Abstract
Intelectualistas sobre o conhecimento-como afirmam que o conhecimento-como é um tipo de conhecimento proposicional. Antiintelectualistas procuram demonstrar que existem casos em que o agente possui conhecimento-como, mas não possuem conhecimento proposicional. Este artigo se concentra nos recentes argumentos antiintelectualistas propostos por Carter e Pritchard. Procuro mostrar que os argumentos de Carter e Pritchard não são bem sucedidos e que, aplicando a epistemologia das virtudes ao debate, pode-se concluir que o conhecimento-como compartilha as mesmas propriedades epistêmicas que o conhecimento proposicional. Se isso é o caso, então é possível afirmar que o conhecimento-como é um tipo de conhecimento proposicional, deixando a salvo novamente o intelectualismo.