Abstract
Este artigo analisa a poética da obra Tempo de Espalhar Pedras, de Estevão Azevedo, lendo nela estruturas de violência colonial presentes em práticas sociais brasileiras. A partir de uma reflexão sobre os arquivos cognitivos tocados pela narrativa, um exercício de diálogo com obras de diferentes genealogias da literatura brasileira do século XX é proposto, em especial com o que se passou a chamar de romance regionalista. Por fim, possíveis vertentes da obra de Azevedo surgem, num passeio por eixos temáticos dohorizonte literário contemporâneo nacional. Palavras-chave: Literatura brasileira. Estudos culturais. Estudos brasileiros.