Foucault, O Sobrinho de Rameau e a parrhesía: da verdade da loucura à loucura da verdade

Revista de Filosofia Aurora 24 (34):313 (2012)
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Abstract

Em seus últimos cursos no Collège de France, Foucault dedica uma atenção especial ao conceito de parrhesía. Trata-se de uma experiência viva na cultura greco-romana, que ele analisa em meios às técnicas de produção dos modos de subjetivação. No ensaio de si, como forma de cuidado de si, os antigos submetiam a vida à prova por meio do exercício corajoso da verdade. A parrhesía é, pois, o dizer-verdadeiro que faz da vida um campo de experimentação. No contexto dessas análises, Foucault não cessa de se referir às suas obras anteriores e de situá-las a partir dos problemas que se ocupa na presente ocasião. É assim que inscreve seus outros trabalhos na temática da subjetividade e da verdade. Acompanhando esta releitura, arrisco aqui uma aproximação, bastante pontual, entre a noção de parrhesía e o livro O Sobrinho de Rameau, de Denis Diderot, a partir da abordagem deste texto feita por Foucault em História da loucura.

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