Abstract
O presente trabalho é uma análise da dedução fornecida por Kant, na Crítica da Faculdade do Juízo Estética, dos juízos de gosto puros. Apresentamos, em primeiro lugar, a relação entre a "Estética" kantiana e o projeto de uma crítica do poder de julgar. Acompanhamos, em seguida, o percurso expositivo da Análitica do Belo em sua tarega de estabelecer as reivindicações fundamentais de nosso juízo de gosto. Discutimos finalmente as exigências e liberdades que o caráter estético desse juízo impõe a quem pretenda provar sua necessidade e sua validade universal e mostramos como A Análitica do Belo, particularmente em seu quarto momento, antecipa e explicita o sentido dessas exigências