This book collects new studies of the work of F. H. Bradley, a leading British philosopher of the late nineteenth and early twentieth century, and one of the key figures in the emergence of Anglo-American analytic philosophy. Well-known contributors from Britain, North America, and Australia focus on Bradley's views on truth, knowledge, and reality. These essays contribute to the current re-evaluation of Bradley, showing that his work not only was crucial to the development of twentieth-century philosophy, but illuminates contemporary debates (...) in metaphysics, logic, and epistemology. (shrink)
In the early years of this century the debate as to the nature of judgment was a central issue dividing British philosophers. What a philosopher said about judgment was not independent of what he said about perception, the distinction between the a priori and empirical, the distinction between external and internal relations, the nature of inference, truth, universals, language, the reality of the self and so on.
This is the only general selection available of the writings of the renowned English idealist philosopher F. H. Bradley; it is the ideal introduction to his thought. Bradley's original texts are given an editorial framework in the introductions to each section, allowing students to investigate his philosophy first-hand and yet to be guided through the difficulties presented by his work.
There are two main claims that Bradley makes concerning negative judgment in the Principles of Logic : Negative judgment ‘stands at a different level of reflection’ from affirmative judgment. Negative judgment ‘presupposes a positive ground’. I will consider what Bradley means by these claims, and draw comparisons with Wittgenstein's views on negation as they developed between the Tractatus and the Philosophical Remarks.
It is with much sadness that we record the death of Professor Anthony Manser on 19 January, 1995. He had recently agreed to be President of the Bradley Society.
It is with much sadness that we record the death of Professor Anthony Manser on 19 January, 1995. He had recently agreed to be President of the Bradley Society.
To preserve freedom leibniz maintains that at any point in the development of the infinite series of a monad's states there will be an unlimited range of possible developments alternative to the actual. but if so a paradox analogous to kripke's arises. at any point in the development of an individual's states, no matter how far the series had developed, there would always be an unlimited number of rules, or concepts, the series could instantiate. but in such circumstances, it would (...) seem, god could not mean to create any particular individual. (shrink)
This collection of specially written papers on F. H. Bradley's philosophy makes accessible the writings of one of England's greatest philosophers. The contributors, finding in Bradley's writings arguments that extend topics currently at the forefront of philosophical thought, aim to show the relevance of Bradley's work to contemporary issues in logic, metaphysics, and moral and political philosophy.
In the early years of this century the debate as to the nature of judgment was a central issue dividing British philosophers. What a philosopher said about judgment was not independent of what he said about perception, the distinction between the a priori and empirical, the distinction between external and internal relations, the nature of inference, truth, universals, language, the reality of the self and so on.
A intenção deste artigo é primàriamente exegética. Não pretende chegar a conclusães filosóficas substanciais nem fazer uma apreciação crítica. Pretende simplesmente esclarecer a versão de Russell quanto ao atomismo lógico, apresentando a sua teoria do juízo empírico num contexto histórico. A maior parte dos comentários contemporâneos falham neste ponto; contudo, afigura-se impossível compreender perfeitamente a teoria de Russell aeerca do conhecimento, bem como a Teoria das Descrições, como parte integrante daquela teoria, se não for encarada como uma tentativa para evitar (...) as consequencias de certas teorias alternativas do juízo. Pensa o autor que muitas críticas contemporâneas da Teoria das Descrições estão deslocadas, simplesmente por não conseguirem apreender o papel que aquela teoria devia desempenhar na análise russelliana do juízo empírico. A título de exemplo tenta o autor mostrar como as críticas de P. F. Strawson a respeito da Teoria das Descrições, como foram formuladas no seu artigo On Referring, não vêm a propósito (cf. Secção VT). A principal comparação histórica aqui apresentada refere-se à teoria idealista do juízo de F. H. Bradley. Contudo, parece também importante salientar o acordo que existe entre Russell e Bradley quanto a rejeitar como inadequado o tipo de análise do juízo apresentado por Leibniz e, numa primeira etapa da sua carreira, por G. E. Moore. Leibniz e Moore apresentaram, em moldes diversos, aquilo a que podíamos chamar teorias 'essencialmente genéricas' do juízo. Para Leibniz uma proposição é uma conexão analitica de conceitos, para Moore uma proposição é uma conexão sintética de conceitos. Tanto Russell como Bradley afirmam que é impossível formular uma teoria do juízo satisfatória, se concebermos a relação entre uma mente e uma proposição, implicada no juízo, como uma simples conexao de conceitos. O juízo deve ser apresentado como algo que implica experiência imediata pré-conceitual, experiência essa que, embora em si mesma não seja capaz de verdade ou falsidade, está pressuposta na própria possibilidade de qualquer juízo, verdadeiro ou falso, acerca da realidade. Dum modo geral, podíamos dizer que um juízo, cujo conteúdo é conceitual, é em virtude da experiência imediata que 'atinge a realidade' ('reaches right up to reality'). Contudo, embora Russell e Bradley concordem neste ponto, a análise da experiência imediata apresentada pelo primeiro é muito diferente da do segundo. Na medida em que se pode falar duma tese exegética positiva neste artigo, dir-se-ia que a análise russelliana da experiência imediata, contida na sua doutrina do 'conhecimento por experiência directa' dos particulares na sensação, é formulada especificamente (a) para ser compatível com a existência dum universo pluralista de particulares externamente relacionados e (b) para permitir uma versão da teoria de correspondência da verdade. Por outras palavras, a análise russelliana do juízo empírico, implicando necessàriamente um 'conhecimento por experiência directa' dos particulares na sensação, foi formulada especìficamente para evitar as consequências que, tanto Bradley como Russell, viram seeguir-se da análise idealista do juízo. Isto ilustra uma diferença fundamental entre o método filosófico de Russell e o de Bradley. Bradley aceita o monismo, a irrealidade das relações externas, e a teoria de coerência da verdade como consequência da sua teoria inicial do juízo. Russell, por outro lado, pensa que estas consequências se tornaram inaceitáveis perante a prática e as descobertas da ciência empírica; e tenta, por isso, construir uma teoria do juízo compatível com o tipo de metafísica e com a teoria da verdade, que lhe parece serem exigidos pela ciência empírica. (Resumo do Autor. Trad. A. M.). (shrink)