessoais a respeito da catástrofe humana que provocou.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 90,593

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Banalização da "Banalidade do Mal" de Hannah Arendt.José Francisco Lopes Xarão - 2017 - Pensando: Revista de Filosofia 8 (15):296-314.
The Banality of Evil and the Meaning of Punishment.Klaas Rozemond - 2016 - Tijdschrift Voor Filosofie 78 (4):863-889.

Analytics

Added to PP
2020-12-11

Downloads
3 (#1,519,925)

6 months
1 (#1,040,386)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations