Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} Tendo como referência 0 pensamento de Ernst Bloch, analisaremos 0 significado da filosofia marxiana a partir Teses sobre Feuerbach. Em tais Teses podem ser observados elementos importantes para a compreensáo dos pressupostos marxianos de filosofia, como o conceito [homem], a relaçáo (...) teoria-prática, o conceito de trabalho e, fundamentalmente, a posiçáo relativa à Filosofia da práxis, repondo em pauta o problema do humanismo real e concreto. (shrink)
O profundo enraizamento de Vieira em sua época não o impediu de ser aberto ao diálogo com as diferentes categorias de pessoas e atento a tudo o que podia ajudar a compreender os acontecimentos de seu tempo. Para esse jesuíta do século XVII, pensar a vida humana implica muito mais que uma análise contextual da política, da economia, da vida social. Para António Vieira, a Palavra de Deus é a chave hermenêutica dessa reflexão. Ela denuncia os desvios, esclarece, (...) ajusta, purifica e orienta o olhar para o essencial do ser humano e de seu destino. Tentar segui-lo no itinerário que propõe exigirá de nós, talvez, recolocar algumas questões, pois para ele as interrogações formuladas pela fé podem ser feitas a qualquer pessoa e a qualquer domínio. Isso não se passa sem contínua confrontação nem sem problema, visto que ele "falava a um auditório para o qual o nobre era ontologicamente nobre; o clero, clero in aeternum; o vilão, vilão; o cristão, cristão; o judeu, judeu". (shrink)
O presente artigo busca explicitar o conceito de ironia na Teoria do romance. A explicitação do conceito de ironia se desdobrará num desenvolvimento duplo: como exigência normativo composicional e como radicalização subjetiva que excede a normatividade. No primeiro sentido, a ironia configura subjetivamente uma totalidade na obra épica, partindo da sua fragmentação objetiva nas relações sociais modernas. Nessa acepção, a ironia se apresenta como uma manobra subjetiva a serviço da normatividade épica do romance, pois sua finalidade é harmonizar o ideal (...) subjetivo com a objetividade histórica burguesa. Seu paradigma é representado, neste artigo, por Goethe. O outro sentido pelo qual a ironia romântica aparece é demarcado pela forma extremada da subjetividade. Esta, reconhecendo uma impossibilidade de realização de seu ideal harmônico na modernidade, porque o mundo moderno se lhe apresenta como uma efetividade oposta aos anseios subjetivos, refugia-se na própria interioridade e se distancia do mundo presente, buscando refúgio em tempos e lugares mais propícios à realização poética. Novalis é o modelo dessa ironia radicalizada. Essa forma irônica, ao contrário da “cadência irônica” de Goethe, aniquila a forma romance, uma vez que o aspecto subjetivo da pura reflexão, a lírica, se sobrepõe à objetividade histórica presente que o romance também necessariamente deve encerrar. (shrink)
Os dois subgêneros epistolares desenvolvidos por AntônioVieira entre 1646 e 1696, a carta familiar e a carta negocial, reatualizam os preceitos das artes dictaminis antigas. Escritas como imitação verossímil e decorosa de fala de pessoa natural, as canas produzem a presença do corpo e voz do remetente, reativando neo-escolasticamente as técnicas da sermocinatio latina. A comunicação tratará de categorias retóricas e teológico-políticas das articulações dos dois subgêneros: a - a enunciação ou o contrato enunciativo, em que caracteres (...) e afetos constantes qualificam o remetente como tipo discreto que se dirige ao destinatário aplicando decoros específicos da pessoa e da circunstância; b - o enunciado ou a narração, em que as tópicas da invenção e as partes da disposição constituem a verossimilhança adequada ao subgênero e à matéria exposta. (shrink)
Este trabalho tem o objetivo de analisar a representação da mulher e da família no discurso de Dom Antônio Mazzarotto, primeiro bispo de Ponta Grossa-PR (1930-1965). Dom Antônio Mazzarotto representou o esforço normatizador da instituição católica na diocese que tomou posse em três de Maio de 1930. Nesta desenvolveu em trinta e cinco anos um intenso trabalho pastoral. Uma das estratégias de seu bispado foi à publicação de cartas pastorais para se comunicar com o clero e os fiéis. (...) Durante sua atuação na Diocese de Ponta Grossa o bispo escreveu trinta e seis cartas pastorais, uma a cada ano. Nestas cartas Dom Antônio se posicionou de forma conservadora acerca do casamento e do papel da mulher na família, algo que não fugia à norma da Igreja Católica de então. A normatização feminina perpassa pelos escritos de Dom Antônio, mais especificamente na Carta Pastoral “O Matrimônio Christão- 1934”, documento que aponta a Virgem Maria como modelo ideal de mulher esposa e mãe. Palavras Chave: Casamento, Catolicismo, Mulher.This study aims to analyze the representation of women and family in the speech of Dom Antônio Mazzarotto, first bishop of Ponta Grossa, Paraná (1930-1965). Dom Antônio Mazzarotto represented the effort of normalizing Catholic institution in the diocese in which took office on May 3, 1930. At that institution he developed an intense pastoral work in thirty-five years. One of the strategies of his bishopric was the publication of pastoral letters to communicate with the clergy and the faithful. During his tenure at Ponta Grossa Diocese the bishop wrote thirty-six pastoral letters, one every year. In these letters Dom Antônio stood conservatively about marriage and the role of women in the family, something that did not escape the rule of the Catholic Church then. The normative feminine permeates the writings of Dom Antônio, more specifically in Pastoral Letter “O Matrimônio Christão-1934”, document that shows the Virgin Mary as a model of ideal woman wife and mother. Keywords: Marriage, Catholicism, Woman. (shrink)
Resumo: A partir da Teoria do romance do jovem Lukács, o artigo desenvolve uma discussão com a filosofia de Hegel, no que concerne, de um lado, à herança da dialética histórica hegeliana, presente na Teoria do romance, e, de outro lado, ao distanciamento do autor húngaro das conclusões de Hegel sobre a unidade efetiva entre indivíduo e Estado moderno. A herança hegeliana na obra de Lukács é definidora na sua compreensão da relação imanente e necessária entre forma artística e conteúdo (...) histórico. Para Hegel, a modernidade e a instituição do Estado aparecem como o mais alto índice da liberdade do homem, na história; para Lukács, ao contrário, a modernidade se apresenta como o coroamento da dissonância entre indivíduo e as suas estruturas sociais, processo de separação que se inicia quando o mundo da epopeia é suplantado pela Grécia estatal da tragédia e da filosofia.: This article discusses the inheritance of the Hegelian historical dialectic present in the young Lukács The theory of the novel, and the distancing of the Hungarian author from Hegel’s conclusions about the effective unity between the individual and modern state. The Hegelian heritage is definitive in Lukács understanding of the immanent and necessary relationship between artistic form and historical content. For Hegel, modernity and state institutions appear as the highest indicators of human freedom in history, whereas for Lukács, on the contrary, modernity is presented as the culmination of alienation between the individual and social structures, an alienating process which begins when the world of the epic is supplanted by the Greek nation-state of tragedy and philosophy. (shrink)
Este trabalho desenvolve a concordância estética e a diferença política entre Hegel e o jovem Lukács da "Teoria do romance". O jovem autor húngaro se apropria da estrutura conceitual da "Estética" de Hegel, pois entende as formas poéticas em sua relação com o desenvolvimento do conteúdo histórico. Lukács e Hegel concebem, desse modo, as duas formas da grande épica (epopeia e romance) em estreita conexão com o momento histórico que as fundamenta: a Grécia arcaica configurada por Homero e a experiência (...) da fragmentação e da consolidação da subjetividade lírica que a modernidade traz consigo. Não obstante a assunção da herança estética de Hegel, o jovem Lukács se afasta das conclusões positivas de Hegel acerca da modernidade, a saber: da suspensão da liberdade fragmentada e lírica da sociedade civil burguesa pela liberdade objetiva na unidade e totalidade da forma Estado, unidade e totalidade verdadeiramente apreendidas pela forma filosófica. Lukács, ao contrário de Hegel, entende a modernidade a partir do ponto de partida negativo, isto é, não a vê como a consumação da liberdade do homem, mas a compreende como a experiência do sujeito fragmentado e separado das estruturas sociais. This work develops the aesthetic agreement and the political difference between Hegel and the young Lukács, who wrote the "Theory of the Novel". The young Hungarian author appropriates the conceptual structure of the Hegel's "Aesthetics", because he understands the poetic forms in their relation with the development of historical content. Lukács and Hegel thereby conceive the two forms of the great epic (Greek epic poem and novel) in close connection with the historical moment in which they arise: the archaic Greece configured by Homer and the experience of fragmentation and consolidation of the lyrical subjectivity brought by modernity itself. Despite the assumption of Hegel's aesthetic heritage, the young Lukács departs from Hegel's positive conclusions about modernity, namely: from the suspension of the fragmented and lyrical liberty of the bourgeois civil society by the objective freedom in the unity and totality of the State form, unity and totality truly seized by the philosophical form. Lukács, in opposition to Hegel, understands modernity from the negative starting point, that is, he does not understand it as the consumation of human freedom, but as the experience of the human subject fragmented and separated from the social structures. (shrink)
Dividido em duas partes o artigo tem o objetivo de determinar qual a função das sensações no processo de conhecimento prescrito por Heráclito. Essa primeira parte é dedicada ao uso direto dos sentidos, aquele sem nenhum tipo de mediação entre a coisa percebida e quem a percebe. Após o exame de fragmentos abordando principalmente os sentidos do olfato, paladar e tato são encontrados os requisitos para obtenção de uma sensação direta apropriada. Tudo começa na coisa percebida que para ser reconhecida (...) propriamente dever ser percebida por um órgão apropriado. Esta apropriação é medida pela capacidade do órgão de distinguir a coisa segundo sua própria natureza. A sensação direta seria responsável pela etapa distintiva no processo de conhecimento que permitiria a identificação de opostos necessária à sua posterior união. O animal em que o órgão se encontra também é relevante no processo pois há indicações de que as sensações são geradas de acordo com a necessidade de cada espécie, um certo tipo de teleologia. Neste ponto o caso dos humanos torna-se particular pois a capacidade de alguma teoria da mente lhes permite identificar as diferenças percebidas em diferentes animais. Assim é introduzido um modo de indiretividade na sensação, ver o que os outros estão sentindo. Isto leva à segunda parte do artigo onde as sensações indiretas são examinadas. (shrink)
Filipe Drapeau Vieira Contim ,Pascal Ludwig | : La plupart des théoriciens de l’identité des types souscrivent à un physicalisme a posteriori à l’égard des propriétés phénoménales. Selon cette conception, les énoncés d’identité esprit/cerveau peuvent être justifiés par une inférence à la meilleure explication (IME) partant du fait empirique des corrélations esprit/cerveau. Nous soutenons que la théorie de l’identité ne peut pas s’appuyer sur cette méthodologie abductive. Nous montrons tout d’abord que l’on ne peut pas justifier les énoncés d’identité (...) esprit/cerveau au moyen d’une IME partant des corrélations esprit/cerveau car cette stratégie conduit à un dilemme : ou bien les corrélations ne sont pas des explananda, ou bien les identités esprit/cerveau doivent être admises comme des faits bruts au même titre que les lois dualistes. Nous montrons ensuite que ces énoncés d’identité peuvent être néanmoins justifiés par une IME partant du pouvoir causal des états phénoménaux. Cette seconde stratégie n’est toutefois d’aucune aide pour la forme a posteriori de théorie de l’identité ici discutée dans la mesure où elle débouche sur un physicalisme de type a priori. | : Most type identity theorists endorse a posteriori physicalism about phenomenal properties. On such a view, mind/brain identity statements can be justified by an inference to the best explanation (IBE) starting from the empirical premise of mind/brain correlations. We contend that Identity Theory cannot be based on such an abductive methodology. First, we argue that mind/brain identity statements cannot be justified by an IBE from correlations as it leads to the following dilemma : either correlations are trivial facts that cannot pretend to the status of explananda, or mind/brain identities must be admitted as brute facts, just like dualist laws. Second, we show that these identity statements can still be justified by an IBE starting from the premise of mental causation. However, this strategy is of no help for the a posteriori brand of Identity Theory here challenged since the same premise forces one to embrace a priori physicalism. (shrink)
Being a controversial industry, oil companies turn to corporate social responsibility (CSR) as a means to obtain legitimacy. Adopting a case study methodology, this research examines the characteristics of CSR strategies and CSR communication tactics of six oil companies by analyzing their 2011–2012 web site content. We found that all six companies engaged in CSR activities addressing the needs of various stakeholders and had cross-sector partnerships. CSR information on these companies’ web sites was easily accessible, often involving the use of (...) multimedia technologies and sometimes social media platforms. Furthermore, to boost the credibility of their CSR messages, these companies utilized a variety of tactics, such as factual arguments and two-sided messages. In sum, this research unveils the interconnectedness among business strategy, CSR practices, and CSR communication in oil companies’ attempt to gain legitimacy in an environment of controversy. The article ends with a discussion of the theoretical and practical implications of the research findings. (shrink)
Born in Granada, April 30, 1901, Antonio De Luna was educated in the universities of Granada and of Madrid, continued his studies at Freiburg in Bresgovia, Paris, and Oxford and received the doctorate in law from Bologna. At the age of 27 he was appointed to the chair of natural law at the University of La Laguna in the Canary Isles, and from there went on to Salamanca and Granada. In 1932 he obtained the chair of international public law of (...) the Faculty of Law of the University of Madrid. At this time he began a period of intense professional activity: He was Secretary of the Federation of Spanish Associations of International Studies (1932–1936), founder and director of the Institute of International and Economic Studies (1932–1936), and Secretary of the Juridical Assessory Commission of the Spanish Republic (1931–1934). After the interruption of the Civil War, Luna, with a sense of continuity, resumed his essential tasks. (shrink)
ABSTRACT The paper intends to build a dialogue between Nāgārjuna and Schelling on Self, world, and standpoints, taking as main references Nāgārjuna's The Fundamental Verses of the Middle Way and Schelling's Philosophical Letters on Dogmatism and Criticism. Whereas Nāgārjuna criticizes the substantialization of beings by resorting to the discourse of the dependent co-origination in order to overcome suffering, Schelling, on his turn, refutes the fanaticism based on dogmatism's tenets in favor of the criticism interpreted according to its spirit, and not (...) according to its letter, in order to emancipate humanity. Starting with a succint contextualization of the Eastern and Western philosophical discourse, proceeding further to discuss the philosophies of both thinkers, the paper is concluded by assessing their theories. RESUMO O artigo pretende construir as linhas gerais do diálogo entre Nāgārjuna e Schelling sobre o eu, o mundo e os pontos de vista sobre eles, tomando como referência seus respectivos textos: Versos fundamentais sobre o caminho do meio e cartas filosóficas sobre dogmatismo e criticismo. Enquanto Nāgārjuna critica a substancialização dos entes em favor da explicação destes por meio do discurso calcado na cooriginação dependente tendo em vista a superação do sofrimento, Schelling, por seu turno, rejeita o delírio fanático ancorado nas teses do dogmatismo em favor de uma filosofia crítica, interpretada segundo seu espírito e não de acordo com sua letra, tendo em vista emancipar a humanidade. Iniciando com uma sucinta contextualização do discurso filosófico oriental e ocidental, passando, posteriormente, para a apresentação do pensamento dos dois autores, o artigo é encerrado com uma avaliação de suas teorias. (shrink)
ABSTRACTThe political impact of “social acceleration” has recently attracted much attention in sociology and political theory. The concept, however, has remained entirely unexplored in the discipline of history. Although numerous British historians have noted the prominent position of acceleration in the late‐Victorian and Edwardian imagination, these observations have never expanded beyond the realm of rhetorical flourish. The present paper attempts to build a two‐way interdisciplinary bridge between British political history and the theories of social acceleration that have been posited in (...) the social sciences, arguing that both British political historians and acceleration theorists have much to gain from further dialogue. (shrink)
A proposta do texto é delinear como Heráclito e Platão lidaram com o problema de usar a linguagem para falar do movimento. A perspectiva ontológica de que eles partem é quase oposta. Heráclito vê o mundo como movimento contínuo enquanto, para Platão, o que está em movimento participa, em alguma medida, das Ideias estáticas. É deste ponto de vista que no Teeteto Sócrates encarrega os Heraclitianos de criarem um novo discurso caso queiram falar da sua concepção de mundo. A observação (...) tem um tom crítico, mas não parece estar muito errada se consultarmos os fragmentos do pré-socrático. Em B1 Heráclito declara discorrer segundo a natureza. Utilizando isso como justificativa tomo B67 como um paradigma de como o Efésio repete a ordem do mundo na ordenação dos seus discursos. A primeira palavra, deus, seria o unificador, enquanto os pares de opostos subsequentes citados sem uso de conectivos demonstrariam esta união. Uma vez construída esta concepção retorno ao Teeteto onde Platão oferece outra estratégia de uso da língua para falar do movimento. Ao contrário de Heráclito, ele recorre aos sincategoremas para unir os opostos. Um mobilista deveria falar que algo é 'assim' e 'não assim' mostrando, desta maneira, o estatuto ambíguo das coisas. Como este estatuto não é reconhecido por Platão trata-se de uma crítica à ontologia mobilista. O passo final é ver como Platão usa a linguagem para falar da sua ontologia particular. O discurso usado para se referir às Ideias repete a estratégia de recorrer aos sincategoremas uma vez que a Ideia de algo é dita ser algo 'em si'. A conclusão é que enquanto Heráclito tenta suprimir sua linguagem das palavras que não têm referente além do discurso Platão recorre exatamente a elas para precisar sua referência. (shrink)
This article aims to throw light on a recurrent structural feature of Heraclitus' style that, it will be argued, serves as a tool to enrich interpretation of his fragments. Named after the bow image used by the philosopher in B51, the ‘bow composition’ will be presented as a narrative technique developed by Heraclitus to reveal his conception of the world. In B51 we read: οὐ ξυνιᾶσιν ὅκως διαϕερόμενον ἑωυτῶι ὁμολογέει· παλίντροπος ἁρμονίη ὅκωσπερ τόξου καὶ λύρης . Following an assumption that (...) will be defended later, I argue that Heraclitus attempts through his text to demonstrate how ‘what is in variance agrees with itself’. One of his strategies to this end would be the bow composition, a way to structure his statements in which its first and last terms share the same root but have subtle suffix or prefix differences in order to depict that while being related they still maintain some difference . By means of employing such structure to describe reality Heraclitus would imitate the world order in his word order by providing his audience with an analogy that once perceived in the text would teach them how to correctly interpret nature itself. (shrink)