A Latin-American/Spanish edition of the medieval classic. Boethius' treatises on meditation and beauty are still valid to this very day.

En el presente trabajo proponemos mostrar la presencia de elementos estoicos en La Consolación de la Filosofía de Severino Boecio, en particular en los libros I, II, III y IV. Para ello realizaremos, en un primer momento, un análisis de la Consolatio como género filosófico en donde abordaremos la obra del autor romano y sus características peculiares. En un segundo término, centraremos nuestro análisis en mostrar los elementos terapéuticos que tienen presencia en dicha obra, centrándonos en aquellos de origen (...) estoico que pueden encontrarse cuando se analizan los bienes aparentes, las pasiones que ellos generan y su relación con la Fortuna. En un tercer momento, expondremos cómo aquellas observaciones de estilo estoico desembocan en un análisis sobre la voluntad y dignidad humana. En cuarto lugar, culminaremos el trabajo con unas breves palabras finales sobre lo antes expuesto. (shrink)

O presente artigo objetiva examinar o pensamento de Severino Boécio acerca da aporia dos termos universais e suas respectivas implicações nos séculos V e VI da era cristã. Tais pensamentos são postos por ele em seu Comentário à Isagoge de Porfírio, fazendo ligações com algumas das principais obras que contribuíram para com o assunto. Boécio acaba por aplicar os termos universais à pluralidade das coisas, demonstrando que podemos pensá-los num sentido singular, quando, por exemplo, os percebemos sensivelmente nas coisas individuais (...) do mundo. Destarte, buscaremos explicar brevemente, nas páginas subseqüentes, as premissas propostas por Severino Boécio àquele que foi um dos problemas mais marcantes da filosofia medieval: o problema dos universais. This article aims to examine the thought of Severinus Boethius about the standoff between the universal terms and their implications in the fifth and sixth centuries of the Cristian era. Such thoughts are put by him in his Commentary on Porphyry Isagoge, making connections with some of the major works that contributed towards it. Boethius eventually applies the universal terms to the plurality of things, demonstrating that we can think of them in a unique way, when, for example, we notice substantially the individual things of the world. Thus, we will try to explain briefly, in the subsequent pages, the assumptions proposed by Severinus Boethius to whom was one of the key problems of medieval philosophy: the problem of universals. (shrink)

Esse artigo representa nossa crença de que é possível introduzir o pensamento de Boécio a partir de um dos problemas mais recorrentes da filosofia, o problema dos futuros contingentes, explicitando, a partir daquela problemática é claro, quais as ligações mais fundamentais entre três de suas obras, seus dois comentários ao De Interpretatione de Aristóteles e sua Consolaçáo da Filosofia , e, de forma bastante resumida evidentemente, como o alcance do pensamento contido nessas obras chega até pelo menos a filosofia kantiana.

Segundo alguns intérpretes, Porfírio, no início de sua Isagoge, formula um problema que, “graças à Boécio, se tornará o principal problema lógico e metafísico da Idade Média ocidental”: a querela dos universais. Aqui pretendemos mostrar o quanto essas narrativas podem se afastar da compreensão que o próprio Boécio teve dos problemas propostos por Porfírio. Abstract:According to some interpreters, Porphyry introduces a dispute at the beginning of his Isagoge that, “thanks to Boethius, will become the main logical and metaphysical problem of (...) Western Middle Ages”: The Problem of Universals. This article aims to show what could be the distance from their views and Boethius’s own perspective on Porphyry’s arguments. (shrink)

Boethius can be considered as the ideal middleman between the Greek Roman classical world and the medieval one. His influence in the western thought is difficult to gauge. In the article we point out the continuity of thought between Aristotle, Boethius, and successively Thomas Aquinas, in a very important epistemological question: the division of the speculative sciences. Boethius addresses the topic on two occasions: in the first commentary to Porphyry's Isagoge, and in the brief treatise De Trinitate. After presenting both (...) texts, and verifying the different philosophical contexts in which they are, we tackle the disputatio that arose over the illegitimate interpretation of some authors of the text of De Trinitate, based on the doctrine of the degrees of abstraction. (shrink)

Ao permitir a distinção entre uma boa Música e uma Mùsica má, Boécio aponta para o efeito moral que a música intrumental pode causar no ouvinte, levando-o a entrar ou não em si e a descobrir ou não a música humana. Percebendo ou não a música humana, ele pode, ainda, chegar ou não à música do mundo.

Para toda a espécie de ente existe um supremo bem possível. Como o homem também é ente de uma certa espécie, deve haver também um certo bem supremo que lhe seja possível. Não me refiro ao bem supremo em sentido absoluto, mas o supremo bem para o homem, visto que os bens possíveis ao homem têm um fim e não procedem ao infinito. Investiguemos pela razão qual seja este supremo que é possível ao homem. Deve ser ele um bem que (...) se atribui à sua virtude superior. Não se trata, pois, de algo referente à alma vegetativa - que é própria das plantas - nem de algo referente a alma sensitiva - que é própria dos animais, e por isso os deleites sensíveis pertencem aos animais. A virtude superior do homem é a razão e a inteligência; e constitui a direção da vida humana tanto na teoria como na prática. Portanto, o bem supremo, que é possível ao homem, refere-se à sua inteligência. Por isso, devem doer-se os homens que se atêm apenas aos deleites sensíveis, porque relegam os bens intelectuais e assim jamais atingem seu bem supremo. Entregam- se tanto aos sentidos, a ponto de não procurarem o que é bem próprio do intelecto. Contra eles clama o Filósofo, quando diz: "Ai de vós, homens, que sois contados entre o número dos brutos, pois não cuidais daquilo que em vós é divino" [texto não encontrado]. O que ele chama de divino no homem é o intelecto. De fato, se algo de divino existe no homem, é digno que seja o intelecto. Assim, pois, como é divino aquilo que é ótimo no conjunto de todos os entes, assim também chamamos de divino àquilo que é o supremo no homem. Ora, no intelecto humano há uma potência especulativa e uma prática. Isto se manifesta pelo fato de que o homem por vezes é especulativo, a respeito daquelas coisas sobre as quais não exerce sua atividade, como no caso das coisas eternas; e por vezes é também ativo, segundo a determinação do intelecto, ao escolher uma coisa intermediária em todas as ações humanas. Assim sabemos que há genericamente no homem estas duas potências intelectuais. (shrink)

Comentario a la Isagogé de Porfirio1 [Texto de Porfirio] [82a] "Ahora bien, respecto de los géneros y las especies si es que subsisten o si están colocados solo en pensamientos desnudos, o si, en tanto subsistentes, son corpóreos o incorpóreos, y si están separados de las cosas sensibles o colocados em las cosas sensibles, sobre [82b] estas posiciones, empero, rehusaré hablar. Pues una empresa de este tipo es profundísima y exige de un examen más amplio.".

El _De Institutione Musica_, uno de los primeros tratados científicos de Boecio, expone la relación entre el hombre y la música basada en la armonía musical del cuerpo y el alma, donde Platón y Aristóteles aparecen confirmando a Pitágoras, quien sería el creador de esta antropología. En nuestro análisis, la enseñanza de Boecio proviene del neo-pitagorismo de Nicómaco de Gerasa y es incompatible no sólo con las doctrinas correspondientes de Platón y Aristóteles, a quien Boecio dice honrar (...) con la traducción de sus obras, sino con otros tratados, especialmente el _Contra Eutychen_ que se analiza aquí, por tener un fuerte componente antropológico. La pregunta que nos hacemos es si Boecio era consciente de la incoherencia doctrinal de sus fuentes. Nuestra respuesta es que él no fue inconsciente ni un traductor servil de sus fuentes, sino que él se identifica con las enseñanzas de Nicómaco sólo en la etapa inicial de su desarrollo, y esta doctrina no está integrada con el resto de sus trabajos científicos y teológicos. (shrink)

En este artículo se discuten las más importantes hipótesis modernas que han intentado explicar la interrelation doctrinal que los tratados silogísticos escritos por Boecio tienen entre sí, el De sylhgismo categórico y la Introductio ad syllogismos categóricos. Se revisan las hipótesis que señalan una dependencia fuerte entre ambos tratados y también las que apuntan hacia una dependencia más débil y, luego de criticar estas posiciones, la discusión abre la posibilidad cierta de que los tratados tengan objetos temáticos diferentes y (...) estén relacionados de una manera más extrínseca que lo que se había creído hasta aquí, ya que el segundo de ellos estaría pensado como un complemento al primero. El argumento se basa tanto en la manifiesta falta de utilidad que los términos indefinidos tendrían en las premisas silogísticas como en la casi nula noticia de que, alguna vez en la antigüedad, se desarrolló una silogística con términos indefinidos en las premisas. (shrink)

O problema da felicidade é recorrente nos tratados sobre Ética da Antiguidade. Os medievais defrontam-se com eles ao escreverem seus próprios textos. Neste trabalho procura-se analisar a forma como Tomás de Aquino e Boécio de Dácia, ao produzirem textos não teológicos, incorporam a seus tratados as obras antigas, principalmente de Aristóteles e Severino Boécio.

En este artículo se describen los contenidos de un tratado sobre lógica aristotélica escrito por Boecio en el VI d. C, llamado por nuestras ediciones modernas De syllogismo categórico. A través de sus contenidos, es posible mostrar: la importancia de este tratado en el proceso de transmisión de la lógica de Aristóteles al medioevo latino; su relación con otro tratado monográfico similar, titulado por la crítica moderna Introductio ad syllogismos categóricos y su relación temática con DSC; las fuentes más (...) probables de ambos tratados; y, finalmente, su influencia en el medioevo latino. La hipótesis que se defiende en este artículo es que los contenidos lógicos de este tratado, en particular la clasificación de las proposiciones categóricas, contenida en el corazón del DSC, entregan no solo el objeto temático al tratado, sino también coherencia argumentativa y unidad. En especial, el estudio de esta clasificación permite demostrar la unidad de DSC y en particular que el segundo libro de DSC es genuino y no espurio como sostuvieron, no hace mucho, los estudiosos Murari y McKinlay; además, esta misma clasificación permite apreciar su diferencia con ISC, por el hecho de que este último tratado posee una clasificación diferente a la de DSC. La base de la hipótesis propuesta se halla en que la clasificación mencionada es un intento por generar, a partir de los elementos preposicionales, las principales operaciones lógicas definidas por Aristóteles en sus escritos lógicos, asunto que en la revisión de De Rijk no quedó totalmente establecido. (shrink)

El artículo argumenta que en la Consolación de la Filosofía se detectan doctrinas cristianas en algunos pasajes de la obra. Se analizan pasajes textuales y evidencias doctrinales. Además, se prueba que la intención de Boecio se asemeja a la de hacer del género de la consolación filosófica un género cristiano, distinto a la consolación pagana de Cicerón y otros autores anteriores. Finalmente, se argumenta que la conciencia que Boecio tiene de sí mismo al momento de su detención y (...) prisión es la de un ciudadano ejemplar, que se ve injustamente injuriado, por lo que requiere, antes que una súplica de salvación, o una meditación en que se resigna de su destino, una explicación racional de la situación del hombre en el mundo. (shrink)

El artículo presenta una discusión sobre cuál es el lugar de la creencia (fides) en la silogística hipotética de Boecio (De syllogismis hypotheticis). Propone que la creencia se integra en la teoría sin distorsionarla ni convertirla en una dialéctica u otra disciplina informal. Y discute si es la materia de las proposiciones la doctrina que permite esta inclusión de la creencia en la lógica hipotética y si es plausible que esta forma de entender la teoría lógica que Boecio (...) reporta proviene de Teofrasto y la primera escuela peripatética. (shrink)

El artículo trata sobre la negación estoica y su crítica a la fórmula aristotélica según los testimonios de Apuleyo, Alejandro de Afrodisias y Boecio. La crítica se divide en tres aspectos: (i) sistematicidad (ya que una misma regla no se aplica a todo tipo de proposición); (ii) universalidad (ya que todo par contradictorio no divide la verdad y la falsedad sin excepción alguna); y (iii) rigurosidad (ya que el sujeto de la proposición puede no existir o no ser lo (...) que creemos que es). Se concluye que el fondo de la crítica no se relaciona con que una fórmula es inconsistente o hace imposible la lógica y sus operaciones, sino que tiene relación con cuál fórmula es más ambigua y menos preferible. (shrink)

Los estudiosos que se han ocupado durante el último siglo de la transmisión del saber en la obra de Gundisalvo, han prestado mucha -por no decir exclusiva- atención a su recepción e integración de elementos arábigo-judíos. Sin embargo, para entender adecuadamente este proceso de integración parece imprescindible analizar también la recepción de la tradición latino-cristiana en la obra del arcediano, ya que ésta condiciona dicho proceso. Partiendo de la recepción de la metodología de las ciencias según Boecio por Gundisalvo, (...) el presente estudio pretende demostrar cómo los problemas que Gundisalvo encontró en su propia tradición influyen en su recepción y traducción de la filosofía arábigo-judía. (shrink)

La exposición es acerca de la influencia que los tratados lógicos de Boecio ejercieron sobre sus tratados teológicos. La cronología de las obras de Boecio es desde luego propicia, ya que los tratados teológicos fueron escritos después de los tratados lógicos o a lo sumo paralelamente. La idea es reconocer en los tratados teológicos la presencia de elementos y aspectos lógicos que Boecio explicó y comentó en sus monografías sobre lógica categórica el De syllogismo categorico y la (...) Introductio ad syllogismos categoricos, su tratado sobre lógica hipotética (De hypotheticis syllogismis), y sus comentarios a los escritos lógicos de Aristóteles (básicamente a las Categorías y al De Interpretatione). Desde hace tiempo se sabe que la metodología usada por Boecio en sus tratados teológicos es la lógica aristotélica. La idea de este trabajo es mostrar cuáles son, en concreto, las herramientas lógicas que Boecio usa en el quinto tratado teológico titulado Contra Eutychen. El trabajo quiere hacer un aporte para aclarar y precisar cuál debería ser la actitud de quien hace de la lógica aristotélica un instrumento de la verdad, y cuál sería en particular el método boeciano en teología. (shrink)

O resultado do conhecimento no segundo comentário de Boécio à Isagogé de Porfírio.

El propósito de este estudio es mostrar que la discusión sobre la autoría del Peri Hermeneias atribuido a Apuleyo, asunto bien difícil de determinar a ciencia cierta, puede recibir elementos de juicio interesantes desde la aclaración de que el De syllogismo categorico de Boecio y el PeriH de Apuleyo son similares entre. Así, este artículo pretende evidenciar que no sólo la exposición sobre lógica aristotélica que hizo el autor de PerH, sino también la de Mario victorino, que no nos (...) ha llegado, la de TuIIíus Marcellus Carthaginensis, que tampoco sobrevivió, y las posteriores de Boecio y Marciano Capella, son todas dependientes de la primera y original exposición de la lógica de aristotélica hecha por Teofrasto en sus analíticos Primeros, o por algún autor de su entorno. (shrink)

Tradução do comentario tomista ao "De Hebdomadibus" de Boécio.

La Consolación de la Filosofía es una obra maestra de la literatura filosófica, concebida por su autor estando encarcelado y exiliado a la espera del dictamen definitivo del juicio político en su contra, que lo condena a ser ejecutado. Consta de cinco libros. Está escrito alternadamente en verso y prosa. Se trata de un diálogo sostenido por Boecio con la dama Filosofía. En el verso de inicio, Boecio deprimido anímicamente narra su desgraciada suerte, que en otro tiempo fuera (...) próspera y feliz. El problema que en tales circunstancias agobia su corazón está claramente expresado en el verso quinto del libro primero, y será tematizado filosóficamente a lo largo de toda la obra. En dicho verso, dirigiéndose al Creador de cielo y tierra, le cuestiona que las cosas estén regidas por fijas leyes establecidas por su voluntad y que los hombres, en cambio, estén abandonados a la tornadiza suerte. ¿No sería más justo que también los actos humanos estuviesen sometidos al mismo orden? El problema de fondo vendría a ser la conciliación entre la libertad del hombre y la voluntad divina, sin caer en un fatalismo. (shrink)

El concepto filosófico de persona tiene un protagonismo destacado tanto en la comprensión del ser humano como en los más importantes debates modernos sobre ética, política y derecho. En este artículo vamos a analizar algunos aspectos de la idea de persona, seguir el camino en búsqueda de su genealogía, sobre todo en el ámbito más importante de elaboración de este concepto, el debate cristiano sobre la teología trinitaria. Nuestro desafió será acompañar el esfuerzo de algunos intelectuales en la búsqueda de (...) solucionar la tensión dialéctica entre lo que es propio del individuo y lo que es común a todos. Nos ocuparemos en este caso de las elaboraciones de Boecio, Ricardo de San Víctor y Escoto al respecto. (shrink)

Spanish translation of Gilbert de la Porrée on 'De praedicatione' by Boethius.