Abstract

O presente texto visa refletir sobre a importância da Subjetividade naconstrução da Ética em Emmanuel Lévinas. Para tanto, Lévinas mergulhana difícil tarefa de expor a trajetória de uma subjetividade que nasce,primeiramente, como corpo para depois constituir-se como consciência.A Subjetividade é descrita como Maternal, Dizer impronunciável, ou seja,a Subjetividade é tecida pela alteridade, descentrando-se de si mesma,rompendo com o círculo da identidade. O Dizer inspira o sujeito a responderao Outro, sua posição é assim deposição de si. O Feminino atravessa aprópria Subjetividade constituindo o sentido mesmo do humano. Mas atrajetória deste pensar é permeada por críticas por parte de feministas quebuscam questionar o quanto a apologia ao Feminino não trouxe nenhumamodificação a realidade concreta das mulheres.This paper aims at reflecting upon the importance of Subjectivity in theconstruction of the Ethics of Emmanuel Lévinas. In order to do that, Lévinasplunges into the arduous task of exposing the trajectory of a Subjectivitythat has its birth, firstly, as a body to then constitute itself as a consciousness.Subjectivity is described as Maternal, an unpronounceable Saying, whichmeans to say that Subjectivity is fabricated by alterity, descentering itself,breaking through with the circle of identity. The Saying inspires the subjectto respond to the Other, its position is a deposition of oneself. The Femininecrosses Subjectivity constituting the sense of the human. However, the trajectory of this line of thinking is permeated by criticism on the part of thefeminists, which question whether the apology to the Feminine has notbrought any modification to the concrete reality of women