O ressentimento bate à porta: masculinidades e violência em um hospital de trauma

Hybris, Revista de Filosofí­A 12:45-74 (2021)
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Abstract

Nesta pesquisa etnográfica, analisamos a intersecção entre práticas de saúde e de segurança pública dirigida aos homens vítimas de conflitos violentos em dois hospitais de trauma no município de Porto Alegre/Brasil. Parte do campo consistiu em acompanhar as narrativas e as interações entre masculinidades criminalizadas e profissionais da segurança pública. Os operadores conceituais centrais são inspirados nos estudos sobre o dispositivo de segurança, Economia moral e no campo das masculinidades e violência. Para homens marcados como sendo do crime, o sofrimento produzido pelo trauma vivido não é apenas invisibilizado; ele é tomado como sinal de periculosidade. Essa dinâmica rege as relações entre masculinidades envolvidas em conflitos violentos e produz o ressentimento como afeto central.

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