Lógica formal, transcendental e especulativa

Revista Filosófica de Coimbra 26 (52):311-338 (2020)
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Abstract

Este artigo visa esclarecer a relação entre a lógica formal e a lógica especulativa. Esta relação é tal que entre os dois tipos de lógica há um desenvolvimento interno na direção de uma única noção, ou seja, a de forma lógica. Tomarei como ponto de partida a análise da lógica de Wolff e mostrarei que esta é já uma lógica que vai além do sentido meramente formalista dessa disciplina, na medida em que está já voltada para a objetividade. Na viragem transcendental kantiana há, por sua vez, uma tentativa de passar das determinações conceituais abstratas para o desenvolvimento de determinações orientadas para os objetos de conhecimento e, assim, para o conteúdo do próprio conhecimento. Finalmente, o projeto lógico hegeliano é tal que não implica a saída das malhas da rede conceitual da lógica formal e transcendental, mas a investigação dessas malhas de modo a delinear a estrutura interna de cada um dos nós da rede. Mais especificamente, Hegel pretende desenvolver uma noção de forma lógica que não mais é limitada e dependente de um conteúdo externo a ela, porque é uma forma absoluta, ou seja, uma forma capaz de gerar o seu próprio conteúdo através do desenvolvimento da sua dialética imanente.

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