Abstract
O presente artigo abordará a construção do conhecimento em Giambattista Vico embasando-se no discurso De Nostri Temporis Studiorum. Com a troca da “imaginação” pela “racionalidade”, colocou-se de lado a engenhosidade humana, anulando assim a verossimilhança que fora negada por não apresentar verdades factuais levando à atrofia do engenho. O intuito aqui é analisar o desenvolvimento imaginativo proposto por Vico, gerando uma nova crítica. Conclui-se sobre uma possível epistemologia das humanidades, na qual cada sujeito possa, com seus próprios instrumentos, desenvolver um conhecimento menos “dogmático” e mais humano, partindo de um solo estável, qual seja, a história.