Abstract
O objetivo deste artigo é caracterizar a razão agostiniana a fim de demarcar o significado da filosofia para Agostinho e a racionalidade com a qual opera. A razão sempre acompanha-se, de modo indissociável, da vontade/amor; nesse sentido podemos nos referir a ela como uma razão afetiva. Pretende-se apenas trazer à luz importante aspecto do pensamento agostiniano, por meio de alguns textos que permitam fundamentar e esboçar a ideia de uma ‘razão afetiva’, expressão, aliás, não empregada por Agostinho, mas que, a nosso ver, traduz muito de seu pensamento: a intelecção exige vontade/amor.