Abstract
Esse artigo analisa a apropriação e a influência do conceito Māyā na filosofia de Schopenhauer durante o período de gênese de sua filosofia. Diferente das análises meramente comparativas, nosso foco é apresentar uma pesquisa histórico-filosófica a partir dos Manuscritos Juvenis e d’O Mundo como Vontade e como Representação, assim como, delimitar a “Índia schopenhaueriana” a partir das obras consultadas pelo filósofo durante o referido período: Oupnek’hat, Asiatisches Magazin, Mythologie des Indous e Asiatick Researches. Nosso objetivo é demonstrar, cronologicamente, como Schopenhauer se apropriou do conceito Māyā, utilizando-o com sentidos e formas diferentes até consolidar o seu uso com a ideia de ilusão e influenciar sua teoria da Representação.