La exhortación Gaudete et Exsultate del papa Francisco se apoya teológicamente en la afirmación de Efesios 1,4: Dios eligió a los creyentes en Cristo “para que fuésemos santos e intachables ante él por el amor”. El ensayo estudia este enunciado desde el punto de vista retórico de su composición y desde el valor semántico de sus términos. El estudio realizado conduce a enriquecer el concepto de santidad como gracia divina, realización escatológica, relación cristológica, comunión eclesial, conocimiento revelado, esfuerzo humano y (...) alabanza litúrgica. (shrink)

Aunque una filosofía de la esperanza pareciera ser una propuesta del todo contemporánea (Bloch, Fromm, Husserl, Laín, Marcel, Heidegger, Patočka, Stein), sus esbozos tuvieron lugar en el siglo VI a.n.e. El objetivo principal de esta investigación es exponer los ejercicios preliminares en torno a una filosofía de la esperanza en el marco de la controversia de Heráclito con Pitágoras. Desde un enfoque cualitativo, mediante el método histórico hermenéutico, se hizo un análisis de datos. Como muestra tomamos fuentes primarias sobre los (...) Versos dorados de Pitágoras y los Fragmentos de Heráclito y como secundarias las traducciones y comentarios más reconocidos. El instrumento utilizado fue las fichas de trabajo mixtas. Como resultado, se observa que la esperanza es un problema para el pueblo griego, que en los vv. 52-53 de los Versos dorados y en el fragmento 22B 18 DK se encuentra esbozada como problema filosófico, que este se comprende mejor a partir de la crítica de Heráclito a Pitágoras y en relación con otros fragmentos clave del pensamiento del Efesio. La investigación permite concluir que la esperanza no es un tema exclusivo de la teología ni propiamente contemporáneo, sino inicialmente de la filosofía, que encuentra en el debate de Heráclito con Pitágoras sus formulaciones preliminares y un contexto propicio para problematizarla en su comprensión habitual, repensarla a la luz del espíritu del tiempo y resignificarla como forma-de-vida. (shrink)

A proposta do texto é delinear como Heráclito e Platão lidaram com o problema de usar a linguagem para falar do movimento. A perspectiva ontológica de que eles partem é quase oposta. Heráclito vê o mundo como movimento contínuo enquanto, para Platão, o que está em movimento participa, em alguma medida, das Ideias estáticas. É deste ponto de vista que no Teeteto Sócrates encarrega os Heraclitianos de criarem um novo discurso caso queiram falar da sua concepção de mundo. A observação (...) tem um tom crítico, mas não parece estar muito errada se consultarmos os fragmentos do pré-socrático. Em B1 Heráclito declara discorrer segundo a natureza. Utilizando isso como justificativa tomo B67 como um paradigma de como o Efésio repete a ordem do mundo na ordenação dos seus discursos. A primeira palavra, deus, seria o unificador, enquanto os pares de opostos subsequentes citados sem uso de conectivos demonstrariam esta união. Uma vez construída esta concepção retorno ao Teeteto onde Platão oferece outra estratégia de uso da língua para falar do movimento. Ao contrário de Heráclito, ele recorre aos sincategoremas para unir os opostos. Um mobilista deveria falar que algo é 'assim' e 'não assim' mostrando, desta maneira, o estatuto ambíguo das coisas. Como este estatuto não é reconhecido por Platão trata-se de uma crítica à ontologia mobilista. O passo final é ver como Platão usa a linguagem para falar da sua ontologia particular. O discurso usado para se referir às Ideias repete a estratégia de recorrer aos sincategoremas uma vez que a Ideia de algo é dita ser algo 'em si'. A conclusão é que enquanto Heráclito tenta suprimir sua linguagem das palavras que não têm referente além do discurso Platão recorre exatamente a elas para precisar sua referência. (shrink)

Se analiza la posibilidad de la influencia de Heráclito en la legislación romana de la primera mitad del siglo –V a través de la figura de un legislador efesio, Hermodoro, cuya presencia en Roma en esas fechas se discute. Se intenta demostrar que la presencia del pensamiento de Heráclito en la Roma republicana se debe entender en términos del paso de la oralidad a la escritura y del proceso de laicización de la filosofía y el derecho que suceden en el (...) siglo –V. (shrink)

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Meister Eckhart escribió textos en alemán y en latín. Pero, fuera del ámbito de los estudios eckhartianos, es conocido sobre todo por su obra alemana. De la obra latina, los textos menos frecuentados son los llamados “sermones latinos”: una serie de notas o borradores que podrían haber servido como material preparatorio para lo que en el Prologus generalis in Opus tripartitum el mismo Eckhart llama el Opus sermonum, del que no tenemos más noticia que la del Prologus mencionado. En castellano, (...) el destino de la obra latina de Eckhart no ha sido hasta ahora demasiado afortunado. Pocas son las traducciones. Y, en cuanto a los “sermones latinos”, ninguno ha sido traducido todavía. Ofrecemos la traducción de uno de estos sermones, el XXXVII, en el que Eckhart comenta un texto de Pablo (Efesios 4, 1-6): Unus deus et pater omnium. En el estudio preliminar se ofrece (1) una introducción a la obra latina de Eckhart en general y, en particular, a los “sermones latinos” y (2) un comentario del texto traducido. (shrink)

Este artigo, partindo da leitura da primeira parte do Teeteto e de passagens do Banquete e do Sofista, busca examinar de que forma Platão interpretou e transpôs o pensamento de Heráclito. O texto sustenta que Platão não transmitiu de Heráclito a imagem de um mobilista radical, nem dissociou a tese do fluxo de outras teses do Efésio, como a tese da unidade dos opostos, mas, ao contrário, distinguiu as teses de Heráclito das opiniões extremadas de seus adeptos e apresentou uma (...) imagem bastante rica, complexa e multifacetada de seu pensamento. (shrink)

O Breviloquium de São Boaventura é, certamente, um “breve tratado” ou uma “pequena suma” de teologia, mas é também uma oração, mesmo uma liturgia. Para convencer-se disto, basta abrí-lo em seu Prólogo - que refere-se muito explicitamente à Epístola aos Efésios: “Eu me ajoelho diante do Pai de nosso senhor Jesus Cristo, de quem toda paternidade celeste e terrestre tira seu nome (Ep 14, 15)”. Mas os “joelhos do coração” são igualmente os “joelhos do pensamento”, ao menos para o franciscano. (...) O Doutor Seráfico é, antes de tudo, um “teólogo de joelhos”, e talvez esta seja uma de suas maiores originalidades, pois se há uma Entrada de Deus em teologia no pensamento de São Boaventura assim como nós o demonstramos alhures, é precisamente nesse aspecto que o Breviloquium é uma “suma de teologia revelada”. (shrink)

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Within New Testament writings, but in a special way in Paul’s letters, we can observe a significant presence of the greek term parresía, or frank language. This term was not only a rhetorical-linguistic instrument, on Paul’s contemporary time, but an attitude made by the speaker, or by the epistolar author before his recipients. On Eph 6,19, we see this term and its relation with the evangelizing mission of the author. Moreover, this concept was not only a linguistic function for Paul’s (...) writings and time actions, but it can have an effectiveness in present time. (shrink)

The article investigates the appearance of the double expressions δικαιοσύνη (dikaiosúne) - ὁσιότης (hosiótes) [justice - godliness] and δικαιοσύνη - εὐσεβέια (eusebéia) [justícia - piety] in texts of the New Testament written around the year 80 to 90 d. C., and discusses its functions and meanings in a double perspective: first, as an integration of a classic expression of the Greek-Roman world of civic and religious duties by the church after the end of the expectation of the proximity of the (...) parousia; second as an Christian interpretation of those duties, and as support of the introduction of new attitudes, both in the religious setting as in the public sphere. Seen together it is suggested that this double movement - integrate and reread - can serve as inspiration for the construction of a public theology today. (shrink)