Abstract
O presente artigo faz uma análise sobre a configuração da Política Social no cenário sócio-histórico da América Latina, sob a perspectiva da economia dependente na dinâmica do capitalismo mundial, e seu desenrolar a partir da crise de 1970 até os anos 1990, quando atribui à focalização na pobreza as suas formulações basilares como resposta ao aumento do desemprego e da população pobre do continente, consequência dos impactos causados pela globalização e pelas transformações societárias do capitalismo contemporâneo. Esta proposta parte da totalidade das relações sociais de produção capitalista, analisadas à luz da teoria social crítica marxista, apropriando-se das teorias genuínas da América Latina para um conhecimento aprofundado sobre a organização desta realidade.