A tradição filosófica das abordagens da moral tem predominantemente como base conceitos e teorias metafísicas e teológicas. Entre os conceitos tradicionais de ética, o mais proeminente é a Teoria do Comando Divino (TCD). De acordo com a TCD, Deus dá fundamentos morais à humanidade desde sua criação e por meio de revelações. Assim, moralidade e divindade seriam inseparáveis desde a civilização mais remota. Esses conceitos submergem em uma estrutura teológica e são principalmente aceitos pela maioria dos seguidores das três tradições (...) Abraâmicas: judaísmo, cristianismo e islamismo, abrangendo a parte mais considerável da população humana. Mantendo a fé e a Revelação como seus fundamentos, as Teorias do Comando Divino não estão estritamente sujeitas a qualquer tipo de demonstração. Os oponentes da concepção moral do Comando Divino, fundamentados na impossibilidade de demonstrar suas suposições metafísicas e religiosas, tentam há muitos séculos (embora sem sucesso) desvalorizar sua importância. Eles sustentam o argumento de que a teoria não mostra evidências materiais e coerência lógica e, por esse motivo, não pode ser levada em consideração para fins científicos ou filosóficos. É apenas uma crença e, como tal, deve ser entendida. Além dessas oposições extremas, muitos outros conceitos atacam as teorias do Comando Divino, de uma ou de outra maneira, em parte ou na totalidade. Muitos filósofos e cientistas sociais, da clássica filosofia grega até a presente data, por exemplo, sustentam que a moralidade é apenas uma construção e, portanto, culturalmente relativa e culturalmente determinada. No entanto, isso traz muitas outras discussões e impõe o desafio de determinar qual é o significado da cultura, quais elementos da cultura são moralmente determinantes e, finalmente, quais são os limites dessa relatividade. Os deterministas morais, por sua vez, afirmam que tudo relacionado ao comportamento humano, incluindo a moralidade, é determinado em suas causas, uma vez que o livre-arbítrio não existe. Mais recentemente, os pensadores modernos argumentaram que existe uma rigorosa ciência da moralidade. No entanto, o método científico por si só, apesar de explicar vários fatos e evidências, não pode esclarecer todo o conteúdo e todo o significado da ética. A compreensão moral exige uma percepção mais ampla e um acordo entre os filósofos, que eles nunca alcançaram. Todas essas perguntas têm muitas configurações diferentes, dependendo de cada linha filosófica, e iniciam análises complexas e debates intermináveis, uma vez que muitas delas são reciprocamente conflitantes. O universo e a atmosfera envolvendo esta estudo são os domínios de todos esses conflitos conceptuais, observados de um ponto de vista objetivo e evolutivo. Independentemente dessa circunstância e de sua importância intrínseca, essas questões estão muito distantes da abordagem metodológica de uma discussão analítica sobre a moral objetiva, a qual é, de fato, o objetivo e o escopo deste trabalho. Devemos revisitar brevemente essas importantes teorias tradicionais, porque esta pesquisa abriga um estudo comparativo, e suas suposições pelo menos diferem profundamente de todas as teorias tradicionais. Portanto, torna-se necessário oferecer ao leitor, neste texto, elementos diretos e específicos de comparação para críticas válidas, dispensando pesquisas interruptivas. No entanto, mesmo revisitando as teorias tradicionais, para esse objetivo de exposição comparativa e crítica, elas serão mantidas ao lado de nossas principais preocupações, como " aliena materia ". Independentemente da validade de qualquer um ou de todos os elementos dessa discussão e de seu significado como universo filosófico deste trabalho, o objetivo do nosso estudo é demonstrar e justificar a existência e o significado de arquétipos morais pré-históricos surgidos diretamente dos princípios fundamentais, necessidades sociais e esforços para a sobrevivência. Esses arquétipos são a definição do fundamento essencial da ética, sua agregação ao inconsciente coletivo e organização lógica correspondente e transmissão aos estágios evolutivos do genoma humano e às diferentes relações espaço-tempo, independentemente de qualquer experiência contemporânea dos indivíduos. O sistema definido por esses arquétipos compõe um modelo social humano evolutivo. Esta é uma posição metaética? Sim, ela é. Além disso, como em qualquer raciocínio metaético, devemos procurar cuidadosamente as melhores e coerentes rotas, como a Filosofia Analítica lhes oferece. Desta forma, este trabalho deve demonstrar razoavelmente que a moral não é um produto cultural dos homens civilizados ou das sociedades modernas e que, apesar de estar sujeito a várias agregações e subtrações culturais relativas, seus fundamentos essenciais são arquetípicos e nunca mudaram estruturalmente. Esse raciocínio induz que a moralidade é um atributo primal do "homo sapiens"; não é uma propriedade e nem um acidente: integra a essência humana e pertence ao reino da identidade ontológica humana. -/- O fenômeno humano é um processo contínuo, desempenhando seu papel entre determinação aleatória e livre-arbítrio, e precisamos questionar como a moralidade começou e como chegou a nós no presente. (shrink)

Schumpeter sostuvo que hay que comprender el capitalismo antes de analizarlo. En este trabajo, expongo su epistemología y tres arquetipos propuestos para la comprensión de lo que él entendía por civilización capitalista de acuerdo con su visión de la Destrucción Creadora: el Fausto de Goethe, el ave Fénix de la mitología clásica y el Tsimtsum de la nueva cábala de Luria. Tras las exposiciones correspondientes, argumento las implicaciones filosóficas de considerar (o no) la visión en el estudio del capitalismo y (...) qué arquetipo se adecua mejor a la Destrucción Creadora tal como la presentó Schumpeter. (shrink)

Do arquétipo à ficção: a ambivalência da ideia em João de Salisbury.

El arquetipo vertebrado delineado por Richard Owen a mediados del Siglo XIX fue un modelo concebido para pautar el análisis morfológico de los seres vivos dentro de los lineamientos definidos por la idea de una unidad de composición cuando ella se aplicaba al caso específico de los vertebrados. Pero aquí, además de analizar la razón de ser originaria de ese arquetipo y su modo de operar dentro del contexto epistémico en el que efectivamente surgió, también aludiremos al modo en que (...) ese modelo pudo pasar a ser considerado, no ya como una idealización, o una abstracción metodológicamente operativa, sino como una aproximación a una entidad real que debía ser individualizada y debidamente descripta. (shrink)

Este trabajo examina el tópico de la poesía imitativa en Platón. Su objetivo es averiguar si, para Platón, puede haber una mimesis de valor y, consiguientemente, una poesía mimética aceptable. Para ello se analizan dos secciones de República concernientes a una imitación válida. Esta se basaría en el conocimiento dialéctico de las realidades inteligibles; condición que no puede ser cubierta por el poeta. Mi hipótesis es que la solución a este problema reside en la idea platónica de 'diseño', que -derivado (...) del paradigma ideal- sería la herramienta de trabajo para el imitador. Filón ha conceptualizado esa herramienta en su idea de arquetipo. This paper examines the topic of imitative poetry in Plato. Its aim is to determine whether, for Plato, may be a mimesis of value and consequently an acceptable mimetic poetry. For this, two sections concerning a valid Republic imitation will be analyzed. This would be based on the dialectical understanding of intelligible realities; condition that the poet can not be covered. My hypothesis is that the solution to this problem is the Platonic idea of 'design', which -derived the ideal paradigm- would be the tool for the imitator. Philo has conceptualized this tool in his idea of archetype. (shrink)

La acción de los medios de prensa de construir y representar realidades socioculturales genera --en reiteradas ocasiones-- relaciones desiguales, promoviendo e institucionalizando unas identidades en desmedro de otras. La situación se complejiza cuando se trata de países vecinos, con sus respectivas tradiciones socio-histórico-culturales, pasados comunes y límites bisagra. Bajo este escenario se analizaron las producciones noticiosas de cobertura nacional publicadas en los periódicos de mayor tirada de dos países limítrofes: “El Mercurio” de Chile y “El Comercio” de Perú. De este (...) modo, y por medio de una herramienta metodológica ligada al Análisis Crítico y Complejo del Discurso, esta investigación busca comprender los procesos de construcciones noticiosas y representaciones que los medios de prensa chilenos y peruanos hacen en torno a los “discursos de la diferencia” que se institucionalizan en la relación entre ambas naciones. The action of the press media of constructing and representing socio-cultural realities generates --on numerous occasions-- unequal relationships, which promote and institutionalize certain identities in detriment of others. The situation becomes more complex when it deals with neighboring countries and their corresponding socio-historical-cultural traditions, shared pasts, and “hinge-like” borders. Under this scenario, the production of national news by two nationwide press media of the neighboring countries will be analyzed: “El Mercurio” of Chile and “El Comercio” of Perú. In this manner, and using a methodological tool based on the Critical and Complex Analysis of the Discourse, the main objective of this research is to understand processes of construction of news and representations that the Chilean and Peruvian press make linked to the “discourse of the differences” which have been institutionalized in the relationship between them both. (shrink)

Nos propomos nesse artigo a contribuir à apreciação da assimilação de Schopenhauer da teoria das Ideias de Platão, por meio da comparação da interpretação schopenhaueriana dessa doutrina com sua exposição platônica. Para tanto, partiremos do roteiro de leitura da teoria das Ideias de Platão recomendado por Schopenhauer em suas preleções na Universidade de Berlim, e que destaca trechos de Filebo, A República e O Banquete. Após sua análise, defenderemos que Schopenhauer assume e ressignifica a distinção platônica entre o mundo como (...) protótipo e cópia, associando o primeiro às forças naturais fundamentais, e o segundo, aos fenômenos do princípio de razão suficiente. Mostraremos também que Schopenhauer espera “corrigir” [1] a “psicologia racional” de Platão, com o argumento de que “o conhecimento sem a intuição, que é intermediada pelo corpo, não possui estofo algum” [2], seguido da radicalização da teoria platônica de que o belo intuitivo facilita o conhecimento das Ideias. [1] SCHOPENHAUER, A. Parerga und Paralipomena – Band I, 1895, §4, p. 52. Salvo quando haja outra indicação, as traduções de Schopenhauer serão de nossa autoria [2] Ibidem. (shrink)

Nos proponemos con este artículo, profundizar en uno de los personajes más sugerentes y enigmáticos de la literatura del siglo XIX: el vampiro, partiendo de una doble perspectiva de análisis. En primer lugar, definir las características literarias del arquetipo creado por Stoker, para posteriormente analizar cómo el primitivo arquetipo literario pasará al cine, adaptando y cambiando su visualización estética en la gran pantalla. Nos centraremos, concretamente, en dos producciones cinematográficas, que desde nuestro punto de vista, representan un gran cambio en (...) la concepción del subconsciente colectivo del monstruo: Bram Stoker’s Dracula (1992) de Coppola porque representa la humanización del personaje en la gran pantalla; y la última superproducción de Hollywood Dracula Untold (2014) de Shore, porque representa una mirada al mito antropológico fundacional del vampiro. (shrink)

Se estudian las reacciones de los primeros pensadores cristianos frente a la astrología, los antecedentes clásicos en que se basaron, y el posterior aprovechamiento de los símbolos y arquetipos astrológicos por la filosofía y literatura del humanismo cristiano.

Al oír el término “mujer andaluza”, automáticamente vamos a visualizar una serie de características (y no otras) que van a corresponder con un modelo de patrón ideal visual. En esta conformación, el arte tiene es un pilar fundamental. Desde distintas corrientes y esferas tales como la pintura, el cine, la música o la literatura, atendemos a la construcción de un personaje donde la esencia se reduce a un plano mítico, desechando la propia identidad de las mujeresrepresentadas. En el siguiente artículo (...) vamos a desgranar cómo la construcción de este ideal de mujer andaluza es esencialista, a partir del análisis de cuatro obras. Esto nos ayudará a entender cómo el impacto de esta mitificación no solo reside en la concepción estética,sino en la concepción cultural y por tanto su aceptación o rechazo en los diferentes planos de la vida socio política de las mujeres. Palabras clave: arte, género, mito, cultura, Andalucía. (shrink)

It is studied the first reactions of Christian philosophers against Astrology; the classical sources for their arguments, and the late use of Astrological symbols and archetypes in Literature and Philosophy by Christian Humanism.

RESUMENDesde el trasfondo de la cultura, emerge cierto imaginario social que, asentado en la periodicidad biológica de la fecundidad femenina, proyecta a la mujer como un ser cíclico y mudable, por oposición a la linealidad e inmutabilidad masculinas. Este imaginario se remonta a la conciencia humana originaria y prehistórica, para la cual la madre constituía y simbolizaba una realidad cíclica, continuamente renacida de su seno. En el contexto del feminismo de la diferencia, el presente artículo se propone releer en términos (...) metafísicos la simbólica circular y cíclica de la madre, concebida en el origen de la conciencia primitiva, recuperada por la filosofía feminista, y repetida por gran parte del pensamiento moderno y contemporáneo.PALABRAS CLAVEDIFERENCIA SEXUAL–ARQUETIPO–REPETICIÓN–INMANENCIA–DEVENIR. ABSTRACTFrom the background of culture, it emerges a social imaginary that, settled on the biological basis of female fertility, projects woman as a cyclical and changeable being, as opposed to male linearity and immutability. This imaginary dates back to the original and prehistoric human consciousness, to which the mother constituted and symbolized a cyclical actually, continually reborn from her womb. In the context of Feminism of Difference, this article aims at rereading in metaphysical terms the circular and cyclic symbolic of the mother, conceived at the origin of the primitive consciousness, recovered by Feminist Philosophy, and repeated by a large branch of Modern and Contemporary Thought.KEYWORDSSEXUAL DIFFERENCE–ARCHETYPE–REPETITION–IMMANENCE–BECOMING. (shrink)

O artigo aborda a questão da história, a história, passado, tempo e imagem em psicoterapia junguiana. O autor discorre sobre a experiência do tempo e da história nas religiões orientais e sociedades tribais contrapondo-as com a vivência do tempo linear da cultura judaico-cristã. Esse tipo de experiência é contraposto com a experiência do inconsciente, suas histórias e histórias e símbolos arquetípicos.

Resumen La figura femenina en el arte cinematográfico ha sido mostrada mediante arquetipos y cumpliendo distintas funciones. Nos proponemos en este estudio analizar los personajes femeninos por medio de la narrativa audiovisual en dos películas emblemáticas de la cinematografía de Hitchcock: Recuerda y Vértigo, en las que la mujer se contempla como empoderada, pero también sometida, llegando a una negación de su propia identidad. Consideramos que la forma del tratamiento de la mujer en el cine de dicha época radica en (...) la situación social de la misma, sufriendo un tratamiento discriminatorio, que es admitido por los personajes femeninos justificándolo en un enamoramiento, que anula la propia personalidad. Abstract The female figure in cinematographic art has been shown through archetypes and performing different functions. We propose in this study to analyze female characters through the audiovisual narrative in two emblematic films of Hitchcock’s cinematography: Spellbound and Vertigo, in which women are seen as empowered, but also subjected to a denial of their own identity. We consider that the treatment of women in the cinema of that time lies in the social situation of the same, suffering a discriminatory treatment, which is admitted by the female characters justifying it in a crush, which annuls the own personality. (shrink)

Finnegans Wake es la última obra escrita por el escritor irlandés James Joyce. En ella, la creciente complejidad narrativa que lo caracterizó alcanza niveles extremos, rozando lo ininteligible. El autor no sólo mezcla diferentes idiomas, también inventa nuevos términos que germinan y se significan, en gran medida, desde su dimensión sonora. Personajes, y acontecimientos reales y ficticios se mezclan, formando una amalgama donde variantes de arquetipos mitológicos transcurren una glocalidad cíclica perpetua. La protagonista femenina, Anna Livia Plurabelle (ALP), es un (...) personaje mutante que deviene diferentes elementos naturales a lo largo del texto. El murmullo del río se confunde con el suyo propio, en un pulso narrativo que sobrescribe la orilla en la historia. De fondo siempre se oyen voces y, aunque no son claras, sugieren. Esta obra literaria no se lee, se escucha; no se entiende, se deduce. La presente investigación se sitúa en el contexto actual de auge en la aplicación de la Inteligencia Artificial (IA) al procesado de textos. Somete a prueba la transcripción realizada a partir de la locución de algunos pasajes de Finnegans Wake, evaluando el grado de acierto y los posibles sesgos o desviaciones de los resultados. (shrink)

Este artículo examina las analogías entre las “visiones” del mundo de Vico y de Jung, las cuales tratan de reflexionar sobre el sentido de los orígenes en los mitos y en los lenguajes de la historia humana. Los arquetipos del inconsciente colectivo junguianos, así como los universales fantásticos de Vico utilizan símbolos que entrañan en sí mismos una concepción cósmica y antropológica; cada símbolo ha formado el mundo, cristalizándolo en una imagen, eternizándolo en una expresión “estética”, proyectando en este todo (...) el sentir del hombre. (shrink)

Existe já uma grande quantidade de literatura dedicada à presença na filosofia inicial de Berkeley de alguns assuntos tipicamente platônicos (arquétipos, o problema da mente de Deus, a relaçáo entre ideias e coisas, etc.). Baseados em alguns desses escritos, nas próprias palavras de Berkeley, assim como no exame de alguns elementos da tradiçáo platônica num amplo sentido, sugiro que, longe de serem apenas tópicos isolados, livremente espalhados nos primeiros escritos de Berkeley, eles formam uma perfeita rede de aspectos, atitudes e (...) modos de pensar platônicos, e que, por mais alusivos ou ambíguos que esses elementos platônicos possam parecer, eles constituem um todo coerente e complexo, desempenhando um papel importante na formaçáo da própria essência do pensamento de Berkeley. Em outras palavras, sugiro que, dadas algumas das ideias apresentadas em suas primeiras obras, foi de certo modo inevitável para George Berkeley, em virtude da lógica interna do desenvolvimento de seu pensamento, chegar a uma obra táo abertamente platônica e especulativa como Siris (1744). (shrink)

En el mundo occidental, la primera figura que encarna el arquetipo del mediador sapiencial entre la comunidad humana y lo divino es, sin duda, Pitágoras de Samos. Las implicaciones de las doctrinas de este chamán en la historia de las ideas son enormes, pues sus invenciones abarcan todos los campos del saber: matemáticas, astronomía, filosofía, retórica, política, adivinación, medicina y religión. Nada escapa a este sabio griego, al que se atribuye un famoso teorema matemático, las escalas musicales y la idea (...) de la inmortalidad del alma. La primera parte del libro se ocupa de estudiar a Pitágoras como figura carismática y legendaria, la colección de sus enseñanzas, sus aspectos mánticos y políticos y, finalmente, la tradición pitagórica entre la realidad y la falsificación. En la segunda parte se presenta por primera vez, en una nueva traducción anotada, una recopilación de todas las biografías del filósofo: las escritas por Porfirio de Tiro, Jámblico de Calcis y Diógenes Laercio, y, como novedad, la más antigua que se conserva, redactada por el historiador griego Diodoro de Sicilia (s. I a.C.), y la del patriarca Focio de Constantinopla (s. IX). Todo ello, junto a la colección de máximas pitagóricas de origen tardío, llamada Versos de oro, así como el epítome de la enciclopedia bizantina Suda (s. X), forma el presente corpus biográfico-doctrinal de Pitágoras, que era una labor pendiente en el panorama bibliográfico español. David Hernández de la Fuente (Madrid, 1974) es escritor y profesor universitario, especializado en religión griega, antigüedad tardía e historia del platonismo. Doctor en filología clásica y sociología, es autor de los ensayos Oráculos griegos (Alianza) y Bakkhos Anax (CSIC), así como de numerosos artículos en revistas académicas y ediciones de autores clásicos, y ha coordinado la obra colectiva New Perspectives on Late Antiquity (Cambridge Scholars Pub.). Como autor de narrativa ha publicado Las puertas del sueño (Premio de Arte Joven 2005 de la Comunidad de Madrid), Continental (2007) y A cubierto (Premio Diputación de Valencia 2010). Memoria mundi 59 Isbn: 978-84-938466-6-4 440 páginas. (shrink)

Con el fin de cuestionar la primacía del contrato sobre la lógica del don en la modernidad, se contrastan tres arquetipos de relación social a la luz de los radicales polianos, así como los tipos de reciprocidad que se derivan de cada uno de ellos. A la reciprocidad cerrada-dual moderna se opone la reciprocidad abierta-triádica, que es la que caracteriza a las relaciones de don, tanto en su versión clásica como cristiana. Se concluye que sólo el radical cristiano de la (...) persona integra la lógica del don con el sentido radical de la libertad, desde una antropología que complementa la práctica de virtudes como camino de perfección moral con la apertura a la trascendencia y la ayuda al más necesitado. (shrink)

En la economía de la filosofía y de la estética viquianas el papel de Virgilio es mucho más que secundario, porque con su ejemplo resuelve Vico el problema de la existencia de la poesía en tiempos que le son hostiles . El poeta latino ha tenido un papel destacado tanto en la formación de Vico, cuanto en su retórica y también en la conciencia antropológica de las obras de madurez. Este arquetipo de poeta sublime, confrontado con Homero, impele a encontrar (...) dos formas de "sublime" en Vico: la relativa y moderna, imitable y la absoluta e inimitable ; y, en consonancia, dos "naturalezas" de lo sublime: una inmediata y otra refleja. Pero, además, Virgilio también resulta para Vico un erario de "pruebas filológicas" útiles para reconstruir la mentalidad primitiva, como un "dottissimo dell’eroiche antichità".Both in the economics of Vichian philosophy and aesthetics the Virgil’s role is anything but subsidiary. By means of his example Vico is a position to solve the problem of the existence of Poetry in those periods where the environment might not improve its development . The Latin poet has had a remarkable role both in Vico’s intellectual development, particularly in his rhetoric, and in the peculiar anthropological consciousness displayed in the works of his mature period. This characteristic archetype of poet, when confronted with Homer, imposes on us the need to find two kinds of "the sublime" in Vico: one which is relative, modern and capable of being imitated , and the other which is absolute and can not be emulated ; and correspondingly to those both, there are as well two "natures" of the sublime: one immediate and other reflected. Besides that, Virgil, frequently referred to as a "dottissimo dell’eroiche antichità", is also a constant source to provide well-suited "philological proofs" which Vico eventually uses to restore the primitive frame of mind. (shrink)

. There are many types of artistic representations of the legend of Don Juan, i.e. the universal archetype of the seducer who, through deception, conquers a woman and, once she succumbs to his charms, he boasts of his triumph, despises her, and shifts his interest towards another lady. In this work, I compare three of the most famous versions don Juan: The Trickster of Seville and the Stone Guest by Tirso de Molina, Don Giovanni by Wolfgang Amadeus Mozart and Lorenzo (...) Da Ponte, and Don Juan Tenorio by José Zorrilla. The first and third are theatrical pieces, while the second is an opera. The myth of Don Juan is essentially the same in all three, but the message and the moral vary according to the cultural movement the works belong to, namely the Baroque, the Enlightenment and the Romanticism, respectively. Key words: The Trickster of Seville and the Stone Guest, Don Giovanni, Don Juan, Tirso de Molina, Wolfgang Amadeus Mozart, Lorenzo Da Ponte, José Zorrilla, sin, redemption, sociopath. Resumen. Son muchos los tipos de representación artística —teatro, música, ópera, ballet, literatura, cine, televisión, pintura, escultura, etc.— de la leyenda de Don Juan, el arquetipo universal del seductor que, mediante engaños, conquista a una mujer y, una vez que ella sucumbe a sus encantos, se jacta de su triunfo, las desprecia y reenfoca su interés en otras damas. En este trabajo, comparo a tres de los don Juanes más famosos: El burlador de Sevilla y convidado de piedra de Tirso de Molina, Don Giovanni de Wolfgang Amadeus Mozart y Lorenzo Da Ponte, y Don Juan Tenorio de José Zorrilla. La primera y la tercera son piezas teatrales, en tanto que la segunda es una ópera. El mito de Don Juan es, esencialmente, el mismo en estas tres obras, aunque varían el mensaje y la moraleja según el movimiento cultural al que pertenecen: Barroco, Ilustración y Romanticismo, respectivamente. Palabras clave: Burlador de Sevilla, Don Giovanni, Don Juan, Tirso de Molina, Wolfgang Amadeus Mozart, Lorenzo Da Ponte, José Zorrilla, pecado, redención, sociópata. (shrink)

Não é pensando que criamos mundos. É compreendendo o mundo que aprendemos a pensar. Cosmovisão é um termo que deve significar um conjunto de fundamentos dos quais emerge uma compreensão sistêmica do Universo, seus componentes como a vida, o mundo em que vivemos, a natureza, o fenômeno humano e suas relações. Trata-se, portanto, de um campo da filosofia analítica alimentado pelas ciências, cujo objetivo é esse conhecimento agregado e epistemologicamente sustentável sobre tudo o que somos e contemos, que nos cerca (...) e que nos relaciona de alguma forma. É algo tão antigo quanto o pensamento humano e, além de utilizar elementos da cosmologia científica, engloba tudo na filosofia e na ciência que se refere ao universo e à vida. Uma cosmovisão não é um conjunto de ideias, hipóteses e suposições, mas um sistema baseado em observação, análise, evidência e demonstração. Nenhuma cosmovisão pretende definir, estabelecer, propor, mas apenas compreender, analisar e interpretar. Cada um de nós constrói e transporta sua cosmovisão ao longo da vida, sem estabelecer formas, como pano de fundo para nosso pensamento e comportamento. Linguisticamente, o termo “cosmovisão” derivaria do alemão, equivalente ao conceito de “ Weltanschauung”, usado por vários filósofos. No entanto, essa relação linguística não é aplicável porque contraria o que propomos como cosmovisão. Esta palavra alemã refere-se a uma visão pré-lógica ou proto-experimental da realidade, com um contexto intuitivo e longe de um conhecimento crítico ainda inexistente no momento da sua formulação. Sem dúvida, as cosmovisões , no sentido em que as entendemos, abrigam e utilizam esses elementos protoexperimentais ou pré-lógicos que incluem a história, o inconsciente coletivo e todos os arquétipos que carregamos. No entanto, no conceito que aqui aplicamos, a cosmovisão vai muito além desse conteúdo, primeiro por submetê-lo constantemente ao pensamento crítico presente e, finalmente, por tornar a experiência analítica (e não o próprio pensamento ou intuição) seu universo real. António Lopes expõe a amplitude deste conteúdo: -/- “Cosmovisões não são o produto do pensamento. Não nascem do simples desejo de saber. A apreensão da realidade é um momento importante em sua configuração, mas, no entanto, é apenas um. Vem da conduta vital, da experiência da vida, da estrutura de nossa totalidade psíquica. A elevação da vida à consciência no conhecimento da realidade, na valorização da vida e na realidade volitiva é o trabalho lento e árduo que a humanidade tem feito no desenvolvimento das concepções de vida. (W. Dilthey, 1992 [1911]: 120)” Neste trabalho, buscamos traçar uma cosmovisão baseada nas realidades que a ciência oferece hoje. Não nos propomos, em nenhum momento, a fazer ciência ou teorizar a filosofia, mas sempre buscaremos ser apoiados por elas ou, pelo menos, protegidos por elas das distorções cognitivas que costumamos carregar. (shrink)

A teoria da evidência faz-nos pensar o conhecimento a partir da sua face mais obscura, ainda que, paradoxalmente, a estranheza surja aqui do lado da luz: arquétipo cognitivo, diz-nos Fernando Gil, a luz é universalmente “a matéria natural do verdadeiro”. As condições perceptivas de produção da evidência apelam inevitavelmente para a visão e suas metáforas; os sentimentos de satisfação que o sujeito experimenta perante a descoberta da verdade são a consequência de um desejo em direcção ao verdadeiro, que eclode (...) como um brilho, uma iluminação, até mesmo uma vibração. Temos na evidência uma presença misteriosa, a partir do olhar giliano; ela exprime-se pelo conceito freudiano de unheimlich – a “inquietante estranheza”. Trata-se de um dos factores de eficácia da própria evidência, já que esta liga o sujeito ao mundo externo, de maneira apodíctica e plena, para além de que é típica das situações em que o real e o irreal se confundem, segundo Freud: esta “estranheza familiar”, como também se pode dizer, abre caminho a um excesso cognitivo no vislumbre certeiro de um possível real e verdadeiro. (shrink)

Talvez o paralelo mais próximo do Logos joanino no Islã seja encontrado na noção da "Realidade Muhammadana" (al-ḥaqīqat al-muḥammadiyya). O termo foi provavelmente usado pela primeira vez por Ibn ʿArabī (d. 1240), mas a explicação detalhada mais antiga do que ela representa foi fornecida por Saʿīd ibn Aḥmad Farghānī (d. 1300), um excelente aluno do principal propagador de Ibn ʿArabī, Ṣadr al-Dīn Qûnawī. Farghānī escreveu um comentário denso, em dois volumes, sobre a famosa qasida de 760 versos de Ibn al-Fāriḍ, (...) Naẓm al-sulûk. Profundamente enraizado na metafísica islâmica, na teologia e na psicologia espiritual, o comentário explica como o poeta está descrevendo o arquétipo eterno de Muhammad em Deus como o meio pelo qual Deus cria o universo e o lugar de retorno final de todas as coisas. (shrink)

La obra del chileno Roberto Bolaño ha sido objeto de números estudios que la abordan desde diferentes enfoques en la última década. Este artículo que se integra a la tesis doctoral Bolaño ou la réécriture du mythe de l’écrivain maudit propone una aproximación a los personajes que por su ocurrencia reiterada constituyen el núcleo narrativo de su obra. Se trata en esencia de caracterizar la imagen de varios personajes; tomamos el caso de Archimboldi en 2666, de varios personajes de Estrella (...) distante y de Ulises Lima en Los detectives salvajes. Para ello introducimos el concepto de imagen y analizamos los fenómenos recurrentes a los que la imagen de los personajes se confronta en los textos. Finalizamos caracterizando las imágenes de los personajes de acuerdo con la clasificación de Wunenburger en L’imagination, imagen duplicación, imagen ficción, imagen símbolo e imagen arquetipo. Au cours de la dernière décennie, l’œuvre de l’écrivain chilien Roberto Bolaño a été abordée sous différents angles. Cet article, qui s’intègre à la thèse doctorale Bolaño ou la réécriture du mythe de l’écrivain maudit, se propose d’étudier les personnages qui apparaissent de manière réitérative et qui peuvent constituer le noyau narratif de son œuvre. Il s’agit essentiellement de caractériser l’image de quelques personnages présents dans trois romans de Bolaño. On étudiera le personnage d’Archimboldi dans 2666, quelques personnages de Estrella distante et celui d’Ulises Lima dans Los detectives salvajes. Le concept d’image sera introduit et on analysera les phénomènes récurrents auxquels les images sont confrontées au sein des textes. On finira par caractériser l’image des personnages étudiés d’après la classification de Wunenburger dans L’imagination, à savoir : image duplication, image fiction, image symbole, image archétype. Bolaño’s literary texts have been studied from different points of view in the last ten years. This article is included in the doctoral thesis Bolaño ou la réécriture du mythe de l’écrivain maudit and proposes an approach to the kind of characters that due to their systematic presence in the texts are the center of the narrative structure. We intend to characterize the image of some characters. We take the case of Archimboldi in 2666, the one of some characters in Estrella distante, and the one of Ulises Lima in Los detectives salvajes. In order to do that, we introduce the concept of image and we analyze the current phenomena to which the texts are confronted to. We finalize giving some features of the characters’ images according to Wunenburger in L’imagination, classification: image of duplication, image of fiction, image of symbol and image archetype. (shrink)

La cultura contemporánea y el contexto marcado por conflictos en el que residimos actualmente exigen el perdón. Especialmente, porque representa el camino a través del cual el ser humano lucha contra el mal. Sin embargo, el perdón se ha erosionado debido a los malentendidos asociados con su aplicación en la psicología y la vida pública. En este sentido, este artículo busca proporcionar una definición del perdón desde su carácter interpersonal. En otras palabras, en este trabajo afirmamos que es en los (...) encuentros cara a cara donde las personas enfrentan el mal, manifiestan su condición de personas y también la esfera de gratuidad a la que responde su realidad más íntima. Así, comenzaremos con la definición común del perdón y examinaremos cada uno de sus elementos constituyentes para presentar una configuración lo más completa posible de su realidad. Esta configuración servirá como un arquetipo para distinguir el perdón de la aceptación de sí, la liberación de sí y la reconciliación. Estas distinciones proponen la idea de que el perdón surge genuinamente de las relaciones interpersonales, allí donde un individuo pide el don de la liberación del mal cometido y otro lo concede libremente. (shrink)

El carácter marcadamente racional que el paradigma eurocéntrico atribuye a la filosofía occidental, legitima la marginación de toda forma de pensamiento que no se ajuste al arquetipo que representa la tradición filosófica iniciada en la Grecia clásica, descartando así cualquier eventual aporte de las culturas orientales, africanas y americanas. Dentro de estas últimas, la invisibilización filosófica del pueblo mapuche encuentra como factor adicional la alteración sistemática de su imagen que la literatura chilena realizó entre los siglos XVI y XX, negando, (...) entre otros rasgos, precisamente su capacidad reflexiva. De esta manera, a pesar de no conformar un grupo unitario como tal, la identificación de conceptos morales que podrían –de modo general– dar forma a un pensamiento ético mapuche requiere de un distanciamiento con el eurocentrismo, tanto de su influjo en la epistemología como en la noción misma de filosofía que ha desarrollado. (shrink)

O texto visa, contextualmente, situar Nietzsche como um precursor da fenomenologia compreendida por Merleau-Ponty menos a título de uma “doutrina” e mais como um “movimento” incoativo e inacabado. É sob esse prisma que a obra nietzschiana projeta viva audiência a alguns temas caros àquele movimento, entre eles, a interrogação acerca do mundo como mistério. Esse agenciamento encontra na ideia de profundidade um fio condutor decisivo a fim de ressignificar, em termos husserlianos, uma arqueologia da Lebenswelt enquanto regresso a uma Terra (...) originária, algo que, ao que tudo indica, possui importantes ressonâncias não só de matrizes nietzschianas, mas cezannianas. Trata-se, enfim, de examinar em que medida a filosofia de Nietzsche e a pintura de Cézanne perfazem um rico experimento capaz de fulgurar um sentido arquétipo da natureza como abismo ou, no dizer de Merleau-Ponty, o mundo como enigma primordial ou deflagração de um Ser das profundidades. (shrink)

Resumen: Este trabajo tiene como intención expresa acercar el foco de nuestra atención hacia dos elementos que habitan en el pensamiento junguiano: La dimensión espiritual que se deriva de la forma en que Jung concibe su propia labor terapéutica, así como de su comprensión del significado de la vida y del valor que en ella tiene el sufrimiento y la aflicción que le son asociados. La “cura de almas” como algo que, en definitiva, desborda necesariamente el marco de la medicina (...) y la psicología científicas.El complejo entramado de los presupuestos metafísicos y de las filiaciones filosóficas que, de forma sucesiva, va a ir adoptando el discurso junguiano a lo largo de su gestación. Palabras clave: arquetipo- proceso de individuación- sí-mismo- enantiodromía- persona- sombra- animus- anima- imaginación activa- wu-wei- proyección psicológica- pleroma- metanoia- hierogamia.Abstract: This work aims to express approach the focus of our attention to two elements that inhabit the Jungian thought:The spiritual dimension which is derived form that Jung conceives its own therapeutic work, as well as their understanding of the meaning of life and the value that it has suffering and grief that are associated with it. “Cure of souls” as something that, ultimately, necessarily goes beyond the framework of scientific medicine and psychology.The complex network of metaphysicians budgets and the philosophical affiliations which, successively, will go by adopting the Jungian thought along its gestation speech.Key words: archetype, individuation process, self, enantiodromia, persona, shadow, animus, anima, active imagination, wu-wei, psychological projection, pleroma, metanoia, hierogamy. (shrink)

Fuṣūṣ al-ḥikām é uma das obras mais importantes do místico e pensador andaluz Muḥyi al-dīn Ibn 'Arabī (1165-1240). Esse texto, um dos melhores exemplos do pensamento medieval, é um autêntico repositório simbólico do conhecimento da tradição abraâmica. Ao mesmo tempo, o mestre murciano atribui essa obra a uma experiência visionária na forma de conhecimento descendente do qual ele se sentia um mero transcritor. Este trabalho se propõe a analisar simbolicamente os desafios de um livro visionário e, por outro lado, os (...) recursos que ele utiliza: os profetas como arquétipos para justificar a antropologia transcendental do ser humano perfeito (insān al-kāmil) e a metodologia da "cadeia ligada" para legitimar um conhecimento além da razão. (shrink)

En el presente artículo, el autor analiza la adecuada reinserción social del recluso como finalidad de la ejecución de la pena privativa de la libertad. Con ese propósito, el jurista identifica los diferentes modelos de readaptación social (“readaptación para la moralidad” y “readaptación para la legalidad”), con sus virtudes y críticas. Por último, Arocena examina los condicionamientos que impone un arquetipo de Estado social y democrático de Derecho, a la hora de adherir a uno u otro de esos modelos, y (...) finalmente expone sus razones a favor de un paradigma de readaptación social mínimo. (shrink)

O Correio Interceptado, que se compõe de 63 Cartas, fornece ao longo dos seus textos exemplos vários sobre o modo de estar em política. Aí são examinados com crítica espirituosa e intransigente diversos actos do poder político em exercício e tratam-se muitos assuntos de interesse para a história contemporânea. O modelo do periodismo da emigração londrina abriu a via, o arquétipo está agora instalado e projecta-se na produção dos periódicos deste período. Da autoria de José Ferreira Borges, emigrado em (...) Londres, ao mesmo tempo que outros, como Simões Margiochi e Ferreira de Moura, estas Cartas merecem, no campo da crítica da política e no quadro do novo paradigma comunicacional, a maior atenção. (shrink)

RESUMEN El martiniqués Édouard Glissant ha sido uno de esos autores cuya obra poética, filosófica y literaria ha hecho una trashumancia en los espacios académicos y de los grupos militantes que se autoidentifican como decoloniales. Siendo objeto de relectura critica decoloniales, la categoria de creolización de Glissant se posiciona -al decir de algunos- como un auténtico ejemplo del pensamiento decolonial radical; como un arquetipo de una epistemologia no europea desde el Caribe. A contracorriente con estas ideas, deseo mostrar en qué (...) sentido la categoria de creolización de Glissant, entendida como un fenómeno del pasado y un horizonte del futuro, como un caos que promete un futuro y que es irremediablemente creol, antes de ser una categoria de negación y ruptura total con la filosofia modernidad, ofrece una comprensión renovada de dos categorias del pensamiento moderno: el cosmopolitismo y cosmopolitización. En efecto, el pensamiento de Édouard Glissant dialoga con la modernidad europea y no parece tener como intención una ruptura epistémica definitiva. ABSTRACT Martinican Édouard Glissant has been one of those authors whose poetic and literary work has made a transhumance in academic spaces and militant groups that identify themselves as decolonial. Being the object of a critical rereading of decolonials, the category of creolization is positioned - according to some - as a true example of decolonial thought, as an archetype of a non-European epistemology from the Caribbean. Against these ideas, there is a wish to show, in this paper, in what sense Glissant's category of creolization, understood as a phenomenon of the past and a horizon of the future in the whole world, as a chaos that promises a future and that is irremediably creol, offers a renewed understanding of two categories of modern thought: cosmopolitanism and cosmopolitization. Indeed, Glissant's thought dialogues with European modernity, and it does not seem to intend a definitive or partial epistemic break. (shrink)

Resumen La figura del Abba, central en el monacato cristiano primitivo, recibe en el pensamiento de Evagrio Póntico, primer sistematizador de la espiritualidad monástica, la significativa denominación de “Gnóstico” pues se trata del monje que ha alcanzado un cierto grado de ciencia espiritual -natural primero, sobrenatural después- luego de haber atravesado la Praktiké. Esta última constituye, en la comprensión evagriana del itinerario cristiano, la primera etapa del progreso espiritual caracterizada principalmente por el cumplimiento de los mandamientos con el fin de (...) obtener la virtud. Al cabo de la Praktiké, se alcanza la apátheia que constituye una condición propicia del alma para recibir la ciencia presente en las cosas y en los seres racionales. Evagrio llama “gnóstico” a quien ha recibido por lo menos las primicias de esta ciencia o gnosis. Sitúa así aquel “ministerio de la palabra” que el monacato asigna al Abba, en el marco de su esquema de la vida cristiana, atribuyéndole una función medicinal que encuentra en la figura - cara al cristianismo tardo antiguo- del Cristo médico su arquetipo, su especificidad y su raíz. Nos interesa examinar en esta ocasión el modo en que aparece esta figura del Cristo en la obra de Evagrio Póntico y cómo ella constituiría el modelo y la raíz del ministerio terapeútico que, en el pensamiento evagriano, puede ejercer el gnóstico.The Abba figure, central to early Christian monasticism, receives in the thought of Evagrius Ponticus the significant denomination of "Gnostic" because it is the monk who has attained a certain degree of spiritual science after having crossed the Praktiké. The latter constitutes, in the evagriana understanding of the Christian itinerary, the first stage of the spiritual progress characterized mainly by the fulfillment of the commandments in order to obtain the virtue. At the end of the Praktiké, the apátheia is reached, which constitutes a propitious condition of the soul to receive the science present in things and rational beings. Evagrius calls "gnostic" who has received at least the first fruits of this science or gnosis. The "ministry of the word" that monasticism assigns to the Abba, is, for Evagrius, within this framework of Christian life. Our Author attributes the gnostic a medicinal function which finds in the figure - very important for the Late Antique Christianity- of the “Christ Physician”, its archetype, its specificity and its root. We are interested in examining on this occasion how this figure of Christ appears in the work of Evagrius Ponticus and how it would constitute the model and root of the therapeutic ministry that, in Evagrian thought, can be exercised by the Gnostic. (shrink)

Vico dio forma a una rica y atractiva concepción de los estados subjetivos, emociones, esperanzas, temores y –en general– de todas aquellas experiencias morales basadas en su peculiar noción de fantasia. Vico reivindicó que somos capaces de entender el significado de nuestra moral y de los conceptos que empleamos para expresar nuestras visiones éticas a través de los “universales fantásticos” cuando se entienden como arquetipos de nuestras experiencias. Aquiles, Ulises o los dioses y héroes de los mitos clásicos son formas (...) generales o patrones de acción, una cierta clase de prototipos que dan a entender una gran variedad de cualidades y acciones que, de otra manera, resultaría difícil de comprender.Vico shaped both a rich and an attractive view of state of minds, emotions, hopes, fears and of those human experiences which are broadly connected with our moral conceptions based on his bold notion of fantasia. Vico claimed that we are able to understand the meaning of our morals through the universali fantastici when they are understood in terms of archetypes. Achilles, Ulyses or the gods and heroes of the classical myths are pictured as general forms of actions, a sort of prototypes which purport a variaty of qualites and actions which otherwise might be missed. (shrink)

El objetivo fundamental de este artículo está dirigido a valorar las funciones de la intertextualidad en la construcción del espacio insular caribeño en WideSargasso Sea, de la escritora dominiquesa Jean Rhys. Por tal motivo se analizaron las relaciones intertextuales entre Jean Eyre, de Charlotte Brontë, y Wide Sargasso Sea, de Jea Rhys, con énfasis en la isla en tanto espacio literario presentado de manera explícita. Como resultado se pudo constatar que la principal función de la intertextualidad en dicho texto responde (...) a la intención calibanesca y desmitificadora de desmonte de los arquetipos en los que la imagen del otro ha sido construida en el discurso del poder. De igual manera, el presente análisis permite develar la riqueza de las connotaciones otorgadas en el texto al espacio isla y a sus significados añadidos. La red de significaciones encontradas refuerza su identidad cultural caribeña. (shrink)

Una poderosa intuición atravesaba el discurso con el que Jawaharlal Nehru, en la medianoche del 15 de agosto de 1947, se dirigía a la asamblea y, a través de la radio, a millones de indios esperanzados y jubilosos: “Hace muchos años fijamos una cita con el destino; ahora llega el momento de cumplir nuestra promesa. Cuando suene la hora de la medianoche, mientras el mundo duerme, la India despertará a la vida y a la libertad”. La estabilidad del futuro de (...) la India y su democracia solo se alcanzarían rescatando de su olvidada historia y su denostada tradición las raíces democráticas silenciadas durante tanto tiempo por la devastación intelectual producida por el colonialismo y su infame ejercicio, que encerró al país en un anquilosado arquetipo atemporal, en el que la religiosidad, la mística y la espiritualidad se establecieron como señas de identidad y orgullo de un pueblo que acabaría por identificar lo genuinamente indio con aquello que se desmarcaba de lo “presumiblemente” occidental, hasta acabar convirtiéndolo en un elemento de lucha y afirmación contra la metrópoli, desterrando de la dignidad india su pasado más racional y argumentativo. (shrink)

El presente estudio se propone mostrar la capacidad de la mente creadora, su eficacia prospectiva, que posibilita que la realidad humana sea una realidad exuberante y abierta. Nos adentramos en el trayecto antropológico de lo imaginario para descubrir la potencia simbólica, esa fuerza impulsora de la imaginación que la convierte en la estructura constituyente de la vida psíquica y la creatividad. The aim of this paper is to show the capacity of creative mind, its prospective efficacy, which enables human reality (...) to be an open and exuberant reality. We enter in the anthropological journey of the imaginary order to discover the symbolic power, that driving force of imagination that makes of it the basic structure of psychic life and creativity. (shrink)

O mais divulgado modelo iconográfico mariano da época contemporânea, presente em quase todos os templos católicos do mundo, nasceu em Portugal na sequência das Aparições de Fátima de 1917. Não teria o conhecido desenvolvimento sem que no processo cultual interviesse a disciplina escultórica que logo em 1920 faria cristalizar, através do escopro de um santeiro, a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. O estudo do tipo, do arquétipo e dos subtipos da Virgem de Fátima, primeiramente produzidos em (...) oficinais trabalhos de santeiros e, em fase posterior, interpretados por artistas, permite entender os contornos do nascimento de uma realidade imagética, isto é, de uma iconografia ex nihilo e o seu, necessariamente, tardio desenvolvimento estético. (shrink)

Los conflictos paterno-filiales han constituido desde los inicios del cine un recurso inagotable para los relatos fílmicos. Tomando como referencia una serie de películas de autor contemporáneas, este texto aborda una serie de motivos comunes –aunque no exclusivos– que refieren la crisis de la paternidad. En concreto, las cuatro categorías que se toman en consideración son: el arquetipo del “ídolo caído”, el padre autoritario, el padre melancólico y la separación o el abandono de los padres como una experiencia traumática para (...) los hijos. Como evidencia este último modelo argumental, la crisis del padre tiene unos efectos sobre sus vástagos, de ahí que un buen número de las películas que se analizan se configuren como relatos de iniciación. (shrink)

Para el imaginario colectivo el terrorismo es considerado uno de los mayores males actuales. De hecho, este arquetipo se condice con la discursividad de los medios de comunicación. La guerra contra el terror, declarada por Bush, expresa la necesidad (puritana) de luchar contra una amenaza externa. En los últimos años, los ataques se han llevado a cabo sobre centros de consumo y turismo, creando una gran preocupación para aquellos países que dependen de esta economía. Lejos de una concepción simplista, en (...) el presente trabajo exploramos al terrorismo como elemento central y constituyente del turismo. Siguiendo la discusión que inician Michel Foucault y James Joll, sentamos las bases para una nueva teoría sobre el terrorismo, como un fenómeno que nace de la instrumentalización capitalista. (shrink)