En su artículo, Leonardo Ruíz Gómez busca dilucidar la articulación leibniciana entre fuerza primitiva y fuerza derivativa, de modo que se tengan luces sobre uno de los asuntos problemáticos de la propuesta de Leibniz, a la vez que se aporten elementos de comprensión para una posible articulación entre la dinámica y la metafísica leibnicianas. Mi texto breve es un comentario del artículo de Ruíz Gómez en el que reconstruyo de manera general la estructura de su texto y señalo algunas (...) inquietudes y reparos frente al análisis que Ruíz Gómez hace de tres caraterizaciones de la fuerza derivativa y de la articulación de esta con la fuerza primitiva. (shrink)

Los orígenes de los Parques Nacionales y otras reservas proporcionan una oportunidad historiográfica para investigar diversos procesos científicos, culturales y sociales en la España de principios del XX. Por un lado, en España la conservación, al igual que en otros países occidentales, se originó en estrecha relación con las típicas preocupaciones finiseculares en torno a decadencias sociales y nacionales, especialmente en cuanto a las amenazas derivadas de la industrialización y la urbanización. Por otro lado, si bien el clima regeneracionista propiciaba (...) un amplio movimiento de signo reformista y modernizador, también se trataba de recuperar y fortalecer una maltrecha identidad nacional. Así, la creación y los primeros pasos de los Parques y otras iniciativas conservacionistas estuvieron muy ligados al desarrollo de discursos ideológicos e imágenes culturales en torno a los Parques, los paisajes y la fauna salvaje de España, entendidos como poderosos reservorios de virtudes cívicas y de símbolos para la identidad nacional. (shrink)

El cristianismo es analizado en los días de hoy como un argumento de que pertenece al campo mitológico. Joseph Ratzinger contesta a esto análisis una tesis de Agustín que clasifica el cristianismo como parte de la teología natural, de acuerdo con la clasificación de las tres teologías de Marcus Terentius Varro. La tesis de Agustín confiere al cristianismo la base natural y no mítica, de acuerdo con las otras religiones de la Antigüedad. Esta es una de las razones por las (...) cuales aún hoy se puede tener certeza de que el cristianismo es esencial para la humanidad. (shrink)

El autor nos entrega en este artículo cuatro fábulas místicas que han configurado la espiritualidad bizantina primitiva, considerando tanto la mística greco-bizantina de los siglos II al V, como, lo “la fase ascendente” que se extiende desde el siglo VI al X, siendo éstas la Fábula Antoniana, la de Evagrio Pontico, la de la Escala Espiritual de Juan Climaco y la de los Santos Locos. Concluye el artículo señalando que la espiritualidad bizantina primitiva se configuró como una “espiritualidad (...) del corazón", en tanto los malos pensamientos vienen desde fuera del corazón, de los demonios, que acechan el corazón del hombre. (shrink)

O encontro do herói Odisseu com o ciclope Polifemo na Odisséia de Homero em dado momento saiu do terreno do mito e chegou até o da história. Polifemo tornou-se uma figura do mundo primitivo, em que reina violência, antropofagia, irracionalidade, paixão e música. O problema do valor da vida primitiva na antiguidade clássica conduzia a dois pólos antagônicos de interpretação. De um lado, a perspectiva progressista que via na história a saída de um estado primitivo e selvagem através da (...) técnica. De outro lado, a perspectiva decadentista, segundo a qual os primeiros homens viveram no melhor dos mundos, na idade de ouro. O expediente de síntese dessas concepções opostas resulta num retrato ambíguo do mundo selvagem e primitivo. O presente artigo pretende situar alguns autores dentro dessa problemática. Protágoras, Eurípides e Crítias compartilhariam o quadro da vida ciclópica de Homero. Teócrito, Ovídio e bem mais tarde Góngora, por outro lado, estariam inseridos na tradição da idade de ouro, que vem desde Hesíodo. Por fim, alguns autores preferem destacar as ambigüidades da vida selvagem e primitiva, tal seria o caso de Platão, Montaigne e Vico. (shrink)

Pretendo neste artigo discutir alguns usos singulares que os pensadores Gilles Deleuze e Félix Guattari, em O Anti-Édipo, fazem da “segunda dissertação” da Genealogia da Moral de Friedrich Nietzsche no intuito de formular uma economia política das sociedades primitivas através do problema da dívida e da crueldade intimamente ligada. Gostaria também de minimamente apresentar como essas práticas foram essenciais para esconjurar a formação do Estado.

In questo studio non si condivide l’opinione, dominante per molti decenni, che il cosiddetto dualismo cartesiano sia dovuto ad un "malinteso", che può chiamarsi originario, dato che a rimanerne coinvolti furono alcuni tra i primi seguaci della filosofia di Cartesio. Una presa di posizione, questa, che, già sviluppata in altri precedenti lavori, viene qui riproposta relativamente a H. Gouhier, lo studioso che più di ogni altro, con ricchezza di documenti e sottigliezza di analisi interpretative, ha sostenuto la tesi del "malinteso" (...) e ha individuato nella dottrina della terza nozione primitiva la spiegazione autenticamente cartesiana del rapporto sussistente tra anima e corpo. Una interpretazione di cui nel presentge studio si mostra tutta la debolezza, soprattutto se la si considera alla luce dell’altra dottrina, anch’essa cartesiana, ma di gran lunga più articolata, che fa del rapporto tra anima e corpo un nesso da spiegarsi in analogia al rapporto che nel linguaggio intercorre tra il segno e il suo significato. (shrink)

Este trabajo presenta algunos aspectos introductorios a la lectura de las "Oraciones Inaugurales", el De nostri y el De mente heroica, y la "Sabiduría primitiva de los italianos", tenidas en cuenta por el traductor al español de estas obras viquianas, recientemente publicadas en un volumen .This papers presents some preliminary aspects related with the Inaugural Lectures , the De nostri, De mente heroica and the "Primitive Wisdom of Italians" which the Spanish translator has taken into account shortly before those (...) works appear in one single volume. (shrink)

Para lidar com seus medos primitivos, o homem utilizava a imagem como mediação destas tensões. Nas pinturas rupestres das cavernas e nas práticas de magia, rituais buscavam apaziguar as decorrências de nossas fragilidades, sobretudo na dimensão da finitude do homem tensionada pela sua relação com a natureza. A tentativa de superação desta tensão deu-se, historicamente, sob a égide da razão. Todavia, na falência do plano moderno do esclarecimento pautado no desencantamento do mundo, que se daria pela elevação dos sujeitos em (...) uma ruptura com sua condição de minoridade de sua própria existência resultou no pacto com as entranhas do pensamento mítico e por consequência com os fantasmas não superados de seu tempo. Assim, por meio de uma revisão bibliográfica, objetivou-se constituir uma análise de fenômenos como o Youtube, a selfie e o Twitter, entre outros, para que se possa demonstrar, em sua forma e conteúdo, que a compulsão por tornar a própria vida privada em um espetáculo público nas redes sociais, denota um contexto no qual existir passa pela mediação simbólica da auto emissão através de imagens, de modo a conjugar o ser à proporção do aparecer; assim, estar fora das plataformas virtuais ganha o peso ontológico de não existir, pois o cogito de nosso tempo resume-se em apareço logo existo. De tal modo, contemporaneamente, com a evolução das novas tecnologias, o ciberespaço e suas plataformas se fazem muito presentes nas interações humanas e, neste contexto, a imagem ganha forças de protagonista. Desta maneira, conclui-se que travestido pela roupagem tecnológica, o uso da imagem ainda guarda as mesmas intenções de suas expressões arcaicas: buscar a permanência do sujeito frente aos medos primitivos. Demonstra-se ainda que o pensamento crítico pode ser uma importante ferramenta no desvelamento destas tensões. Palavras-chave: Imagem. Ciberespaço. Natureza. Dialética do Esclarecimento. Espetáculo de si. (shrink)

Marx carried out a treatment of the original state of humanity which follows the illustrated and utopian tradition, but including a change in the contents assigned to it; the idea of the man as a isolated being, the small attention to material production and the poor view economy had about the..

The exegesis of the patriarchs has a rich history. Not only has the history of Abraham been widely explained in Judaism, Early Christianity and Islam, so have the other two patriarchs, Isaac and Jacob. 1 The patriarchs Abraham, Isaac and Jacob are explained in Jewish exegetical tradition by Philo of Alexandria as three that belong together. 2 In his works Philo treats these three patriarchs as an important triad that can be explained on different levels. 3 The question I want (...) to ask here is whether this triad is also adopted in the same way in Christian exegesis, especially when it comes to the typology of the individual persons. 4 The allegorical and typological interpretations of Abraham, Isaac and Jacob in Philo do seem to be adopted in part in Early Christian exegesis. Ambrose clearly shows this in his treatises on the patriarchs. On the other hand, attention to the triad, which is so important to Philo, seems to fade into the background on behalf of a double typology, especially the typology of the Divine persons. (shrink)

Lord Acton se mostró partidario de la causa Confederada. Lo hizo guiado por su sentido de la Historia y del poder: los ideales tienen una potencia transformadora y los estados del Sur proclamaron la secesión movidos por la reivindicación de los principios originales de la Revolución norteamericana frente a la tiranía de la mayoría. Acton no entra en interpretaciones jurídicas acerca de la materialización del derecho de secesión, pero explica el significado efectivo de la noción de soberanía y la incluye (...) entre los inalienables derechos de los estados. Acton, celoso de preservar los contrapesos que neutralicen o limiten la tendencia hacia el despotismo de la mayoría y del “Gobierno General”, considera que los estados del Sur lucharon por un ideal: proteger sus derechos sobre la base de la vieja Constitución y por una nueva Unión. (shrink)

One of the most beautiful and enigmatic texts in the corpus of the Apocryphal Acts of the Apostles is beyond doubt the so-called Hymn of the Pearl, whose meaning, however, is far from getting an academic consensus in the current bibliography. As A.F.J. Klijn in his «The So-Called Hymn of the Pearl », Vigiliae Christianae, vol. 14, n. 3 156, stated a coherent analysis of the poem should bring an answer to two main questions: «What is meant with the pearl? (...) and Who is the principal person in this hymn?». The following pages will try to propose a tenable meaning to this passage by allocating it in its due conceptual context and will offer a consequent hypothesis to those questions that remain still opened. (shrink)

En la sociedad uruguaya, que se imagina como un país sin indios, el surgimiento de grupos activistas que se autoadscriben como indígenas (o de ascendencia indígena) ha provocado un amplio espectro de reacciones que van desde la burla hasta la ira. La administración estatal y algunos de los antropólogos más venerados (entre los cuales se encuentran Daniel Vidart y Renzo Pi Hugarte), así como el público en general, se muestran reacios a reconocer la legitimidad de sus reclamos. Esta negativa tiene (...) graves consecuencias jurídicas en un país que no cuenta con un marco legal específico para tratar cuestiones relacionadas con los pueblos originarios, ya que no ha ratificado el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) —el marco jurídico sobre los derechos de los pueblos indígenas más importante en el ámbito internacional debido a su carácter vinculante para los Estados que lo ratifican—. En este artículo, discuto la pertinencia de los estudios coloniales para la comprensión de algunos procesos históricos en el Cono Sur. También intento arrojar algo de luz sobre el caso de Uruguay a través del análisis de la noción marxista de acumulación primitiva, que explica el proceso de despojo que sufrieron los diversos grupos indígenas que poblaron el territorio antes de la llegada de los colonos europeos. Con suerte, el análisis permitirá comprender las reacciones —a veces airadas y violentas— de la sociedad uruguaya, ante la reemergencia de colectivos indígenas en un país donde se pensaba que se encontraban extintos. La reaparición charrúa en la arena pública pone en duda la legitimidad de la posesión de la tierra tanto por parte del Estado como de sus habitantes. (shrink)

En este artículo analizo como, dadas algunas tesis filosóficas compartidas, comparar a Searle y Descartes crea un efecto déjà vu. La primera tesis es la mente consciente que existe en primera persona. La segunda es que aquella se define mediante un concepto primitivo. La tercera es que la intencionalidad implica condiciones de satisfacción internistas. La cuarta es el cuerpo-máquina. Segundo, argumento que ambos hablan desde cosmovisiones incompatibles –la metafísica deísta versus los “hechos básicos”; y como un hecho “básico” biológico indica (...) la no separabilidad entre mente y cuerpo (cerebro)–, Searle ni es dualista cartesiano ni de propiedades. Palabras clave: dualismo cartesiano; dualismo de propiedades; Searle; mente consciente primitiva; intencionalidad; hechos básicos. (shrink)