Abstract
O Equador sobressai na América Latina pela intensidade do indigenismo. A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador e o Movimento de Unidade Plurinacional Pachakutik – Novo País são pilares desse destaque. Concebido como história do tempo presente, o artigo examina a trajetória desse indigenismo, discutindo alguns dos seus principais resultados, como a inclusão da referência à plurinacionalidade e interculturalidade do Estado e da sociedade na Constituição do país. Utilizando fontes orais, com testemunhos vivos, o estudo ocupa-se de uma história em construção e em devir, e mostra que esse indigenismo enfrenta desafios que clamam por equacionamento.