Abstract
ABSTRACT:The section “Lordship and Bondage” in Hegel’s Phenomenology of Spirit offers us, through the criticism of slavery, some indications regarding Hegel’s conception of human nature. In this paper some consequences of this conception for Hegel’s political philosophy are identified and presented. The analysis shows problems may emerge when we analyze some fundamental Hegelian concepts – “recognition” and shows that some “men” – if we take into consideration the way these concepts were defined in the master-slave dialectic. In light of these problems it is pointed out that Hegel’s political philosophy, and also his position regarding slavery, become less cogent and more susceptible to criticism. The last part of the text analyzes some consequences of problems related to the possibility of defining the concepts “recognition” and “men” in terms of Hegel’s model of state. RESUMO:A seção “Dominação e escravidão” da Fenomenologia do espírito de Hegel nos oferece, por meio da crítica da escravidão, algumas indicações com respeito à concepção hegeliana da natureza humana. Neste artigo, serão identificadas e apresentadas algumas consequências dessa concepção para a filosofia política de Hegel. A análise aponta que alguns problemas podem emergir, quando analisamos alguns dos conceitos fundamentais de Hegel, “reconhecimento” e “homem”, se levamos em consideração o modo como estes conceitos foram definidos na dialética do senhor e do escravo. Como resultado desses problemas, é apontado que sua filosofia política, e igualmente sua posição com respeito à escravidão, se tornam menos cogentes e mais suscetíveis a críticas. A última parte do texto analisa algumas consequências dos problemas relacionados às possibilidades de definir os conceitos “reconhecimento” e “homem” para o modelo hegeliano de Estado