A quaestio mihi facto sum de Agostinho e as decorrentes considerações sobre identidade em Hannah Arendt

Revista de Teologia 8 (14):94-104 (2014)
  Copy   BIBTEX

Abstract

O trabalho proposto objetiva investigar alguns pontos referentes à narração e à interioridade nas Confissões de Agostinho à luz das considerações sobre a identidade em Hannah Arendt. Ao descobrir a vida interior individual, é possível dizer que Agostinho tenha sido o fundador do romance autobiográfico. É de se notar que a “questão que me tornei para mim mesmo”, retirada das Confissões, esse tipo de rememoração e autorreflexão religiosa, parece insolúvel tanto em seu sentido psicológico individual como em seu sentido filosófico geral, segundo Arendt. Isto porque é pouco provável que nós possamos conhecer nossa essência assim como conhecemos as coisas naturais que nos rodeiam. Neste sentido, para a autora, apenas no discurso e na ação os homens revelam ativamente suas identidades pessoais únicas, mostram quem são, à diferença da alteridade que partilhamos com tudo que vive. No entanto, essa qualidade reveladora quase nunca pode ser alcançada como um propósito deliberado. Nesse sentido o quem aparece claramente apenas para os outros, enquanto permanece oculto para a própria pessoa. Assim, somente quando as pessoas estão com as outras, mediadas pela ação e pelo discurso, é que a qualidade de revelação dos indivíduos acontece

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 93,296

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2014-12-18

Downloads
3 (#1,729,579)

6 months
29 (#110,451)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references