Abstract
A ideia de uma crise do rádio consolidou-se no imaginário coletivo nas últimas décadas, a despeito de não haver ancoragem na realidade. Se muitas rádios tradicionais AM e FM saem do ar, vendidas a igrejas eletrônicas ou novos grupos empresariais, multiplica-se a oferta de conteúdos no contexto de um rádio expandido, que transborda para novas plataformas e é consumido nos mais diversos dispositivos. O rádio vai bem, obrigado, embora algumas emissoras de rádio em ondas hertzianas estejam mal das pernas, lamentando-se da concorrência com serviços on-line e da erosão dos habituais índices de audiência, antes medidos em centenas de milhares de ouvintes por minuto.