Racionalidade retórica e argumentativa
Abstract
Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} O fracasso de uma concepçáo de racionalidade do tipo demonstrativa em lidar com problemas mais concretos e cotidianos, questões éticas e políticas, desconsiderando características de um auditório específico a quem sáo dirigidos os discursos, suscitou, recentemente, o reaparecimento de um tipo de concepçáo de racionalidade que traduz bem aquele processo que outrora Granger intitulou de metamorfoses da razáo; o resultado é um maior espaço dado à argumentaçáo, o que apenas ratifica o que Perelman e outros autores contemporâneos passaram a chamar de reabilitaçáo da retórica. O presente artigo visa acompanhar esta relegitimaçáo da antiga arte da persuasáo, até bem pouco tempo esquecida das preocupações dos filósofos, e como esta mesma retomada se configura num verdadeiro resgate da racionalidade retórica e argumentativa