Abstract
Analisam-se diversos aspectos do tempo nos poemas homéricos como sejam o seu uso na narrativa ou a importância da imortalidade. Em ambos os poemas estão patentes confusões entre a época do poeta e a da narrativa, o que se nota através de comparações, mas também por misturas de materiais, ou de costumes. Do mesmo modo, a narrativa não se reduz a uma única época. Seja por uma questão de economia da narrativa, como sucede na Odisseia, seja para explicar, ou justificar, aspectos relacionados com a narrativa, as alusões ao passado são uma constante. Assim sendo, pode-se dizer que os poemas homéricos levantam questões como passado e presente, mortalidade e imortalidade.