Abstract
Este artigo tem como finalidade analisar aspectos teóricos comuns entre o historiador inglês Edward Palmer Thompson e o educador brasileiro Paulo Freire, como a crítica ao idealismo marxista desvinculado da experiência cultural dos sujeitos e a consequente negação de seu papel na história. Não há a pretensão de incluir os dois autores em um mesmo campo teórico, um marxismo, mas destacar que a cultura - enquanto modos de vida e experiência em Thompson – e como leitura de mundo em Freire, se constitui como fundamento da historiografia social e da educação popular humanizadora. Desta forma, o marxismo e a educação são vistos de baixo.