Cognitio 19 (1):35-55 (
2018)
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Abstract
Ainda que a estética de John Dewey tenha sido assunto de uma grande quantidade de estudos conduzidos através de abordagens muito diferentes há uma ausência de contribuições capazes de reconhecer vínculos entre a estética de Dewey e a história da arte. Neste artigo, analisamos três obras de arte da Antiguidade tardia, principalmente, seguindo os conceitos-chave de Dewey de análise formal e desvio, para reconstruir a experiência estética do autor, o observador e o patrono de cada obra de arte. Nosso propósito é duplo. Primeiro, queremos demonstrar que uma abordagem baseada na teoria de Dewey é frutífera quando se estuda obras de arte antigas. Segundo, queremos demonstrar que uma interpretação pragmatista da arte antiga tardia é mais frutífera e menos reducionista do que as tradicionais.