Abstract
Este trabalho tem como objetivo apresentar o conceito de Egoísmo de Schopenhauer elaborado na obra “O mundo como Vontade e como Representação”, ligando-o à defesa da necessidade da instituição de um Estado Civil como é realizado por Hobbes no Leviatã. De onde se parte do pressuposto que egoísmo seria o ponto de partida das ações dos indivíduos, o que em um Estado de Natureza, sem um poder comum a todos, levaria os homens a uma situação de “guerra de todos contra todos”, por isso a necessidade da instituição do Estado Civil. Por meio dos conceitos expostos por Schopenhauer e Hobbes em suas obras, será feita uma análise de até que ponto se pode levar essa afirmação como verdadeira, assim como ligar os pontos em comum das duas teorias acerca das ações morais dos homens, sem deixar de lado as diferenças conceituais e práticas das teorias de Hobbes e Schopenhauer.