Abstract
A partir de uma perspectiva decolonial pretendo mostrar, por um lado, que o tratamento habitual das fronteiras ignora a génese colonial do sistema-mundo moderno e não distingue entre duas lógicas, duas formas jurídicas, duas políticas de delimitação e demarcação de fronteiras, que se podem observar com grande precisão no cenário escolhido para esta análise. Por outro lado, tentarei questionar as visões evolucionistas do território e as fronteiras que pensam a pós-modernidade a partir do centro do sistema-mundo.