The cognitive science of religion seeks to find genuine causal explanations for the origin and transmission of religious ideas. In the cognitive approach to religion, so-called intuitive and counter-intuitive concepts figure importantly. In this article it is argued that cognitive scientists of religion should clarify their views about the explanatory and semantic role they give to counter-intuitive concepts and beliefs in their theory. Since the cognitive science of religion is a naturalistic research programme, it is doubtful that its proponents can (...) remain neutral on important ontological questions. (shrink)

The tragic death in Tolstoy's writings has helped both Max Weber and György Lukács in characterizing the modern pathos as a tragic contemplation of the emptiness of life. Through Tolstoy's readings, Weber and Lukács found an interesting source of denying arts and modern sciences autonomy, considering, from the aesthetics sphere, the meaningless of this new immanent reality. Both has assumed Tolstoy main theme from the same perspective, contrasting ancient and modern worldviews. Max Weber presented this theme in his disenchantment of (...) world theory and Lukács, in a very similar way, following the paradox of religious needing as a mainline. -/- O tema da morte trágica, presente nos escritos de Liev Tolstói, auxiliou tanto a Max Weber como a György Lukács a caracterizarem o pathos moderno de pressentimento da morte como uma contemplação do vazio. Weber e Lukács encontraram, através das leituras de Tolstói, uma interessante maneira de questionar a autonomia da arte e da ciência moderna, considerando pela esfera estética, como se mostra sem sentido a recente realidade imanente. Ambos assumiram o tema central das obras de Tolstói segundo uma mesma imagem, derivada do contraste entre o mundo antigo e o moderno. Max Weber adequou esse tema a sua teoria do desencantamento do mundo e Lukács, de modo muito semelhante, seguindo seu conceito do paradoxo da necessidade religiosa. (shrink)

Leo Strauss defende o resgate do direito natural em sua obra Droit Naturel et Histoire . Entretanto, a defesa do direito natural implica o combate de algumas formas de pensamento já arraigadas na sociedade hodierna como: o historicismo e o positivismo. Além delas, Strauss também diverge do pensamento que defende a neutralidade da concepção de valores. O objetivo do presente trabalho é traçar algumas considerações sobre o direito natural no pensamento de Leo Strauss, tendo como principal fonte teórica a obra (...) já mencionada. Tratarei, primeiramente, da caracterização do direito natural. Após, analisarei a crítica dos opositores desse conceito. E, por fim, tratarei do significado do direito natural na atualidade. (shrink)

O objetivo deste artigo consiste em examinar a obra do primeiro Habermas, anterior à virada lingüística, localizada a partir dos estudos preparatórios à Teoria da ação comunicativa. Pretende-se investigar o ensaio “Trabalho e interação”, de 1967, no qual Habermas, discutindo com Lukács, procura legitimar sua concepção de história como evolução emancipatória do homem enquanto ser genérico a partir de textos de Hegel, do período de Iena, até mesmo sugerindo uma releitura do jovem Marx.

Analisaremos o comentário produzido por Leo Strauss a partir dos textos de Maquiavel no livro Thoughts on Machiavelli. Com base na crítica do método de leitura e escrita dos textos filosóficos de Strauss, podemos perceber que a operação interpretativa de Strauss consiste na construção de uma nova figuração do velho maquiavelismo que assaltou a obra de Maquiavel desde que passou a ser censurada pelos padres. A enunciação da tese de que o ensinamento de Maquiavel é diabólico consiste apenas no traço (...) mais superficial e evidente da interpretação teológica de Strauss, pois sob a sua nova figuração do “maquiavelismo” podemos ver ao fundo o seu projeto de destruição da filosofia moderna para insinuar uma certa e determinada filosofia contemporânea como se fosse o reestabelecimento da filosofia política clássica. (shrink)

Este artigo parte de uma proposta terapêutica psicanalítica de cura pela fala e das premissas dos estudos a respeito de um performativo para conjurar referenciais e tecer considerações acerca do feitiço, tomando-o na sua dimensão de acontecimento singular e de natureza imprevisível. Esta discussão ocorrerá debruçada sobre os meios de um capitalismo e pautada a partir das ambivalências de uma ideia de fetiche. No ensejo desta discussão, são retomadas algumas colocações que elaboram sobre os interstícios entre magia e política para (...) indicar a importância de uma dimensão incapturável no fazer científico. (shrink)

Resumo: Este artigo se inicia discutindo um tema relativamente clássico na epistemologia, qual seja, analogia, conceito e teoria, explorando uma perspectiva contemporânea do fazer científico e, em alguma medida, da filosofia. A partir daí, busca reacender o debate, sempre necessário, sobre teoria, analogia e conceito, à luz da produção do conhecimento científico, destacando abordagens supradisciplinares e transparadigmáticas. Para tanto, socorre-se de diferentes áreas do conhecimento científico, a sociologia clássica e contemporânea, elementos da biologia, aspectos da cibernética, para demostrar que a (...) ciência, de modo geral, considerando suas múltiplas disciplinas, intercambia de forma cada vez mais dinâmica raciocínios analógicos, com vistas a dar conta da crescente complexidade em que se encontra.: This paper begins by discussing a classical theme in epistemology, namely analogy, concept, and theory using. It explores a contemporary perspective on scientific practies, Including some aspects of philosophical thinking. So it seeks to rekindle the always necessary debate on theory, analogy and concept about scientific production based on supradisciplinary and transparadigmatic approaches. In order to do so, we draw from different areas of scientific knowledge, classical and contemporary sociology, elements of biology, aspects of cybernetics, in order to demonstrate that science, considering its multiple disciplines, increasingly exchanges analogical reasoning. This is done to account for the growing complexity of current scientific knowledge. (shrink)

O artigo aborda a interpretação de Leo Strauss sobre o “O conceito do político” de Carl Schmitt no texto “Notas sobre Carl Schmitt, O conceito do Político”. Tem por objetivo analisar os argumentos de Strauss contra Schmitt e seus comentários sobre o liberalismo. As críticas de Strauss são expostas em alguns argumentos centrais e, a partir deles, pretende-se elaborar uma reinterpretação do texto de Schmitt: a tese de que o jurista possui no texto sobre o político um realismo vinculado à (...) imanência, mais precisamente, à relação de conflito como originária da ordem. Esta pode ser descrita como uma postura monista ou finitista em teoria política. Como conclusão, ressalta-se o abandono da Veritas transcendente para a validade da ordem política e a diferença entre os autores na possibilidade de uma política pós-liberal. (shrink)

Este artigo investiga a “Tese” do primado do objeto na obra de Theodor W. Adorno, central ao seu materialismo não dogmático e relativamente pouco estudada. O primado do objeto será apresentado em seus elementos constitutivos, como crítica ao modo essencialmente idealista da dialética que perpassa o conjunto da obra de Adorno, em especial nos textos e discussões que precederam a publicação da Dialektik der Aufklãrung, para se explicitar no período de elaboração da Negative Dialektik. A “Tese” desenvolve momentos apresentados por (...) Lukács, Benjamin e Horkheimer, particularmente quanto ao nexo entre razão e experiência e se fundamenta especialmente no trajeto Kant – Hegel, como crítica ao idealismo, incorporando de modo estruturante as perspectivas de Marx e de Nietzsche. Ao romper a pretensa “simetria” entre sujeito e objeto, a “Tese” do primado do objeto revela como é insustentável a alegação habermasiana do Discurso filosófico da modernidade segundo a qual Adorno e Horkheimer incidiriam num ceticismo total frente à razão e à sua totalização ideológica. Ao contrário: estes autores, ao articularem de um modo original substância material histórica e argumentação teórica, contribuíram de modo fundamental para examinar o problema da reificação mediante sua relação à objetividade – como o não-idêntico – no âmbito da razão. (shrink)

Este artigo pretende mostrar que os argumentos sustentados por Ryle podem ser uma postura crítica ao problema do realismo e dos processos mentais: primeiramente, porque o realismo, diferentemente de algumas teorias da mente contemporâneas, separa a vida mental das outras propriedades que compõem o mundo e, posteriormente, porque tal argumento precisaria explicar como tais propriedades podem instanciar um conteúdo que não seria parte de um sistema físico [como o cérebro]. Deste modo, argumenta-se que, a partir de Ryle, a interação dos (...) processos mentais com a possibilidade da existência de objetos externos à consciência não depende de nenhuma arquitetura biológica, mas dos elementos semânticos que utilizamos cotidianamente para falar e dizer o mundo. Esta postura, por um lado, redesenha críticas à chamada doutrina oficial e, por outro, nutre uma parcela de argumentos realistas que deveriam ser atacados e dissolvidos pelas atuais teorias da mente. Palavras-chave: Realismo, linguagem, processos mentais, cognição, Ryle. (shrink)

Resumo: Este artigo pretende analisar, a partir da obra de Hilary Putnam, algumas das muitas faces de seu realismo interno. Embora seu pensamento seja marcado pelo funcionalismo, são no externalismo e holismo semânticos que repousam suas afirmações-chave. Desse modo, inicialmente, reconstruímos como Putnam salvaguarda o realismo interno e sua posição pragmatista a respeito de Wittgenstein. Em seguida, mostramos como o autor sugere que o debate psicofísico entra em colapso, com base na aceitação do valor das propriedades semânticas para a instanciação (...) do conteúdo mental.: This article analyzes the many faces of Hilary Putnam's internal realism. Although his thinking is marked by functionalism, it is in externalism and semantic holism that his key statements rest. Initially, we reconstruct how Putnam's thinking safeguards internal realism and a pragmatic position with respect to Wittgenstein. We then show how the author suggests that the psychophysical debate collapses after the acceptance of the value of semantic proprieties for the instantiation of mental content. (shrink)

Este artigo pretende analisar como a hipótese da mente estendida, por um lado, redesenha o conceito de processos cognitivos a partir de uma crítica ao paralelismo físico/mental e, por outro, se ampara em argumentos funcionalistas para considerar outros níveis do organismo e do ambiente. Para tanto, inicialmente, mostramos como a dicotomia físico/mental constrói uma imagem epistemologicamente confusa, especialmente quando se considera o argumento da causação mental. A tese de que os processos mentais interfiram nos fenômenos físicos, ou vice-versa, é um (...) legado da tradição cartesiana. Posteriormente, argumentamos que o conceito de mente estendida não explica adequadamente o uso dos artefatos, inferindo um prognóstico evolutivo na espécie humana. Por fim, identificamos alguns dilemas – epistemológicos e morais – entre os processos cognitivos e propostas da Inteligências Artificial. (shrink)

The thesis of the priority of the object, essential to Adorno's non dogmatic materialism, is analyzed in its constitutive elements, as a criticism of idealism which is present mainly at the works Dialectic of enlightenment and Negative dialectic. As a criticism of idealism, particularly on the relationships between reason and experience as first developed from Kant to Hegel, the thesis is based on Lukács, Benjamin, and Horkheimer contributions and is embedded on the perspectives of Marx and Nietzsche. With its disruption (...) of symmetry between subject and object, the thesis of the priority of the object reveals the frailty of Habermas assertion, in his Philosophical discourse of modernity, of Adorno's and Horkheimer's skepticism towards reason. The present author argues that, in opposition to this claim, Adorno and Horkheimer contributed, with their new way of relating historical material and theoretical approach, to the analysis of the problem of reification in its relations to objectivity - as the non-identical - within the realm of reason, and not outside of it.Este artigo investiga a "Tese" do primado do objeto na obra de Theodor W. Adorno, central ao seu materialismo não dogmático e relativamente pouco estudada. O primado do objeto será apresentado em seus elementos constitutivos, como crítica ao modo essencialmente idealista da dialética que perpassa o conjunto da obra de Adorno, em especial nos textos e discussões que precederam a publicação da Dialektik der Aufklãrung, para se explicitar no período de elaboração da Negative Dialektik. A "Tese" desenvolve momentos apresentados por Lukács, Benjamin e Horkheimer, particularmente quanto ao nexo entre razão e experiência e se fundamenta especialmente no trajeto Kant - Hegel, como crítica ao idealismo, incorporando de modo estruturante as perspectivas de Marx e de Nietzsche. Ao romper a pretensa "simetria" entre sujeito e objeto, a "Tese" do primado do objeto revela como é insustentável a alegação habermasiana do Discurso filosófico da modernidade segundo a qual Adorno e Horkheimer incidiriam num ceticismo total frente à razão e à sua totalização ideológica. Ao contrário: estes autores, ao articularem de um modo original substância material histórica e argumentação teórica, contribuíram de modo fundamental para examinar o problema da reificação mediante sua relação à objetividade - como o não-idêntico - no âmbito da razão. (shrink)

Este artigo pretende sustentar que, em Wittgenstein, a noção de limite proposicional caracteriza um elemento de transição entre o não cognitivismo expresso no Tractatus e a filosofia posterior, especialmente nas Investigações. Neste sentido, podemos apontar que é o limite da dizibilidade que marca a ruptura na análise entre as proposições científicas e as “proposições éticas”. Enquanto as primeiras possuem valor de verdade, isto é, podem ser verdadeiras ou falsas, as demais carecem de sentido porque não podem ser expressas por uma (...) notação ideal. Por isso, o discurso científico, ao contrário do discurso moral ordinário, expande-se na medida em que limitamos as fronteiras da linguagem. Isso permite que aceitemos como conclusão apenas a existência de proposições elementares, que não são mais analisáveis. Portanto, não é possível formular proposições morais, mas apenas enunciar juízos, uma vez que os valores não são qualidades ou propriedades supervenientes das coisas. Sendo assim, a separação entre fato e valor, no que diz respeito à lógica e à ética, é a única possibilidade para que a linguagem significativa da ciência possa afigurar a realidade. (shrink)

On the basis of the concepts of culture industry and semiformation, this paper presents Adorno's dialectical perspective as it uncovers the objective determinations of the social realm, following the Marxist investigation of the social objectivity of the social forms of production. In this dialectic, the universal - as social submission or reification- is immanent and objectively present, which does not occur in Habermas' intersubjective and non-dialectical construction.A partir dos conceitos de indústria cultural e semiformação, procura-se apresentar a perspectiva dialética de (...) Adorno ao decifrar as determinações objetivas do social, acompanhando o prisma marxiano de investigação da objetividade social das formas sociais da produção. Nesta dialética o universal - como sujeição social ou reificação - é imanente e presente objetivamente, o que não ocorre na construção intersubjetiva e não dialética de Habermas. (shrink)

Aos quarenta anos do lançamento de Das Prinzip Verantwortung: Versuch einer Ethik für die technologische Zivilisation, de Hans Jonas, ocorrido em 2019, uma série de eventos acadêmicos comemorativos ocorreram na América Latina, Europa e Estados Unidos da América do Norte. Aqui, no Brasil, aconteceram na PUCPR, PUC-SP e UFPI, organizados pelo GT-Hans Jonas da ANPOF, Centro Hans Jonas Brasil e programas de pós-graduação em Filosofia das universidades envolvidas. Parte dos textos lidos e debatidos durantes os eventos compõem o Dossiê Hans (...) Jonas, que a Aurora apresenta neste número. (shrink)

A partir dos conceitos de indústria cultural e semiformação, procura-se apresentar a perspectiva dialética de Adorno ao decifrar as determinações objetivas do social, acompanhando o prisma marxiano de investigação da objetividade social das formas sociais da produção. Nesta dialética o universal – como sujeição social ou reificação – é imanente e presente objetivamente, o que não ocorre na construção intersubjetiva e não dialética de Habermas.

O artigo “Encíclica Poética” foi publicado por Eça de Queirós (1845 -1900) na Revista Moderna em 20 de outubro de 1897 e coligido postumamente no volume Notas Contemporâneas , em 1909. Eça versa sobre uma epístola que o Papa Leão XIII (1810-1903) escreveu e dedicou a certo Fabricius Rufus, seu conterrâneo romano, com o intuito de sugerir o que seria uma nobre alimentação cristã. O pontífice, grande conhecedor do latim e adepto de passatempos literários, dava indicações “politicamente corretas” de como (...) colocar a mesa, as bebidas e as suntuosas guloseimas que se iriam servir, constituindo, nas palavras de Eça, uma “encíclica poética sobre a alimentação cristã”. Eça tece comentários sobre a carta papal buscando confrontar os ensinamentos do Papa com as atitudes de vários santos e santas da Igreja Católica que teriam vivido diversas abdicações, dificuldades e renúncias, especialmente com relação à alimentação, para alcançar a santidade. Nas contraposições explicitadas nesse artigo, escrito por Eça apenas alguns anos antes de sua morte, podemos constatar o mesmo discurso crítico e sarcástico voltado à Instituição religiosa e aos seus representantes que permeou obras anteriores como O crime do padre Amaro (1871) e A relíquia (1887). Palavras-chave: Eça de Queirós. “Encíclica Poética”. Notas Contemporâneas. Papa Leão XIII.: The text “Encíclica Poética” was published by Eça de Queirós (1845 -1900) on Revista Moderna magazine on October, 20 th in 1897 and later gathered in the volume Notas Contemporâneas, in 1909. Eça writes about an epistle the Pope Leão XIII (1810-1903) wrote and dedicated to a certain Fabricius Rufus, his Roman countryman, with the aim to suggest what a Christian noble nourishing would be like. The pontiff, great Latin expert and fond of literary pastimes, used to give “politically correct” instructions on how to set the table, the beverages and the opulent dainties about to be served, making, in Eça's words, “ poetic encyclical about Christian food”. Eça comments about the papal letter in the attempt to confront the Pope's teachings with the atittudes of various Catholic Church saints who would have lived several abdications, difficulties and resignations, mainly related to food in order to reach holiness. In the explicit contrasts on this article, written by Eça few years before his death, we can find the same critical and sarcastic discourse towards the religious Institution and its representatives which permeated his previous works as O crime do padre Amaro (1871) and A relíquia (1887). Keywords: Eça de Queirós. “Encíclica Poética”. Notas Contemporâneas. Pope Leo XIII. (shrink)

Esse artigo se propõe a examinar o sentido da história da filosofia política na teoria de Leo Strauss. Pretendo sugerir que, apesar da sua crítica ao historicismo, Strauss apresenta uma teoria da interpretação dos textos filosóficos consistente.

Palestra proferida pelo Prof. Leo Strauss no General Seminar of the Graduate Faculty of Political and Social Science of the New School for Social Research in New York em fevereiro de 1941 editado pelos professores David Janssens e Daniel Tanguay e publicado na revista Interpretation A Journal of Political Philosophy Spring 1999 Volume 26 Number 3.

In the individual, social, and political dimensions, the shaping of the liberal tradition has met up with and will continue to meet up with the presence of the Roman Catholic Church with its own philosophy. Yet has this always led to sharp conflict between Catholicism and liberalism? Has the social thinking of the Church evolved in its assessment of the liberal tradition and vice versa? Have there been points in common in the two systems of thinking? In contrast, where have (...) sparks appeared? Does Catholicism support the stability of liberal democracy? A response to these questions comprises the primary aim of the work at hand. Herein is a presentation and appraisal of one of the most interesting and continually lively clashes, accompanied by a portrayal of both Catholicism and liberalism. Analysis will be conducted at the level of social philosophy, through incidental political practice, and from the historical perspective – all of which together will enable illustration of the dynamic relationship between Catholicism and liberalism. Due to the scope of liberalism, the analysis of the Catholicism-liberalism relationship will be limited solely to the philosophy of politics and of economics. Such a restricted social philosophy involves the following issues: the genesis, essence, and characteristics of social policy; its ultimate justification or lack thereof; the relationship between the political society and its members; the types of structured political communities; the genesis, nature and duties of political authorities; the definition of the law, its foundations and limitations; the essence and properties of economic life; types of ownership; and, finally, the relations taking place between politics and economics. The problem inherent in an encounter between the social thinking of the Roman Catholic Church and liberalism appear to be especially meaningful in the context of the Polish discourse regarding the new order, its theoretical bases and institutions, projects for the realization of individual freedom, and the superiority or inferiority of values in today’s pluralistic universe. This matter is of great consequence and significance – not only intellectually but above all practically – and manifests itself in political, economic, and cultural life. Nonetheless, for decades now, Polish research into this issue has been entangled in occasional conflicts of a worldview and political nature. In turn, there is a lack of understanding and objective theoretical reflection on the subject. In fact, there are no publications which attempt to understand liberalism and assess the validity of the accusations against it. The vast amount of literature devoted to this problem most frequently opens, right from the start, with arguments stemming from either a Marxist or Catholic apologetics. The liberal credo is not identified with the philosophy of politics, but rather the theory of pro-capitalist economics. This, as a result, not only misrepresents the crux of liberalism, but also narrows the catalogue of responses by the Church on this very topic – starting with the encyclical Rerum novarum (1891) by Pope Leo XIII. In order to resolve this problem, the analysis will be rooted in the broader philosophical and historical context. In other words, it will look into liberalism on the one hand, and into those Church documents in which that institution first spoke of liberalism on the other. The discussions and deliberations contained within this volume are laid out in an introduction, four chapters, and a conclusion. The introduction includes the theoretical bases and methodological assumptions of this work, taking into account the principles of philosophical reflection and analysis. The fundamental chapters present the evolution of an attitude towards liberalism in the social teachings of the Roman Catholic Church – from Pius VI to John Paul II – taking under consideration the key moments and figures in the development of liberalism (e.g., John Locke, John Stuart Mills, John Rawls). In this time period four stages of a Catholic reference to liberalism will be distinguished. The first three constitute: 1) animosity and condemnation (from Pius VI to Pius IX), 2) criticism accompanied by tolerance (from Leo XIII to Pius XII, and 3) criticism accompanied by limited concord (from John XXIII to Paul VI). Today, and with increasing frequency, voices are heard speaking of the teachings of John Paul II as marking a new caesura in the Catholic-liberalism relationship. Hence it is worth re-evaluating and re-analyzing if such opinions are justified. The volume closes with a conclusion comprising an attempt to answer the following questions. Are Catholic accusations addressed at liberalism correct or not? Has liberalism turned out to be a philosophy open to criticism and capable of modification as the weak points in liberal theory and practice are disclosed? Can Catholic values enrich the liberal political order? Can Catholic moral-religious norms, introduced into the realm of political responsibilities, endanger the foundations of the liberal system? Reviewing the evolution of Catholicism as well as liberalism, has Catholicism found its place amidst the pluralistic harmony of liberal democracy? Kształtowanie się tradycji liberalnej napotykało i będzie napotykać na promowaną przez Kościół rzymskokatolicki filozofię, zarówno w wymiarze indywidualnym, społecznym, jak i politycznym. Czy zawsze prowadziło to do ostrego sporu między katolicyzmem a liberalizmem? Czy społeczna myśl Kościoła ewoluowała w swojej ocenie tradycji liberalnej i vice versa? Czy w obu systemach myślowych istniały punkty wspólne? Czego dotyczyły ogniska zapalne? Czy katolicyzm wspiera stabilność liberalnej demokracji? Te pytania sprawiły, że głównym celem niniejszej pracy jest prezentacja i ocena jednego z najbardziej interesujących i wciąż aktualnych sporów, a pośrednio przedstawienie dwóch filozofii – katolicyzmu i liberalizmu. Analiza tego sporu prowadzona jest na płaszczyźnie filozofii społecznej, incydentalnie – praktyki politycznej w ujęciu historycznym, co umożliwia ukazanie dynamiki relacji między katolicyzmem i liberalizmem. Z powodu zakresu liberalizmu w analizie relacji katolicyzm – liberalizm praca ta ogranicza się jedynie do filozofii polityki i filozofii gospodarki. Tak okrojona filozofia społeczna interesuje się następującymi problemami: genezą, istotą i cechami społeczności politycznej, jej ostatecznym uzasadnieniem lub brakiem takowego oraz relacjami między społeczeństwem politycznym a jego członkami, typami ustrukturyzowania wspólnoty politycznej, genezą, naturą i zadaniami władzy politycznej, definicją prawa, jego podstawą i ograniczeniami, istotą i właściwościami życia gospodarczego, rodzajami własności, stosunkami zachodzącymi między polityką a ekonomią. Problem spotkania myśli społecznej Kościoła katolickiego z liberalizmem wydaje się szczególnie znaczący również w kontekście polskich dyskusji o tworzącym się ładzie, jego teoretycznych podstawach i instytucjach, projekcie realizacji indywidualnej wolności oraz wyższości i niższości wartości w dzisiejszym, pluralistycznym uniwersum. Problem ten ma olbrzymie znaczenie nie tylko intelektualne, ale przede wszystkim praktyczne, objawiające się na poziomie życia politycznego, ekonomicznego i kulturowego. Jednak od wielu dziesięcioleci polskie studia nad tym zagadnieniem są uwikłane w doraźne konflikty o charakterze światopoglądowym i politycznym, natomiast brakuje rozumiejącej i obiektywnej refleksji teoretycznej na ten temat. Właściwie nie ma publikacji próbujących zrozumieć liberalizm i ocenić zasadność stawianych mu zarzutów. Ogrom literatury poświęcony temu problemowi najczęściej zawiera prace już na wstępie wychodzące z pozycji apologetycznie marksistowskich czy katolickich. Utożsamia się w nich credo liberalizmu nie z filozofią polityki, lecz z teorią ekonomii prokapitalistycznej, co nie tylko zakłamuje istotę liberalizmu, lecz także zawęża katalog wypowiedzi Kościoła na jego temat, rozpoczynając je od encykliki Rerum novarum (1891) Leona XIII. Aby sprawę wyjaśnić w niniejszej książce, analiza jest umieszczona w szerszym kontekście filozoficznym i historycznym, czyli „ma wgląd”, z jednej strony w liberalizm, z drugiej – w dokumenty Kościoła, w których on po raz pierwszy zabrał głos w sprawie liberalizmu. Rozważania zawarte w niniejszej pracy podzielone są na wstęp, cztery rozdziały i zakończenie. We wstępie prezentuję podłoże teoretyczne i założenia metodologiczne rozprawy, przestrzegając zasad refleksji i analizy filozoficznej. Rozdziały przedstawiają ewolucję stosunku do liberalizmu w społecznej nauce Kościoła rzymskokatolickiego, od czasów Piusa VI do Jana Pawła II, z uwzględnieniem ważniejszych momentów rozwoju myśli liberalnej (John Locke, John Stuart Mill, John Rawls). W omawianym okresie wyróżniam cztery etapy katolickiego odniesienia do liberalizmu: pierwszy – wrogości i potępienia (od Piusa VI do Piusa IX), drugi – krytyki, ale zarazem tolerowania (od Leona XIII do Piusa XII), trzeci – krytyki, choć i ograniczonej zgody (od Jan XXIII do Pawła VI) i czwarty – powszechnie oceniany jako przełom w katolickiej percepcji liberalizmu (pontyfikat Jana Pawła II). Całość rozważań zamknie zakończenie, którego treścią jest próba odpowiedzi na pytania: czy katolickie zarzuty pod adresem liberalizmu są trafne czy też nie? Czy liberalizm okazał się filozofią otwartą na krytykę, zdolną do modyfikacji pod wpływem ujawniania słabych stron teorii lub praktyk liberalnych? Czy wartości katolickie mogą wzbogacić liberalny porządek polityczny? Czy też katolickie normy moralno-religijne, wprowadzone w obręb obowiązków politycznych, zagrażają fundamentom ustroju liberalnego? Czy zarówno wobec ewolucji katolicyzmu, jak i liberalizmu katolicyzm odnalazł się w pluralistycznej harmonii liberalnej demokracji? (shrink)

The first major piece of unpublished work by Leo Strauss to appear in more than thirty years, "Leo Strauss On Plato's "Symposium"" offers the public the unprecedented experience of encountering this renowned scholar as his students did.

Presents the early published writings of the distinguished political philosopher Leo Strauss, available here for the first time in English. “Zank places at the reader’s disposal the young Strauss’s passionate advocacy of political Zionism and his early confrontations with Spinoza, consideration of whom helped lead Strauss to formulate his teaching on ‘the quarrel between the ancients and the moderns.’” — National Review.

Leo Strauss's essays and lectures on Maimonides -- Point of departure: why study medieval thinkers? -- How to study medieval philosophy (1944) -- On Maimonides -- Spinoza's critique of Maimonides (1930) -- Cohen and Maimonides (1931) -- The philosophic foundation of the law: Maimonides' doctrine of prophecy and its sources.

Leo Strauss's introductions to ten writings of Moses Mendelssohn -- Preliminary remark by Alexander Altmann -- Introduction to Pope a metaphysician! -- Introduction to "Epistle to Mr. Lessing in Leipzig" -- Introduction to Commentary on Moses Maimonides' "Logical terms" -- Introduction to Treatise on evidence in metaphysical sciences -- Introduction to Phädon -- Introduction to Treatise on the incorporeality of the human soul -- Introduction to "On a handwritten essay of Mr. de Luc's" -- Introduction to The soul -- Introduction (...) to Morning hours and to the friends of Lessing -- Introduction to God's cause, or providence vindicated. (shrink)

The Leo Strauss transcript project -- Editor's introduction: Strauss, Nietzsche, and the history of political philosophy -- Editorial headnote -- Introduction: Nietzsche's philosophy, existentialism, and the problem of our age -- Restoring nature as ethical principle: Zarathustra, prologue -- The creative self: Zarathustra, part 1, 1-8 -- The true individual as the highest goal: Zarathustra, part 1, 9-15 -- Postulated nature and final truth: Zarathustra, part 1, 16-22 -- Truth, interpretation, and intelligibility: Zarathustra, part 2, 1-12 -- Will to power (...) and self-overcoming: Zarathustra, part 2, 15-20 -- Summary and review: fusing Plato and the creative self -- Greek philosophy and the Bible; nature and history: Zarathustra, part 2, 20-22 -- Eternal recurrence: Zarathustra, part 2, 21; part 3, 1-13 -- Survey: Nietzsche and political philosophy -- The goodness of the whole, Socratic and Heideggerian critiques: Zarathustra, part 4-12 -- Creative contemplation: Zarathustra, part 3, 13 -- Restoring the sacred and the final question: Zarathustra, part 4. (shrink)

As fábulas de Fedro são surpreendentemente instigantes, ainda na atualidade, porque tratam de temas universais, focalizando questões que envolvem o próprio homem como um ser social. A análise de três fábulas fedrianas - Ouis, canis et lupus; Leo senex, aper, taurus et asinus; Vulpes et ciconia, mostrará de que modo o fabulista se serve das palavras para difundir ideias e defender princípios morais por meio de discursos que transmitem muito mais do que se depreende numa simples e desatenta leitura.

A transcript of Leo Strauss’s key seminars on Plato’s Protagoras. This book offers a transcript of Strauss’s seminar on Plato’s Protagoras taught at the University of Chicago in the spring quarter of 1965, edited and introduced by renowned scholar Robert C. Bartlett. These lectures have several important features. Unlike his published writings, they are less dense and more conversational. Additionally, while Strauss regarded himself as a Platonist and published some work on Plato, he published little on individual dialogues. In these (...) lectures Strauss treats many of the great Platonic and Straussian themes: the difference between the Socratic political science or art and the Sophistic political science or art of Protagoras; the character and teachability of virtue, its relation to knowledge, and the relations among the virtues, courage, justice, moderation, and wisdom; the good and the pleasant; frankness and concealment; the role of myth; and the relation between freedom of thought and freedom of speech. In these lectures, Strauss examines Protagoras and the sophists, providing a detailed discussion of Protagoras as it relates to Plato’s other dialogues and the work of modern thinkers. This book should be of special interest to students both of Plato and of Strauss. (shrink)

Kafka's work has exercised immense influence on cinema and his reflections on diminished human agency in modernity and the dominance of oppressive institutions that perpetuate individual or social alienation and political repression have been the subject of debates by philosophers such as Theodor Adorno, Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Félix Guattari, and Alexander Kluge. Informed by a world-systems approach and taking a cue from Jorge Luis Borges’ point that Kafka has modified our conception of the future, and André Bazin's suggestion that (...) literary concepts, characters and styles can exceed “novels from which they emanate”, I understand the Kafkaesque as an elastic term that can refer to diverse films that might share thematic preoccupations, but also aesthetic and formal differences. In this article, I explore the politics of humour in Kafkaesque cinema with reference to the following films: The Overcoat ( Шинель, 1926, Gregor Koznitzev and Leo Trauberg), The Shop on Main Street ( Obchod na korze, 1965, Ján Kadár), and Death of a Bureaucrat ( La muerte de un burócrata, 1966, Tomás Gutiérrez Alea). I draw attention to the dialectics of humour and the connection between the Kafkaesque and slapstick so as to show how humour is deployed as a means of political critique. (shrink)

In the winter of 1965, Leo Strauss taught a seminar on Hegel at the University of Chicago. While Strauss neither considered himself a Hegelian nor wrote about Hegel at any length, his writings contain intriguing references to the philosopher, particularly in connection with his studies of Hobbes, in his debate in On Tyranny with Alexandre Kojève; and in his account of the “three waves” of modern political philosophy. Leo Strauss on Hegel reconstructs Strauss’s seminar on Hegel, supplemented by passages from (...) an earlier version of the seminar from which only fragments of a transcript remain. Strauss focused his seminar on the lectures collected in The Philosophy of History, which he considered more accessible than Hegel’s written works. In his own lectures on Hegel, Strauss continues his project of demonstrating how modern philosophers related to ancient thought and explores the development and weaknesses of modern political theory. Strauss is especially concerned with the relationship in Hegel between empirical history and his philosophy of history, and he argues for the primacy of religion in Hegel’s understanding of history and society. In addition to a relatively complete transcript, Leo Strauss on Hegel also includes annotations, which bring context and clarity to the text. (shrink)

São várias as críticas que Leo Strauss e os seus discípulos dirigem contra São Tomás, sujo ensinamento jusnaturalista abertamente desconsideram. Acusam-no de conceber o direito natural em termos maximanente universalistas, com o resultado de que todos os códigos de leis que se pretendam justos terão de convergir no seu desenho fundamental, o que nitidamente incomoda os straussianos. Partindo dessa crítica, o presente texto analisa qual a relação estabelecida na Suma teológica entre o direito natural e o ius gentium, esse corpo (...) básico de institutos jurídicos tido precisamente por comum aos vários povos. (shrink)

Maquiavel é geralmente considerado um precursor, senão mesmo o criador, da ciência política. Tal interpretação vê na obra do Florentino uma sistematização da racionalidade intrínseca à ação humana. Com tonalidades distintas, podemos vê-la em autores tão diferentes como Hegel, Meinecke ou Leo Strauss, que atribuem a Maquiavel a intuição do estado como princípio subjacente à autonomia do político e ao realismo. Estará, no entanto, esse princípio realmente presente na obra de Maquiavel? O presente texto questiona semelhante hipótese, sustentando, ao invés, (...) que o Florentino pertence a um universo de pensamento onde o moderno conceito de estado se encontra ausente. Pelo contrário, a mistura de razão e desrazão, que é inerente à ação política, mas que o postulado fundador da ciência política dos modernos – o mito do estado, como lhe chama Cassirer – virá ocultar, ainda se encontra a descoberto. (shrink)

The topic of the study is an integral part of a comprehensive scientific program called "History of Religions in Ukraine", which is developed and implemented by the Department of Religious Studies of the Institute of Philosophy of the NAS of Ukraine. The solution to this problem was initiated in the popular scientific research of Kolodny AM. "RUNVira and in the dissertation Khmil T." The Problem of Spirituality in the Ethical-Religious Doctrine of Leo Silenko. " - RUNRelief that is achieved by (...) setting and solving such tasks: introduction, study of the origins and essence of the doctrine and conclusions. (shrink)

O artigo procura apresentar três interpretações contemporâneas da filosofia político de John Locke. A saber, Leo Strauss, C. B. Macpherson e James Tully. A partir desses três hermeneutas se problematiza a noção de sujeito liberal em Locke e como ele se apresenta na leitura daqueles autores e no próprio texto do filósofo.

Celebrando o papel de Newton da Costa na história da paraconsistência, este trabalho examina o uso e abuso da deliberada auto-contradição. Iniciado por Parmênides, desenvolvido por Platão, e continuado por Cícero, uma antiga tradição filosófica usava deliberadamente discursos paraconsistentes para revelar a verdade. Nos tempos modernos, o decisionismo tem usado uma deliberada auto-contradição contra a revelação Judaico-Cristã. DOI:10.5007/1808-1711.2010v14n1p1.

Libertarians believe certain things about rights and responsibilities, about when one person is to be held responsible for invading the rights of another. Libertarians also believe certain things about consent, about when someone should be held to a contract he has entered into. What they don't realize is that the first set of beliefs doesn't mix well with the second set of beliefs—that their intuitions about rights and responsibilities quite simply don't square with their intuitions about consent. Or so I (...) shall be trying to show in this essay. (shrink)

This book brings together never-before published contributions of leading scholars in Greek and Medieval thought. The list of thinkers examined includes Plato, Aristotle, Plotinus, Pseudo-Dionysius, Gregory of Nyssa, Anselm, Albert the Great, Thomas Aquinas, Henry of Harclay, William of Auvergne, Paulus Soncinas and William of Alnwick.